sexta-feira, 29 de junho de 2012

COLTON FORD

Depois de começar como músico e, mais tarde, trabalhar como modelo erótico e ator pornô, o Colton Ford chegou à carreira de ator convencional.
Em 2004, ele teve um pequeno personagem no filme de terror HellBent.
Bom, eu não vi esse filme. Mas, pelas informações que eu encontrei nos sites que mencionam HellBent, ele segue o estilo slasher: um maníaco vai perseguindo e matando um grupo de jovens do início ao fim do filme, sendo esse grupo de jovens formado por um bonzinho, um brigão, um tarado, um chato e tal.
A diferença básica entre esse filme e outros do gênero é que todos os personagens principais aqui são gays. Então, ele é mencionado por vários sites como o 1º slasher gay da História do Cinema... Bom, talvez seja. Mas é bom lembrar que não é o 1º slasher a ter um personagem gay. Esse foi Rituals, em 1977.
Outro trabalho do Colton na área do terror foi o seriado The Lair, que foi ao ar entre 2007 e 2009.
Na história, The Lair é o nome de um clube gay. Mas o que chama a atenção de um jornalista local é que todos os rapazes que frequentam o clube aparecem mortos e sem sangue nenhum no corpo. Até que as investigações do repórter acabam revelando que os donos do clube são vampiros.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Colton:


E clique aí do lado em ‘slashers’ pra ver um post sobre Rituals.
Até a próxima!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

LION-MAN (as 3 versões)

título original: Kaiketsu Raion Maru
título brasileiro: Lion-Man
ano de lançamento: 1972
país: Japão
elenco principal: Akiko Kujo, Norihiko Umechi, Ushio Tetsuya
direção: Koichi Ishiguro
roteiro: Koji Bessho e Tomio Sagisu








título original: Fun Raion Maru
título brasileiro: Lion-Man / O Poderoso Lion-Man
ano de lançamento: 1973
país: Japão
elenco principal: Ryoko Miyano, Tsunehiro Arai, Ushio Tetsuya
direção: Hiroyoshi Tezeni, Kanji Otsuka, Koichi Ishiguro e Yoshitaka Matsumoto
roteiro: Haruya Yamazaki, Kazuo Takagiwa, Koji Bessho, Shigeru Shinohara, Tomio Sagisu e Toshiaki Matsushima


título original: Raion Man Ji
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2006
país: Japão
elenco principal: Kazuki Namioka, Renji Ishibashi, Yasuomi Ohta
direção: Hiroyoshi Tezeni, Hitoshi One, Kanji Otsuka, Koichi Ishiguro e Yoshitaka Matsumoto
roteiro: Haruya Yamazaki, Hitoshi One, Kazuo Takagiwa, Koji Bessho, Shigeru Shinohara, Tomio Sagisu e Toshiaki Matsushima

Heróis de tamanho humano eram algo inusitado no Japão no final dos anos 60 e início dos 70. Naquela época, a TV Japonesa era povoada por heróis gigantes, como o Ultraman. E esse era o padrão usado pelas produtoras nipônicas quando criavam novos super-heróis.
Em 1971, o sucesso de Spectreman mostrou às produtoras que heróis de tamanho humano também agradavam ao público infanto-juvenil do Japão. E isso resultou na criação de vários e vários heróis japoneses com menos de 2 metros de altura a partir dali.
Um dos primeiros foi o Lion-Man, um homem-leão do século XVI que protagonizou o seriado Kaiketsu Raion Maru, lançado em 1972.
Enquanto lutava contra o demônio Gosan, que no Brasil teria o nome mudado pra Satan Goss e depois pra Diabo Gozo (os nomes brasucas do personagem eram esses mesmos: não escrevi errado, não!), o herói ganhou a simpatia do público japonês. E devido ao sucesso do seriado, a P-Productions lançou um remake dele no ano seguinte. Se chama Fun Raion Maru.
Apesar de se passar aparentemente na mesma época e de ter o mesmo ator (o Ushio Tetsuya) interpretando o herói principal, esse remake não repetiu o sucesso do original. Aliás, teve até uma queda de audiência.
No Brasil, os 2 seriados receberam o título de Lion-Man, embora o 2º, eventualmente, tenha sido anunciado como O Poderoso Lion-Man (e vejam só: o Brasil foi o único país além do próprio Japão onde o 2º seriado foi exibido!).
Bom, os 2 seriados vão agradar mais a quem busca produções de aventura, é claro. Mas pra assistir isso, você tem que levar em conta que foram seriados produzidos há 40 anos atrás, com os efeitos especiais que existiam naquela época. Então, se você quer ver uma produção com efeitos especiais de última geração, já posso adiantar que não vai gostar deles.
Em 2006, foi lançado o 2º remake do seriado, chamado Raion Man Ji que se passa em 2011 e num gueto do centro de Tokyo. E é voltado pra um público mais adulto.
Esse nunca deu as caras na TV Brasileira... Mas será que agradaria?
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre as 3 versões do seriado:


