segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A NOITE DO MEDO

título original: The Being
título brasileiro: A Noite do Medo
ano de lançamento: 1983
país: Estados Unidos
elenco principal: Bill Osco (creditado aqui como Rexx Coltrane), Marianne Gordon, Martin Landau
direção e roteiro: Jackie Kong

No início dos anos 80, numa pequena cidade do interior de Idaho, o prefeito começou a despejar lixo tóxico sem nenhum tipo de tratamento num terreno baldio perto dali.
Pouco depois, coisas estranhas começaram a acontecer: buracos começaram a aparecer no chão da cidade, uma gosma verde não identificada começou a ser encontrada por toda parte e, o mais estranho de tudo, pessoas começaram a sumir sem deixar vestígios! Entre elas, uma criança chamada Michael.
Uma noite, ao chegar em casa, o Xerife Mortimer é atacado por um estranho monstro, só conseguindo escapar dele por um triz.
Logo ele conclui não só que a criatura é algum tipo de mutante criado pelo lixo tóxico derramado nas redondezas, mas também que é a causa do desaparecimento das pessoas.
Mas o que fazer se o prefeito e a primeira dama querem simplesmente fazer de conta que tá tudo bem na cidade?

Dentro do que se propõe a mostrar, A Noite do Medo até que é um filme bom... No início. Porque esse é aquele tipo de filme que começa bom, mas, do meio pro fim, a qualidade desce a ladeira com o pé no acelerador. As contradições e situações sem sentido que aparecem na 2ª parte do filme são quase insanas.
Outra coisa que incomoda um pouco é que o monstro nunca aparece inteiro: a câmera geralmente fecha só no olho dele (é 1 olho só mesmo), só na boca dele, só nas mãos dele...
Os poderes dele até que dão pro gasto: a criatura pode diminuir de tamanho, se transformar em líquido (na verdade, gosma rs) e até andar por baixo da terra.
Desde os primeiros minutos do filme são feitas várias insinuações de que ele é a criança desaparecida, transformada devido ao contato com lixo tóxico. Mas a última cena do filme deixa claro que o monstro não é a criança...
A Noite do Medo tem alguns bons momentos de suspense e algumas cenas de aventura. Mas nada que chegue a animar muito.
De qualquer forma, como eu já disse, o que faz o filme perder mais são as contradições e o nonsense de algumas cenas.
Tirando isso, só leve em conta que é um típico filme de terror dos anos 80 sobre um monstro mutante sanguinário. Se você gosta disso, vale a pena assistir.
Clique aqui pra ver mais informações sobre A Noite do Medo:


Até 2015!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

MATTHEW BRODERICK

O novaiorquino Matthew Broderick é um ator basicamente de comédias.
Mas existem 2 filmes no currículo dele que, sob um ponto de vista questionável, podem ser considerados produções de terror.
O 1º foi O Feitiço de Áquila (1985).
Temos aqui a história de um bispo católico que, na Idade Média, faz um pacto com o diabo, amaldiçoando a mulher por quem ele se apaixonou.
É que a fidalga em questão, chamada Isabeau, não só não correspondeu aos interesses do bispo tarado como também tava apaixonada por um nobre chamado Etienne. E aí o “homem de Deus” invocou os poderes do Inferno pra impedir que os 2 ficassem juntos: conforme a maldição lançada por ele, durante o dia, a Isabeau se transforma num falcão; durante a noite, o Etienne se transforma num lobo. Ou seja, nenhum dos 2 consegue tocar no outro.
E o personagem do Matthew, chamado Philippe Gaston, tenta ajudar o casal amaldiçoado a voltar ao normal e viver em paz.
A outra produção também vista por alguns como de terror protagonizada pelo Matthew foi Godzilla (1998).
Bom, se você concordar que uma história sobre um lagarto que, ao ser irradiado por energia nuclear, se transforma num monstro mutante gigante que se engravida sozinho e ataca diretamente uma cidade é uma história de terror, então Godzilla é um filme de terror.rs
Mas, como eu disse, em ambas as produções depende um pouco do ponto de vista do espectador pra chamar isso de “terror”, né?
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Matthew:


Até a próxima!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

CARRIE, A ESTRANHA

título original: Carrie
título brasileiro: Carrie, a Estranha
ano de lançamento: 2002
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Angela Bettis, Kandyse McClure, Tobias Mehler
direção: David Carson
roteiro: Stephen King (autor do texto original) e  Bryan Fuller

