título original: Hans
Staden
ano de lançamento: 1999
países: Brasil / Portugal
elenco principal: Beto Simas, Carlos Evelyn, Stênio Garcia
direção e roteiro: Luís Alberto Pereira
Desconstruindo um pouco
aquela imagem estereotipada do índio brasileiro (apresentado muitas vezes em
produções artísticas como um povo 100% pacífico, 100% ingênuo, 100% indefeso e
adjacências), a coprodução luso-brasileira Hans
Staden foi inspirada numa história real, que se passou no território que
hoje corresponde ao Sul do Brasil em meados do século XVI.
O roteiro é contado sob
o ponto de vista do próprio personagem principal, que explica como sobreviveu a
uma situação extrema:
Capturado por uma tribo
de canibais tupinambás, o alemão Hans Staden é vigiado em tempo integral na
aldeia onde foi aprisionado e mantido nu da cabeça aos pés, pra garantirem que
ele não guarda nenhuma arma escondida. Portanto, fugir dali é impossível.
Os raros europeus com
quem ele consegue algum contato nesse período não querem ou não podem fazer
nada por ele de forma imediata, com medo de se indispor com os canibais. E
assim, até que chegue alguma possível ajuda, ele tem que dar um jeito de
‘enrolar’ os índios com um truque atrás do outro a cada vez que tá a ponto de
se tornar o almoço da tribo (que é o que acontece com outros prisioneiros que
tão ali).
Hans Staden é um filme com alguns
momentos de aventura, mas também tem muitas cenas só de blá-blá-blá. Afinal, a
intenção principal é passar o clima de tensão vivida pelo protagonista, que sabe
que a qualquer momento pode ser devorado pelos índios.
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