segunda-feira, 26 de setembro de 2016

MONSTER FROM THE OCEAN FLOOR

título original: Monster from the Ocean Floor
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1954
país: Estados Unidos
elenco principal: Anne Kimbell, Stuart Wade, Wyott Ordung
direção: Wyott Ordung
roteiro: Bill Danch (creditado aqui como William Danch)

Em 1946, ocorreram testes nucleares no Atol de Bikini. E logo depois disso, numa aldeia isolada do litoral do México, pessoas e animais começaram a desaparecer, por terem sido, de acordo com os nativos, devorados por um demônio do Mar.
De férias na aldeia, uma turista estadunidense chamada Julie começa a investigar o caso. E numa noite em que anda pela praia, ela vê realmente uma espécie de cíclope cheio de tentáculos saindo da água e atacando uma vaca.
Conversando sobre o assunto com o namorado dela, um oceanógrafo chamado Steve, ela é lembrada por ele de que os testes de Bikini devem ter causado alterações nas profundezas do Mar. E assim, embora ele duvide da existência do monstro descrito por ela, levanta a possibilidade de que a criatura seja um resultado do que aconteceu em 1946.
Seja como for, a Julie se obstina em encontrar o monstro, mergulhando cada vez mais fundo e se expondo cada vez mais ao perigo naquela praia...

Nunca lançado comercialmente no Brasil, Monster from the Ocean Floor na verdade é um filme de terror meio sem assunto. Tanto é que várias cenas foram visivelmente colocadas lá só pra encher linguiça (pois não acrescentam nada de nada à história e não servem nem pra fazer suspense) e mesmo assim o filme não consegue passar de 64 minutos.
OK. Tem lá um monstro marinho e tem uma heroína que quer descobrir mais sobre ele e fica compulsivamente mergulhando no local onde ele costuma ser visto (alguém em sã consciência vai ficar mergulhando numa praia onde viu um monstro que, de acordo com os relatos, adora comer qualquer criatura que ele encontre pelo caminho?). Mas, na verdade, a história se resume a isso.
Acho que o diretor faria melhor em tentar explicar a origem do monstro. E aliás, isso nunca acontece: levantam a possibilidade de que ele seja um demônio do folclore local, levantam a possibilidade de que ele seja um animal normal transformado num mutante pela radiação de Bikini... Mas ninguém afirma nada.
Falando no diretor, o chinês Wyott Ordung entra em cena na pele de um pescador local que chegou a ver o monstro. E ele passa a acompanhar a Julie nas investigações dela, ao mesmo tempo em que fica na dúvida se um sacrifício humano não acalmaria o “demônio”, vendo que a Julie seria uma vítima perfeita...
E o monstro? Bom, como eu disse, não há certeza nenhuma do que ele é na história. Mas, na produção do filme, a criatura é um improviso...
O monstro original que deveria ser visto no filme ficou tão mal feito que o diretor cortou as cenas em que ele apareceu, mandou fazer um boneco mais interessante e regravou as cenas com esse novo boneco. Cenas essas que ele procurou embaçar bastante na edição do filme (provavelmente pra esconder as imperfeições do boneco).
De qualquer forma, acho que aqueles aliens Kang e Kodos que aparecem em alguns especiais dos Simpsons devem ter sido inspirados nele, porque têm exatamente a mesma forma.
Monster from the Ocean Floor como um todo é um filme meio sem graça. Mas, como é curto, não chega a ser cansativo.
Se você tiver com 70 minutos sobrando no seu dia, veja.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Monster from the Ocean Floor:


Até a próxima!

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

RUSSELL CROWE

O neozelandês Russell Crowe provavelmente é mais lembrado por ter protagonizado o clássico Gladiador (2000), embora também já tenha aparecido em várias outras produções.
Curiosamente, a maioria dos filmes que constam no currículo dele são comédias. E embora até hoje nunca tenha se envolvido com nenhuma produção de terror, no ano que vem deve ser lançado o filme A Múmia, do qual ele vai participar como ator. Então, vai ser a estreia dele na área do terror.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Russell:



Até a próxima!