Em 1985, uma mulher chamada Margaret teve uma filha chamada Carrie.
Como era uma mãe solteira, ela tentou apagar o passado de “pecado”, passando a criar a filha num estilo de vida católico conservador (leia-se ‘católico conservador’ no sentido mais fanático, mais extremista e mais radical da expressão).
Pra piorar a situação, a Carrie tem a capacidade de movimentar e explodir objetos sem tocar neles quando fica nervosa ou irritada com alguma coisa (mas ela não tem nenhum controle sobre esse poder). E é claro que a Margaret vê isso como uma manifestação do poder do diabo...
Devido ao jeito 100% retraído e à aparência sempre assustada que adquiriu devido à forma como foi criada, a Carrie se torna alvo frequente de bullying na escola. Mas a pior parte é quando ela vai ao baile de formatura, em 2002, e alguns dos bad boys da escola resolvem fazer uma brincadeira de péssimo gosto com ela...
Agora totalmente fora de si, a garota vai manifestar seus poderes em fase extrema dentro do salão do baile e nas ruas ao redor dele! E nem os culpados nem os inocentes vão sair inteiros dessa!

Remake do filme com o mesmo nome lançado em 1976, Carrie, a Estranha foi lançado originalmente como uma minissérie (uma novelinha, né?rs). Mas logo depois, foi reorganizado e relançado na forma de um telefilme de cerca de 130 minutos.
Sinceramente, o desenrolar da história é bem lento, só tendo um ritmo mais movimentado na última meia hora de filme. Ou seja, se você só gosta de histórias com mais ação, fique longe desse filme.
Os efeitos especiais são bons, porém pouco usados.
A origem das situações mostradas ali é mais sugerida do que explicada. Como os próprios poderes da Carrie, que a gente nunca entende exatamente o que são nem por quê foram adquiridos por ela.
A única pista que é dada é quando ela encontra na Internet relatos sobre pessoas com o mesmo tipo de dom, o que daria a entender que ela tem poderes telecinéticos (fenômeno que é muito mais aceito pelas religiões do que pelas ciências).
Como consideração final, podemos lembrar que tudo o que acontece de negativo na história só acontece devido à forma como a protagonista foi criada pela mãe. Assim, Carrie, a Estranha não só faz uma crítica explícita contra o fanatismo religioso como também lembra que criar um filho usando só de repressão sempre resulta em algum tipo de desastre, mais cedo ou mais tarde.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

MATHEW ST. PATRICK

O pensilvaniano Mathew St. Patrick provavelmente é mais conhecido no Brasil por ter participado do seriado A Sete Palmos, entre 2001 e 2005.
Embora aborde temas sobrenaturais (uma família de agentes funerários em que todos têm o dom de enxergar os espíritos dos mortos e conversar com eles), esse não chega a ser exatamente um seriado de terror. Tá mais pro estilo ‘novela’ mesmo: os personagens passam por problemas familiares com pitadas de comédia e drama aqui e ali (o pai e a mãe criaram os filhos dentro de um estilo de vida católico conservador e, na vida adulta, cada filho adota um estilo de vida que bate de frente contra o conservadorismo da família).
Bom, como o Mathew é um ator mais de seriados mesmo, foram poucas as participações dele até hoje em produções de terror.
Em 2008, ele apareceu no filme Reféns do Desconhecido.
E agora em 2014, o Mathew teve no filme Krisky.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

JUNOON

título original: Junoon
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1992
país: Índia
elenco principal: Avinash Wadhavan, Pooja Bhatt, Rahul Roy
direção: Mahesh Bhatt
roteiro: Robin Bhatt

No século XVIII, um sacerdote ensinou a um rei estéril uma simpatia pra ficar fértil: ele tinha que ir a uma floresta numa noite de lua-cheia, procurar um tigre cruzando com uma tigresa, matar o tigre e beber o sangue dele.
O rei fez exatamente isso. Mas a tigresa, que sobreviveu, lançou uma maldição sobre ele pra vingar a morte do companheiro: o espírito do tigre, que morreu irado, se incorporou no rei, transformando ele num tigre sobrenatural que assombra aquela floresta em noites de lua-cheia.

