segunda-feira, 29 de agosto de 2016

A FORMIGA ATÔMICA

título original: Atom Ant
título brasileiro: A Formiga Atômica
ano de lançamento: 1965
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Quem já se informou um mínimo que seja sobre as produções da Hanna-Barbera dos anos 60 sabe que, naquela época, a empresa teve a tendência de lançar alguns seriados em par. E eu já falei sobre isso aqui em outros posts.
Bom, o que era pra ser um desses pares era a combinação dos desenhos A Formiga Atômica e O Esquilo Sem Grilo, no programa The Atom Ant/Secret Squirrel Show, previsto pra estrear em 1965.
E assim se fez. Mas, antes da estreia do programa, os produtores atinaram pra um pequeno detalhe: como cada capítulo da Formiga Atômica e do Esquilo Sem Grilo só tinham em média 6 minutos de duração, o programa inteiro não passaria de 12 minutos por dia.
Pra ‘engrossar’ um pouco a atração, foram acrescentados mais 4 desenhos: A Feiticeira Faceira, A Lula Lelé, O Xodó da Vovó e Zé Buscapé.
Então, todos esses 6 desenhos estrearam juntos no programa infantil The Atom Ant/Secret Squirrel Show.
A Formiga Atômica, que foi um dos carros-chefes do programa (em outro post eu vou falar sobre O Esquilo Sem Grilo), mostra o que talvez seja o super-herói mais convencional entre os personagens cômicos da Hanna-Barbera Productions. Afinal, ele pode voar, tem força física infinita, tem superaudição, tem supervelocidade e rarissimamente qualquer golpe de um inimigo consegue ferir ele.
São basicamente os mesmos poderes que qualquer super-herói mais sério apresenta, né?
Os vilões do seriado são cientistas loucos, dinossauros, dragões, mutantes, robôs, outros animais enfurecidos ou criminosos humanos comuns. E são raros os que aparecem em mais de 1 capítulo.
Apesar de não ter chegado a se tornar um dos clássicos principais da Hanna-Barera, A Formiga Atômica mantém até hoje uma certa legião de fãs.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o seriado:


E outros seriados da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960); Os Jetsons (1962); Frankenstein Jr.; Os Impossíveis (um dos pares, de 1966); O Poderoso Mightor (1967); Scooby-Doo, Cadê Você (1969); Os Mussarelas (1972); Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973); A Família Dó Ré Mi (1974); Treme-Treme (1977); Os Smurfs (1981); e Galtar e a Lança de Ouro (1985).
Clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre todos eles.
Até a próxima!

sábado, 27 de agosto de 2016

DENNIS CARVALHO

Um dos diretores principais da Globo, o brasileiro Dennis Carvalho é lembrado pelas dezenas (provavelmente centenas) de produções com que já se envolveu tanto como ator quanto como diretor.
Embora as produções de terror até hoje não tenham sido em grande quantidade na carreira dele, elas existem.
Em 1971, o Dennis apareceu na comédia de terror Diabólicos Herdeiros.
Em 1985, ele teve num filme de terror meio difícil de classificar chamado Espelho de Carne.
Digo que é difícil de classificar porque, apesar de ser classificar sempre como “terror” nos sites em que aparece, não acontece nada que caracterize um filme de terror convencional (nada de monstros ou maníacos massacrando todo mundo que encontram pela frente, nada de fantasmas que se manifestam pra assombrar algum lugar e atormentar quem entra ali e menos ainda mutantes ou extraterrestres provocando destruição por onde passam). Mas é um filme que tem, sim, um tema sobrenatural: um espelho aparentemente possuído pelo diabo que faz com que as pessoas que se olham nele fiquem loucas pra transar sem parar.
Simplificando: como 99% dos filmes brasileiros dos anos 80, Espelho de Carne usa uma desculpa qualquer pra fazer o elenco aparecer pelado e/ou em cenas de sexo e chama essa desculpa de “tema do filme”.
Por fim, em 2002, o Dennis fez uma participação especial na novela O Beijo do Vampiro, interpretando o Conde Drácula.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


E dê uma clicada aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre O Beijo do Vampiro.
Até a próxima!

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

ELA VEIO DA FLORESTA / SEGREDO SOMBRIO

título original: Thale
títulos brasileiros: Ela Veio da Floresta / Segredo Sombrio
ano de lançamento: 2012
país: Noruega
elenco principal: Erlend Nervold, Jon Sigve Skard, Silje Reinamo
direção e roteiro: Aleksander Nordaas

De acordo com o Folclore Escandinavo, os uldras são criaturas que vivem nas florestas ou no subterrâneo delas.
Alguns dizem que são seres parecidos com gnomos, outros dizem que se parecem mais com mulheres de aspecto quase humano...
Mas todos concordam que os uldras são criaturas pacíficas e podem até curar feridas e doenças que aflijam os humanos. Desde que sejam bem tratados, é claro. Porque, quando os uldras se sentem desrespeitados pelos humanos, coisas terríveis podem acontecer...