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

CORRIDA

título original: Córrer
título brasileiro: Corrida
ano de lançamento: 2013
país: Espanha
elenco: Daniel Sánchez
direção e roteiro: Eloi Biosca

Já vou começar avisando que Corrida não é um filme pra todos. Se você não gosta de ver o lado plástico das cenas e não gosta de filosofar sobre as imagens que aparecem na tela, não veja, porque você não vai gostar. Até porque é só isso que se tem pra ver nesse filme.
Bom, temos aqui um curta-metragem de 1 minuto e 37 segundos. E que foi dirigido, produzido e filmado da forma mais artesanal possível pelo fotógrafo espanhol Eloi Biosca.
As imagens, filmadas no Delta de l’Ebre (um parque do Leste da Espanha), mostram o ator Daniel Sánchez correndo sem roupa por uma estrada deserta, vindo de um lugar indefinido e indo pra outro lugar indefinido.
O objetivo é provocar reações diferentes em quem tá vendo: raiva em algumas pessoas, desinteresse em outras, desejo em outras, espanto em outras, inveja em outras...
E claro que cada um entende o que quiser dali, pois o filme não conta nenhuma estória explicadinha.
Logo depois, o diretor/roteirista/produtor/câmera lançou o que seria a continuação de Corrida, chamada Córrer 2. Mas não esperem ver ali nenhuma ‘continuação’ propriamente dita: o tal Córrer 2 não é nada mais e nada menos do que o mesmíssimo filme, só que com as cenas em câmera lenta, dando ao filme a duração de 3 minutos e 15 segundos.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Corrida:


Até!

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

MR MARCUS

O californiano Mr Marcus é uma figura famosa no meio pornô por seus incontáveis trabalhos tanto como ator quanto como diretor.
Curiosamente, o único trabalho dele até hoje na área do terror foi o filme de terror pornô Asia Noir 6: Evil Sex Trap (2008).
Bom, clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o Mr Marcus:










Até a próxima!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

KRULL

títulos original e brasileiro: Krull
ano de lançamento: 1983
países: Espanha / Estados Unidos / Inglaterra / Itália
elenco principal: David Battley, Freddie Jones, Ken Marshall
direção: Peter Yates
roteiro: Stanford Sherman

Os habitantes do Planeta Krull conhecem algumas profecias e aguardam que elas se cumpram.
Uma delas afirma que, um dia, Krull será atacado pelo Monstro, um terrível ser com vastos poderes mágicos que já dominou vários planetas e chegará a Krull trazendo o mesmo caos e a mesma destruição deixada nos outros mundos por onde ele passou...
Outra profecia afirma que, um dia, uma jovem de uma antiga estirpe se tornará uma rainha. Depois disso, ela escolherá um rei. Juntos eles governarão o planeta. E o filho deles governará a galáxia...

Apesar de ter sido produzido nos Estados Unidos, Krull não teve nem uma única cena gravada em solo estadunidense. A Espanha, a Inglaterra e a Itália foram os palcos de todas as filmagens.
É um filme que trabalha basicamente com clichês de aventura vistos até o início dos anos 80. Vemos aqui um herói que vai salvar uma heroína que se encontra a mercê de um monstro, um velho sábio que dá conselhos aos heróis, um mago atrapalhado responsável pelas cenas cômicas da história, uma arma mágica que só pode ser usada pelo homem certo (leia-se: pelo ‘mocinho’ do filme, é claro rs) e um planeta cheio de lugares perigosos por onde os heróis vão passando.
Mas, apesar disso, sabem que funcionou?
É verdade que, na época em que foi lançado, Krull foi um filme meio deixado de lado. Mas, com o passar das décadas, passou a ser considerado cult.
Pra quem gosta de filmes em que as cenas mostram TUDO, TUDO, TUDO, talvez desagrade. Porque tem várias coisas que são apenas mencionadas pelos personagens, mas nunca mostradas.
Por exemplo, são mencionadas várias comunidades de camponeses destruídas pelos exércitos do Monstro. Mas, com exceção de um palácio visto no início do filme, o resto do Planeta Krull parece ser formado só por desertos, florestas, geleiras, montanhas e outros lugares desabitados. As tais comunidades nunca dão as caras.
O sábio Ynyr, respeitadíssimo pelos demais e visto por todos como um grande personagem da História de Krull, simplesmente nunca tem o seu passado revelado: nenhuma cena mostra (e nem mesmo nenhum personagem conta) o que ele fez de tão importante no passado.
Apesar disso, eu não tiro o mérito do filme. Ele consegue contar uma história com início, meio e fim e você nem chega a sentir falta dessas coisas que não aparecem.
Como curiosidade, podemos mencionar aqui a presença do jovem Liam Neeson, ainda nos seus primeiros anos de carreira cinematográfica, interpretando um personagem secundário.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Krull:


Até a próxima!