E pra ver posts sobre Ultraman e Spectreman, pode clicar aí do lado em ‘seriados’.
Até a próxima!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

DANIEL RADCLIFFE

Ainda hoje, se alguém chegar em qualquer lugar e disser o nome Daniel Radcliffe, isso remete quem ouvir esse nome diretamente à série cinematográfica inglesa Harry Potter, na qual esse jovem ator interpretou o personagem-título.
O jovem e heróico mago (que a mídia brasileira insiste em chamar de “bruxinho”), apresentado ao público num filme de 2001 e depois mostrado de novo nas 7 continuações que esse filme rendeu, transformou o Daniel num dos atores mais famosos (e mais ricos) do Mundo no início do século XXI.
Mas se vê que o público dele foi mudando de idade conforme ele foi crescendo, até devido à mudança do público-alvo dos filmes da série: o 1º filme em que o Harry Potter aparece é obviamente um infantil, enquanto o 2º já é menos, o 3º é menos ainda e por aí vai.
Então, o Daniel começou como um ídolo infantil, depois virou um ídolo adolescente e, em 2007, se voltou definitivamente pra um público mais adulto, aparecendo totalmente nu na peça de teatro Equus.
A situação causou polêmica, pois não era apenas um ex-ídolo infantil que se mostrava pelado em público, mas também um menor (faltavam 5 meses pra ele fazer 18 anos quando ele fez esse trabalho).
De qualquer forma, parece ter sido ali que caiu a ficha do público de que o Daniel não é mais criança. E agora em 2012, com a série Harry Potter encerrada desde o ano passado, ele se voltou mesmo pro público adulto, estrelando o filme de terror anglo-sueco-canadense A Mulher de Preto.
Acho que não restam mais dúvidas de que o garoto cresceu, né?
Clique aqui pra ver mais informações sobre o Daniel:


Até a próxima!

domingo, 17 de junho de 2012

BEN STILLER

Enquanto segue em frente nas suas carreiras de ator, diretor, dublador e roteirista, o Ben Stiller tem se dedicado basicamente à comédia. Até por uma certa influência do pai, o ator Jerry Stiller (que é um dos principais humoristas judeus dos Estados Unidos).
Mas em meio a todos esses personagens cômicos, o Ben também já passou por uma comédia de terror em 1991. Se trata de Highway to Hell, inédito no Brasil.
Bom, ainda não vi esse filme. Mas, pelas informações que encontrei aí pela rede, ele interpreta aqui 2 personagens: um cozinheiro do Inferno chamado Pluto e o espírito do huno Átila.
Mas os 2 são mais figurações. A história gira mesmo em torno dos personagens do Chad Lowe e da Kristy Swanson.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Ben:


Até a próxima!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

OS SMURFS

títulos originais: Smurfs / Smurfs’ Adventures / The Smurfs
título brasileiro: Os Smurfs
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera

Qual é a diferença entre duende e gnomo?