Produção independente e de baixíssimo custo (o Aleksander Nordaas funcionou aqui ao mesmo tempo como diretor, roteirista, produtor, cenógrafo e cameraman do filme), Thale foi lançado no Brasil como Ela Veio da Floresta, sendo relançado logo depois como Segredo Sombrio.
Procurei informações sobre essa variação do título brasileiro, mas realmente é pouco o que se encontra na Internet falando sobre isso. A única coisa que deu pra entender é que o filme ia ter uma distribuidora e depois passou pra outra (mas nenhum site que menciona o assunto entra em detalhes sobre isso). Deve ter sido por isso que mudaram o nome.
Bom, como eu ia dizendo, é uma produção independente que o Aleksander Nordaas levou em frente trabalhando como pau pra toda obra.
Dentro do que se pode esperar pra um filme feito nessas condições, o resultado ficou bom. Mas você não pode ver Segredo Sombrio esperando encontrar nada que passe perto de uma superprodução, evidentemente.
O filme também não tem muita ação. A coisa só começa a ficar ‘animada’ lá pelos últimos 15 minutos.
Quanto à história em si, ela tem como foco 2 rapazes que tão passando por problemas pessoais: o Elvis é um pai solteiro que não sabe lidar direito com essa situação e o Leo vive em pânico contido desde que descobriu um câncer fora de controle crescendo nos pulmões.
Acidentalmente, eles descobrem um laboratório clandestino escondido por uma cabana e abandonado há muitos anos no meio de uma floresta norueguesa. E lá dentro, eles encontram uma uldra (ou huldra, como alguns preferem escrever), chamada Thale, que foi criada ali por um cientista.
Não temos nenhuma explicação detalhada sobre nada. Mas fica implícito que o cientista era um dissidente de uma organização que pretendia matar a uldra pra fazer experiências com ela. E ele trancou ela ali pra salvar ela.
Enquanto isso, o Elvis e o Leo não percebem que não só a organização localizou a uldra e tá indo pra lá como também as outras uldras da floresta começaram a se aproximar pra buscar a irmã...
As criaturas, nas poucas cenas em que aparecem, quase sempre são mostradas de longe. Então a gente nem chega a ver detalhes sobre a aparência delas. Só chegam a assustar quando aparecem de súbito em algumas cenas.
Quanto à personagem-título, ela se mostra desde o início com um grande poder destruidor. Mas, como suas irmãs, ela não faz nada contra você desde que você não faça nada contra ela.
Segredo Sombrio também é um dos raros filmes de terror em que cada personagem só recebe o que merece no final. Então, não espere ver aqui um monstro bizarro matando quem merece e quem não merece.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

MILTON GONÇALVES

O brasileiro Milton Golçalves é mais conhecido no Brasil pelas várias novelas de que já participou.
A única produção considerada de terror de que ele já tomou parte até hoje foi o filme Bufo & Spallanzani (2001).
Na verdade, esse filme, inspirado no livro homônimo do Rubem Fonseca (1985), é de suspense, e não de terror, né? Mas tá classificado no IMDB como “horror”.
Talvez Bufo & Spallanzani receba essa classificação por causa de algumas cenas específicas. Principalmente uma cena do final em que um dos personagens é castrado e quase forçado a comer os próprios testículos.
Claro que não chega a ser um Antropophagus (1980) ou um Pânico na Floresta (2003), né?rs Mas pode ser que essa mistura de violência com canibalismo (ou seria autocanibalismo?) tenha feito o filme ser visto por alguns como sendo de terror.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Milton:


E dê uma clicada aí do lado em ‘slahsers’ que você acha um post sobre Antropophagus e outro sobre Pânico na Floresta.
Até a próxima!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

TOMA LÁ, DÁ CÁ

título original: Toma Lá, Dá Cá
ano de lançamento: 2007
país: Brasil
elenco principal: Diogo Vilela, Marisa Orth, Miguel Falabella
direção: Cininha de Paula e Mauro Mendonça Filho
roteiro: Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella

Do casamento do Mário Jorge com a Rita, nasceram um filho chamado Tatalo e uma filha chamada Isadora. E do casamento do Arnaldo com a Celinha, que mora junto com a mãe dela chamada Copélia, nasceu um filho chamado Adônis.
Mas todos se divorciaram e o Mário Jorge se casou com a Celinha, enquanto o Arnaldo se casou com a Rita. E todos acabaram indo morar no mesmo andar do mesmo prédio, do condomínio Jambalaya Ocean Drive.
Além da empregada Bozena, que trabalha pra todos eles, as confusões dessa movimentada família também envolvem a vizinha Deise, a síndica Álvara e o marido dela chamado Ladir.