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

BUSTER GOOD

O californiano Buster Good apareceu entre 2003 e 2013 (quando ele parece ter deixado a carreira) em várias produções pornô.
E 2 desses filmes, ambos lançados em 2006, foram filmes de terror pornô.
Em GrubGirl, o personagem do Buster é um cara que tá andando sozinho de madrugada por uma rua completamente deserta, até que ele vê, num beco escuro, o que parece ser uma prostituta fazendo ponto. E na escuridão, ele não percebe que ela é um zumbi...
Ele acaba pagando a ela pra dar uma rapidinha, só no sexo oral. Mas como parece que ele curte sadomasoquismo, ele queima a garota com a ponta do cigarro. E ela, furiosa, arranca o pênis dele com uma mordida e depois despedaça a barriga dele a dentadas!
E Porn of the Dead, filme que conta 5 histórias separadas de terror/pornografia, um dos 5 segmentos mostra uma equipe de produções pornô que decidiu gravar um novo filme num cemitério. Só que a agitação acaba acordando 2 zumbis, que atacam, matam e comem todo o pessoal da equipe.
Um dos zumbis foi interpretado pelo Buster.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O ESQUILO SEM GRILO

título original: Secret Squirrel and Morocco Mole
título brasileiro: O Esquilo Sem Grilo
ano de lançamento: 1965
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Programado pra ser lançado em par com A Formiga Atômica em 1965, O Esquilo Sem Grilo é uma sátira dos filmes de espião dos anos 60. Vocês sabem: aqueles heróis que tinham pentes que se transformavam em telefones, canetas que se transformavam em pistolas, carros que se transformavam em lanchas...
Venhamos e convenhamos, aquilo acabava virando uma série de comédias involuntárias. E a Hanna-Barbera soube aproveitar isso pra fazer essa comédia mais do que voluntária.rsrs
Trabalhando pro Chefe QQ e ajudado por seu assistente Moleza Toupeira, o Esquilo Secreto, também conhecido como Agente 000, enfrentava frequentemente o espião do mal Amarelo Rosado, uma caricatura do vilão Auric Goldfinger.
Outros vilões eventuais que apareciam geralmente eram cientistas loucos, ladrões ou espiões menos importantes.
No capítulo 22, tentaram implantar na história um novo vilão fixo chamado Hy Spy, um espião cyborg. Mas, como o seriado só teve 26 capítulos, ele só chegou a aparecer em 3 capítulos.
Nem o Secreto nem o Moleza têm nenhum poder especial. Eles combatem os vilões basicamente usando os apetrechos que o Secreto tira do chapéu dele e do casado dele.
Uma nova versão do Esquilo Sem Grilo, chamada Super Secret Secret Squirrel, foi lançada em 1993. Mas tanto a aparência dos personagens quanto a história em si tinham um ar mais debochado, o que dá a entender que quiseram fazer uma paródia do seriado dos anos 60.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Esquilo Sem Grilo:


E além da Formiga Atômica, outros seriados da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960); Os Jetsons (1962); Frankenstein Jr.; Os Impossíveis (ambos de 1966); O Poderoso Mightor (1967); Scooby-Doo, Cadê Você (1969); Os Mussarelas (1972); Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973); A Família Dó Ré Mi (1974); Treme-Treme (1977); Os Smurfs (1981); e Galtar e a Lança de Ouro (1985).
Clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre todos eles.
Até a próxima!

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

RICHIE CALHOUN

O californiano Richie Calhoun mantém uma carreira movimentada, embora ainda curta, como ator pornô.
Dos cerca de 200 filmes pornô de que ele já participou, 2 até hoje foram de terror pornô.
Em 2012, o Richie protagonizou An American Werewolf in London XXX Porn Parody, que, como o nome deixa bem claro, é uma paródia pornô do clássico Um Lobisomem Americano em Londres (1981).
E em 2015, ele apareceu no slasher pornô Flesh for the Butcher.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Richie:


E clique aí do lado em ‘comédias’ que você acha posts sobre An American Werewolf in London XXX Porn Parody e sobre Um Lobisomem Americano em Londres.
Até a próxima!