Essa lenda, lançada pelo filme Junoon, é lida pelos personagens Arun e Vikram assim que entram na tal floresta pra caçar numa noite de lua-cheia.
Nem preciso dizer que eles encontram o tal tigre, né? E a fera, depois de matar o Arun, funde o corpo dela com o corpo do Vikram...
Alguns dias depois, o espírito do Arun aparece pro Vikram incentivando ele a se suicidar, pois agora ele recebeu uma maldição inquebrável que deu a ele grandes poderes que vão se desenvolver cada vez mais, mas só podem ser usados pro mal. Mas ele, que nunca foi uma pessoa do bem, resolve não só continuar vivo como também fazer uso dos tais poderes em benefício próprio.
O Vikram se casa com a Dra. Nita, que cuidou dele no hospital depois do evento do tigre. Mas não revela a ela nada sobre os poderes dele, o que deve fazer dela uma das próximas vítimas dele, já que ele se transforma num tigre com tendências assassinas em todas as noites de lua-cheia. E com a evolução dos poderes dele, vai acabar se transformando num monstruoso tigre humanoide!
Mas um guarda florestal chamado Inamdar segue os passos do Vikram e deduz o que tá acontecendo. E com a ajuda do ex namorado da Nita, vai tentar salvar ela antes que os poderes dele se desenvolvam tanto que ele vai se tornar indestrutível!
Junoon foi vagamente inspirando no clássico Um Lobisomem Americano Em Londres (1981). Mas só na 1ª metade do filme.
Os efeitos especiais e as cenas de violências são bastante simples. Mas Junoon tem um bom ritmo, apesar de ser desnecessariamente longo.
O excesso de cenas musicais também incomoda um pouco. Mas essa é uma característica dos filmes indianos em geral, né?
Junoon tem boas cenas de aventura e algumas boas cenas de suspense também. E o clima, como um todo, é mais sério.
Clique mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha um post sobre Um Lobisomem Americano Em Londres.
Até a próxima!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MATT DALLAS

O arizoniano Matt Dallas talvez seja mais conhecido no Brasil por ter protagonizado o seriado Kyle XY (2006).
Meio especializado em produções mais ligadas à fantasia em geral, ele tem uma quantidade relativamente considerável de produções de terror no currículo.
Em 2005, o Matt teve nos filmes Camp Daze e Way of the Vampire.
Em 2008, ele apareceu em Procura-se Babysitter.
E agora em 2014, o Matt foi visto na comédia de terror The Ghost of Goodnight Lane.
E tem um filme de terror novo dele já pronto, chamado Phantasmagoria: The Movie. Tava previsto pra ser lançado agora em Dezembro, mas parece que foi adiado pra 2015.
Bom, clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o Matt:



Até a próxima!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

BANDH DARWAZA

título original: Bandh Darwaza
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1990
país: Índia
elenco principal: Anirudh Agarwal, Hashmat Khan, Manjeet Kullar
direção: Shyam Ramsay e Tulsi Ramsay
roteiro: Dev Kishan e Shyam Ramsay

Numa região florestal e montanhosa da Índia, fica um palácio em ruínas chamado Kali Pahadi, onde se reúnem vários praticantes de magia negra pra servir ao seu mestre, o demônio Nevla.
Essa criatura se dedica eternamente e tentar levar mais e mais pessoas pra se tornarem novos magos do clã de Kali Pahadi.
Enquanto isso, nas mansões das famílias ricas que rodeiam aquela floresta, segue um triângulo amoroso entre o jovem herdeiro Kumar, sua noiva Sapna e uma garota mimada chamada Kamya, que quer separar o Kumar da Sapna e pegar ele pra ela a qualquer preço.
O que a Kamya nem desconfia é que ela foi gerada através de um pacto que a mãe dela fez com o Nevla. E agora o demônio quer levar ela pra Kali Pahadi pra transformar a garota numa maga a serviço dele...

Bandh Darwaza pode ser classificado como uma mistura de terror e aventura. Mas conta com alguns toques simples de comédia, principalmente no início.
Vemos logo de cara que, embora o vilão principal seja mencionado pelos demais personagens como um “demônio” durante todo o filme, ele tem claramente a imagem e o comportamento do vampiro clássico dos filmes hollywoodianos.
Por falar em produções norte-americanas, Bandh Darwaza tem várias cenas em que, ao fundo, podemos ouvir os temas de Sexta-Feira 13 (1980), como o famoso “ki-ki-ki-ki-ki... ma-ma-ma-ma-ma...”.
O filme também apresenta alguns erros de continuidade (como partes gravadas de dia e partes gravadas de noite mostradas alternadamente na mesma cena) e personagens chegando a conclusões idiotas (como uma cena em que o Kumar chega a uma sala cheia de tochas recém acesas e comenta: “Parece que ninguém vem aqui há muitos anos!”).
Mas, descontando essas falhas, Bandh Darwaza é um bom filme de terror do subgênero ‘sobrenatural’. E também deve agradar aos fãs de aventura, já que tem várias cenas de luta e perseguição.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre Sexta-Feira 13.
Até a próxima!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