Produzido e gravado basicamente nos mesmos padrões que Sai de Baixo (1996), Toma Lá, Dá Cá tem mais personagens fixos e menos improvisos que seu antecessor.
Acabou também tendo mais popularidade, pois, enquanto Sai de Baixo teve vários altos e baixos na audiência, Toma Lá, Dá Cá não passou por isso pelo fato de ter ficado no ar por menos tempo (só 2 anos e meio).
Aliás, embora o motivo do fim do programa nunca tenha ficado muito claro, alguns supõem que a ideia foi exatamente tirar o seriado do ar antes que ele se desgastasse.
Há também quem diga que o Miguel Falabella não tinha mais tempo hábil pra cuidar do Toma Lá, Dá Cá, visto que ele tava com vários outros projetos na mesma época. E como ele não quis passar a função pra outro roteirista, preferiu acabar de vez com o seriado.
Seja como for, o programa é bem lembrado até hoje pelos fãs.
A última cena, que agradou muito a alguns e desagradou muito a outros devido ao nonsense, mostra os personagens pegando um disco voador e indo morar com amigos extraterrestres.rs
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Toma Lá, Dá Cá:


E clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre Sai de Baixo.
Até a próxima!

sábado, 13 de agosto de 2016

FRANÇOIS PAPILLON

O francês François Papillon (também conhecido como Arnaud, François Dumas, Francons Papillow, Frank Papillon, Jean-Jacques LeBon e Tim Hardin) teve uma carreira significativa no meio pornô entre 1983 e 1994, quando deixou essa área. E um dos primeiros trabalhos dele foi exatamente um filme de terror pornô: The Dark Angel (1983).
É bastante difícil encontrar esse filme inteiro. Mas você encontra algumas cenas separadas dele facilmente aí pelos ‘tubes’ da vida.
Bom, pelas sinopses que eu encontrei por aí, The Dark Angel mostra o diabo, que revela que é mulher e aparece pra tentar os homens, estimulando eles a cometer estupros e torturas.
Não posso emitir muitas opiniões sobre o filme porque, como eu disse, não deu pra ver ele inteiro. Mas ele tá creditado no IMDB como “horror”.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o François:


Até a próxima!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

UM LOBISOMEM AMERICANO EM PARIS

título original: An American Werewolf in Paris
título brasileiro: Um Lobisomem Americano em Paris
ano de lançamento: 1997
países: Estados Unidos / França / Inglaterra / Luxemburgo / Países Baixos
elenco principal: Julie Delpy, Phil Buckman, Tom Everett Scott
direção: Anthony Waller
roteiro: Anthony Waller, John Landis, Tim Burns e Tom Stern

Passeando pela França, 3 rapazes dos Estados Unidos chamados Andy, Brad e Chris veem uma garota tentando se matar, se atirando do alto da Torre Eiffel.
Eles conseguem salvar a garota, que foge correndo, mas perde um sapato e deixa cair um papel. E por ali, os rapazes encontram o endereço dela e descobrem que ela se chama Serafine.
Eles vão até a casa dela pra devolver o sapato. E o Andy consegue começar uma aproximação com ela. Mas fica chocado ao ver que ela tem uma força física sobre-humana!
Na vez seguinte em que vão à casa dela, os rapazes encontram ali só um homem, chamado Claude, que se diz amigo da Serafine, mas fala que ela saiu. E ele aproveita a oportunidade pra convidar os 3 pra ir a uma espécie de clube naquela noite.
Eles vão. Mas têm uma péssima surpresa: o Claude e todos os demais organizadores da festa que tá rolando no clube são lobisomens! E começam a atacar e matar todos os convidados da festa!
Dos poucos que conseguem fugir, o Andy é o único que é ferido por um dos lobisomens enquanto tenta escapar. Ou seja, agora ele também é um. E de acordo com a lenda, a única forma de um lobisomem voltar ao normal é se ele matar o lobisomem que mordeu ele e comer o coração dele.
Mais tarde, conversando com a Serafine, o Andy descobre que ela também é um lobisomem! E ainda por cima surge a possibilidade de que tenha sido ela que mordeu ele!