Bom, sem querer discutir com quem acredita ou não acredita nisso, se fizermos essa pergunta a esotéricos, vamos ouvir as mais diferentes respostas, já que eles mesmos discordam bastante em relação a esse assunto.
Mas e quando entra nessa discussão a palavra ‘smurf’? Bom, aí é fácil:
Os smurfs são uma raça de duendes azuis inspirados nos schtroumpfs, personagens criados pelo desenhista belga Peyo.
O 1º desenho animado sobre os schtroumpfs foi Les Aventures des Schtroumpfs (1965). Mas os smurfs mesmo (vistos como uma nova versão dos schtroumpfs) foram apresentados ao público pela 1ª vez num desenho animado de 1976. E aí eles chamaram a atenção da Hanna-Barbera, que comprou os direitos autorais sobre os personagens, lançando em 1981 o seriado Os Smurfs.
O seriado chegou a ser anunciado nos Estados Unidos com 3 títulos diferentes (Smurfs, Smurfs’ Adventures e The Smurfs). E segue o estilo ‘aventura misturada com comédia’.
Nessa versão, o local e a época em que os smurfs vivem nunca ficam muito claros. Mas a história se passa basicamente numa floresta (aparentemente na França ou nas proximidades da França) no início da Idade Média. E lá, eles enfrentam uma série de bandidos, magos, monstros e assombrações. Ou simplesmente se metem em confusões pessoais uns com os outros que acabam resultando em pequenas aventuras.
São poucos os smurfs que são personagens fixos e vários aparecem em 1 único capítulo. Mas o que podemos destacar é o Papai Smurf, que é o líder da aldeia onde eles vivem.
O vilão principal, chamado Gargamel, é um mago perverso, mas que só tem conhecimentos muito rudimentares sobre magia. E assim, são raras as vezes em que ele cria problemas realmente sérios pros smurfs.
Dando uma olhada pela Internet, a gente vê que o seriado inspirou vários filmes amadores com atores de carne e osso. Mas versões oficiais desse tipo foram só 2: uma convencional (2011) e uma pornô (2012).
Clique aqui pra ver mais informações sobre o seriado:


Até a próxima!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

POLTERGEIST / O FENÔMENO

título original: Poltergeist
títulos brasileiros: Poltergeist / O Fenômeno
ano de lançamento: 1982
país: Estados Unidos
elenco principal: Heather O’Rourke, Oliver Robins, Zelda Rubistein
direção: Tobe Hooper
roteiro: Mark Victor, Michael Grais e Steven Spielberg

Como eu já mencionei no post que fiz sobre Antropophagus (1980), a propaganda boca a boca muitas vezes distorce a realidade de muitos filmes. E Poltergeist foi uma produção que sofreu muito ‘disse me disse’.
Acredito que não seja novidade pra quase ninguém que esse filme, lançado em 1982, rendeu 2 continuações (1986 e 1988). E no caso dos 3 filmes, houve a morte de pelo menos 1 ator durante ou depois das gravações: a atriz Dominique Dunne (a heroína Dana do 1º filme) foi assassinada em 1982, o ator Julian Beck (o vilão Henry Kane do 2º filme) foi vitimado por um câncer de estômago em 1985, o ator Will Sampson (o herói Taylor do 2º filme) morreu devido a complicações causadas por uma cirurgia mal sucedida em 1987 e a atriz Heather O’Rourke (a heroína principal Carol Anne) morreu durante uma cirurgia de emergência no intestino em 1988.
Somando isso ao fato de termos aqui uma história de terror, não demorou a surgir a lenda de que o roteiro tava amaldiçoado, não demoraram a surgir boatos de que muitos outros atores além desses tinham morrido de forma estranha durante as gravações...
Enfim, pra muita gente, Poltergeist é mais famoso pelas lendas que ele gerou do que pela história em si.
É interessante lembrar que o filme de 1982 é na verdade uma sátira de terror, e não um filme de terror cascudo (a última cena, em que o pai bota a televisão pra fora de casa, é inegavelmente uma cena pra rir, né?). Por sinal, nenhum personagem morre no 1º filme. Com exceção de um canário, que morre de morte natural.rs
Então, se nem é uma coisa voltada pro ‘mal’, vamos dizer assim, por que a história estaria amaldiçoada?
Além disso, vamos lembrar que morreram 4 pessoas relacionadas com Poltergeist ao longo de 6 anos (entre 1982 e 1988), não foi nem no mesmo ano. E dê uma pesquisada na história de vários outros filmes que você vai ver também pessoas relacionadas a eles que morreram nos anos seguintes.
Acho que, se o filme falasse sobre qualquer outro assunto que não fosse sobrenatural, nem teriam surgido essas lendas.
Bom, lançado no Brasil com o título original, mas eventualmente anunciado na televisão com o título de O Fenômeno, esse não é um filme propriamente de muita ação. Mas não deixa de prender a atenção do público com um roteiro interessante, escrito pelo grande Steven Spielberg (que foi também o produtor), em parceria com o Mark Victor e o Michael Grais.
É considerado um dos grandes clássicos do Cinema Fantástico.
Clique aqui pra ver mais informações sobre Poltergeist e suas 2 continuações:


E clique aí do lado em ‘slashers’ pra ver o post sobre Antropophagus.
Até a próxima!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

MADMAN

título original: Madman
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1982
país: Estados Unidos
elenco principal: Gaylen Ross (creditada aqui como Alexis Dubin), Paul Ehlers, Tony Fish
direção e roteiro: Joe Giannone

Não se sabe bem se isso aconteceu nos anos 60 ou 70, mas foi naquela época que um homem que morava com a esposa e os 2 filhos numa casa na Floresta de North Sea provocou uma tragédia...
Ele já era famoso pela personalidade agressiva que tinha. E muitos acreditavam que era louco, pois, do nada, sem explicação nenhuma, ele costumava praticar algum ato de extrema violência e, quando terminava, agia como se não tivesse feito nada de errado.
A gota d’água foi numa noite em que ele matou a esposa e os filhos a golpes de machado e, depois, foi até um bar próximo e pediu uma rodada de cerveja, sem demonstrar nenhuma alteração!
Quando os habitantes da cidade vizinha souberam, se revoltaram de tal forma que 10 homens agarraram o tal homem e lincharam ele violentamente, chegando a arrebentar o lado direito da cara dele com um golpe de machado. E depois arrastaram ele até a floresta, amarraram uma corda no pescoço dele e penduraram numa árvore, deixando ele lá pra morrer enforcado e sozinho... Mas, no dia seguinte, quando voltaram pra enterrar o cadáver, encontraram a forca arrebentada e nem sinal do tal homem!
Muitos acreditam que ele virou uma assombração que, desde então, se esconde entre as árvores daquela floresta. E não ousam pronunciar o nome dele em voz alta, pois acreditam que, se alguém fizer isso, ele aparece e mata a pessoa e todos que tiverem perto dela na hora.
O nome dele é Marz. Ou, como ficou conhecido devido à sua suposta insanidade, o “Louco Marz”.

Essa lenda, lançada pelo filme Madman, é contada logo nas primeiras cenas, à luz de uma fogueira, pelo personagem Max, diretor da colônia de férias que hoje fica em North Sea.
E não podia dar em outra: um garoto do grupo, chamado Richie, querendo se exibir pros outros, berra o nome da assombração o mais alto que pode. Mas o próprio Max deixa claro que o que ele contou é só uma historinha.
Como já tá na hora de dormir, as crianças apagam a fogueira e se enfileiram pra voltar pro alojamento. Mas o Richie deixa a fila depois de olhar pro alto e ver um vulto espreitando eles do alto de uma árvore. E se aproxima pra ver melhor quem tá ali, mas acaba perdendo a criatura de vista... Mas se engana quem pensa que ele vai morrer. Já os outros personagens adultos quase todos do filme...
Aliás, a lenda que o Max conta não parece ser mesmo tão real assim: os resultados de invocar o tal Marz não são exatamente como ele diz ali.
Bom, Madman é uma mistura de slasher com história sobrenatural. Mas não é um filme de muita ação. Até porque o vilão aqui nem costuma ir muito atrás das vítimas dele: prefere deixar que as vítimas vão até o lugar onde ele tá e aí mata.
Sobre a produção, no post abaixo desse, eu falei sobre A Ilha dos Cães (1982), que é um filme muito criticado por causa da escuridão total ou quase total de uma grande parte das suas cenas... Em Madman, apesar de 99,9% do filme se passar de noite, não aconteceu isso: o diretor usou uma iluminação de tom azul escuro em todas as cenas noturnas, criando um clima de escuridão sem deixar a tela toda preta (e consequentemente, sem deixar o filme incompreensível).
Esse filme é bem pouco conhecido por ter sido feito basicamente por desconhecidos: quase todos os atores e atrizes que aparecem aqui fizeram só esse filme ou poucos filmes além desse. E o próprio Joe Giannone teve aqui o seu único trabalho como roteirista e também o seu único trabalho como diretor geral.
O roteiro de uma continuação chegou a ser escrito. Mas nunca chegou a sair do papel.
Clique aqui pra ver mais informações sobre Madman:


Até a próxima!