MARK SHANNON

O italiano Mark Shannon (também creditado em alguns filmes como Manlio Cersosimo e Manlio Certosino) deixou a carreira em 1998.
Pra simplificar, podemos dizer que ele foi um ator pornô (a maioria dos trabalhos que constam no currículo dele são filmes pornô) que também trabalhou em vários filmes convencionais.
Ao longo da sua caminhada, o Mark trabalhou em filmes de terror pornô, como Le Notti Erotiche dei Morti Viventi (1980) e Porno Holocaust (1981). Mas ele também teve em filmes de terror convencionais, como Rosso Sangue (1981), nos quais ele apareceu apenas em cenas de diálogo.
Além dos filmes mencionados acima, outras produções de terror em que ele apareceu foram Orgasmo Nero, Sesso Nero (ambos lançados em 1980) e Calígula: A História Que Não Foi Contada (1982).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Mark:


E clique aí do lado em ‘produções italianas’ que você acha posts sobre Le Notti Erotiche dei Morti Viventi, Porno Holocaust e Rosso Sangue.
Até a próxima!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O MONSTRO GIGANTE DO GILA

título original: The Giant Gila Monster
título brasileiro: O Monstro Gigante do Gila
ano de lançamento: 1959
país: Estados Unidos
elenco principal: Don Sullivan, Fred Graham, Lisa Simone
direção: Ray Kellogg
roteiro: Ray Kellogg (autor do texto original) e Jay Simms

Interior do Texas. 1959.
Um território ainda muito inexplorado e, consequentemente, habitado por uma fauna que não se conhece a fundo.
Um dos animais que ali vivem é o monstro do gila, uma espécie de lagarto quase completamente desconhecida. Ninguém sabe nem sequer até que tamanho um monstro do gila cresce...

Ouvindo ao fundo essa aparente explicação pro que vamos ver mais à frente, vemos a 1ª cena do Monstro Gigante do Gila.
Digo que a explicação é apenas aparente porque, na verdade, nunca se explica por quê a criatura cresceu até um tamanho gigantesco, como o próprio título do filme já nos adianta.
Bom, temos aqui um filme bastante simplório, tanto em termos de história quanto em termos de produção...
A história, como já tá claro, nos apresenta um monstro do gila que se agigantou e começou a sumir com as pessoas que esbarram com ele ao redor de uma cidade do interior do Texas. Sim: sumir! Não podemos nem afirmar que ele devora as pessoas (embora seja isso que o filme dá a entender), pois ninguém nunca encontra cadáveres nem marcas de sangue no lugar onde as pessoas desapareceram.
O protagonista da história é um mecânico pós-adolescente chamado Chase, que parece ser o único cérebro pensante entre os personagens do filme, além de ser bonzinho, bonzinho, bonzinho, bonzinho, bonzinho... Simplificando: é quase uma caricatura de herói, né?
E pra representar a criatura, usaram um monstro do gila de verdade, que aparece caminhando entre maquetes de casas, carros e trilhos de trem.
Ao contrário de outros filmes da mesma época com temas parecidos, como A Maldição do Monstro (1957), O Monstro Gigante do Gila nunca mostra os humanos na mesma cena que o monstro gigante. Mas o tipo de continuidade que fizeram até que convence.
Também posso dizer que esse é aquele tipo de filme parado durante a maior parte do tempo e que só começa a acelerar no final. Aí consegue ter um certo clima de aventura.
Bom, eu diria que O Monstro Gigante do Gila é uma boa pedida pra quem nunca viu um filme de terror e quer começar com uma coisa light. Esse pode passar na Sessão da Tarde sem que cortem nenhuma cena.rs
O filme foi originalmente gravado e lançado em preto e branco. Mas já existe uma versão colorida dele que pode ser vista facilmente na Internet.
Em 2012, foi lançado um remake, ambientado na mesma época, mas com o monstro representado por uma figura 3D.
Pra encerrar, só uma curiosidade: esse tipo de lagarto é chamado de “monstro do gila” porque se trata de um lagarto venenoso e que era encontrado com frequência às margens do Rio Gila, no Arizona.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Monstro Gigante do Gila:


E dê uma clicada aí do lado em ‘monstros gigantes’ que você acha um post sobre A Maldição do Monstro.
Até a próxima!