domingo, 3 de junho de 2012

A ILHA DOS CÃES / O MONSTRO DA ILHA

título original: Humongous
títulos brasileiros: A Ilha dos Cães / O Monstro da Ilha
ano de lançamento: 1982
país: Canadá
elenco principal: David Wallace, Garry Robbins, Janet Julian
direção: Paul Lynch
roteiro: William Gray

Se você ler qualquer crítica sobre Humongous, uma reclamação que com certeza vai encontrar lá é sobre a iluminação ruim do filme. E é uma reclamação que realmente procede: muitas cenas são tão escuras que você nem entende o que tá acontecendo ali, pois não dá pra enxergar!
Tudo bem que 2 terços do filme se passam de noite. Mas existem técnicas pra fazer uma cena ficar com aspecto noturno sem deixar a tela toda preta, né?
Lançado no Brasil com o título de A Ilha dos Cães quando saiu em VHS, e ao mesmo tempo exibido na televisão com o título de O Monstro da Ilha, esse filme tem como história um roteiro corriqueiro de slashers. Vamos ver:

Um pequeno grupo de jovens daqueles que a gente vê sempre em slashers (um garoto bonzinho, uma garota boazinha, um garoto brigão, uma garota tarada e uma nerd) tão passeando de iate por um dos Grandes Lagos do Canadá, até que acabam se afastando dezenas de quilômetros da margem meio sem perceber.
De repente (e bota ‘de repente’ nisso!), a noite cai e ao mesmo tempo eles são envolvidos por um espesso nevoeiro, não conseguindo encontrar o caminho de volta pra margem. Mas, por outro lado, esbarram com uma lancha que tava à deriva com 1 único tripulante (esse é aquele personagem que entra no filme só pra explicar um pouquinho da história e morre menos de meia hora depois).
O homem explica que o único ponto de terra naquela parte do lago é a chamada Ilha dos Cães... Uma informação preciosa, já que o garoto brigão logo depois provoca um acidente que incendeia o iate e obriga todo mundo a se jogar no lago. Ou seja, eles são obrigados a nadar pra tal ilha, que tá a poucas dezenas de metros dali... Só tem 1 coisa que ninguém sabe: a ilha é habitada pelo único personagem clássico de slashers que ainda não tinha aparecido nesse filme até agora!

Eu sempre tive as minhas dúvidas sobre classificar A Ilha dos Cães como um filme de ‘terror’, pois ele não tem cenas propriamente aterrorizantes. É um slasher, é claro. Mas, a meu ver, tá mais pra ‘suspense’.
Outra particularidade que dá pra destacar aqui é que esse filme não tem como vilão um assassino sádico, como o Jason de Sexta-Feira 13 (1980), o Cropsy de Chamas da Morte (1981) ou o Matthew de Rituals (1977). “O monstro da ilha” é retratado como um predador que mata pra comer e pra defender o próprio território, mas sem nenhuma conotação de matar por vingança ou sadismo.
Aliás, parece que o excesso de escuridão do filme foi causado exatamente pela fixação do diretor em não mostrar a cara da criatura enquanto isso fosse possível, fazendo um jogo de luz por trás dele de forma que só aparecesse um vulto. Só dá pra ver mais ou menos alguma coisa quando ele fica preso no meio de um incêndio, já no final.
Falando nisso, apesar do filme ser bem parado em várias partes, consegue manter um certo clima de aventura nas últimas cenas. Mas o final mesmo é aquele clichezão de slasher que todo mundo conhece.
Também aviso que várias partes desse filme parecem ter sido ‘aproveitadas’ de Antropophagus (1980), embora Antropophagus não seja um filme muito bom pra se ‘aproveitar’ ideias.rs Mas A Ilha dos Cães ficou com bem menos contradições.
E pra encerrar, vou lembrar de uma cena aqui que foi inegavelmente (e escancaradamente) plagiada de outro filme: quando a personagem Sandy tá sendo perseguida pela criatura, ela entra num quarto escuro, veste uma blusa da mãe do bicho e, quando ele entra, ela finge que é a mãe dele e consegue controlar ele assim... No 2º filme do Jason, lançado 1 ano antes da Ilha dos Cães, uma garota perseguida pelo Jason já tinha usado essa mesmíssima tática pra escapar do Jason. Então, ESSA cena, pelo menos, é um plágio indiscutível.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘slashers’ que você acha posts sobre Antropophagus, Rituals, Sexta-Feira 13 e Chamas da Morte.
Até a próxima!