Um Lobisomem Americano em Paris foi projetado com a intenção inicial de ser uma continuação de Um Lobisomem Americano em Londres (1981). Mas, devido a problemas com os direitos autorais do outro filme, não puderam dar continuidade a essa ideia. Enfim: não foi permitido que fizessem uma continuação. E aí tiveram que fazer uma história independente da outra (mas, mesmo assim, não deixaram de manter um nome parecido com o do outro filme, pra pegar carona na fama dele).
Tinham até chegado a gravar uma cena em que o Claude menciona abertamente alguns acontecimentos do outro filme, pra fazer a ligação entre as 2 histórias (a Serafine era pra ser filha do David, que foi o protagonista do outro filme). Mas, pelos motivos já mencionados, a cena foi deletada.
Sinceramente, esse filme aqui não chega aos pés do outro. Aliás, com a tecnologia de 1981, conseguiram fazer um lobisomem mais convincente do que os lobisomens que aparecem nesse filme.
Um Lobisomem Americano em Paris também erra pelo maniqueísmo, porque se preocuparam muito em transmitir aquela ideia:

“Olhem: ESSE é o pessoal do bem (o Andy e sua patota) e AQUELE é o pessoal do mal (o Claude e sua patota)!!!”

Aventura? Sim. Tem várias cenas de perseguição e algumas de luta que garantem um clima de aventura.
E o filme como um todo parece ser voltado pra jovens que buscam aventuras sem compromisso.
Cenas de humor? Meio esparsas, mas tem.
Simplificando: já deu pra ver que Um Lobisomem Americano em Paris não é nenhuma obra-prima, né? Mas acho que vai agradar principalmente ao público mais jovem, que curte um filme com mais ação do que contexto e com uma piadinha ou outra aqui e ali.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha um post sobre Um Lobisomem Americano em Londres.
Até a próxima!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

MAURICIO ISLAS

O mexicano Mauricio Islas é mais conhecido no Brasil principalmente pelas novelas exibidas pelo SBT nas quais ele trabalhou: Carrossel das Américas (1992), Preciosa (1998), Primeiro Amor: a Mil por Hora (2000), Manancial (2001) e Amor Real (2003).
Assim, é claro que foram poucas as produções de terror de que ele já participou até hoje. Na verdade, foram só 2:
Em 2010, o Mauricio apareceu no filme de terror El Scecreto.
E em 2012, ele participou da novela La Mujer de Judas, que também teve toques de terror.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Mauricio:


Até a próxima!

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

...E A BÚSSOLA DO TERROR CHEGA AOS 500 POSTS!!!

É isso aí: esse é o post nº 500 do blog!
E sabem que eu só percebi no início da semana que já tava chegando aqui?rsrs
Bom, nesse novo marco que acabamos de atingir, eu agradeço a todos os visitantes que já passaram por aqui. Espero que vocês tenham gostado pelo menos da maioria dos posts que viram no blog e que tenham encontrado aquilo que tavam procurando nas indicações que eu fiz. E espero que gostem dos próximos posts que vêm por aí também.

Até mais!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

SAI DE BAIXO

título original: Sai de Baixo
ano de lançamento: 1996
país: Brasil
elenco principal: Aracy Balabanian, Marisa Orth, Miguel Falabella
direção: Cininha de Paula, Daniel Filho, Dennis Carvalho, Jorge Fernando e José Wilker
roteiro: Euclydes Marinho, Maria Carmem Barbosa, Miguel Falabella e Rosana Hermann.

O solteirão Vavá mora sozinho no seu apartamento com a intrometida empregada Edileuza. E o máximo de problemas que ele costuma ter é com o porteiro Ribamar, que namora a Edileuza e vai todos os dias ao apartamento dele por causa disso.
Mas a vida do Vavá vira uma bagunça generalizada quando a irmã mais velha dele, chamada Cassandra, se muda de mala e cuia pro apartamento junto com a filha Magda e o genro Caco.
Eles já foram ricos, mas a polícia confiscou a mansão e todos os demais bens deles devidos às incontáveis maracutaias do Caco. E agora só resta à Cassandra pedir ‘asilo político’ na casa do irmão junto com o Caco e a Magda.
O Vavá, a Edileuza e o Ribamar vão ter que segurar essa bomba!

Sai de Baixo estreou como um dos programas de maior audiência da Globo. Mas não se manteve bem assim ao longo das suas 6 temporadas no ar: vários altos e baixos aconteceram nesse meio tempo com o ibope do seriado, que depois chegou até a ser considerado um dos piores programas da Globo por um certo período.
Apesar disso, o programa conseguiu manter uma boa popularidade durante a maior parte da sua existência. Mas algumas mudanças que ele foi sofrendo, principalmente nas suas últimas temporadas, e especialmente com a saída de personagens antigos (que sumiram sem explicação, numa das manifestações mais radicais da Globo da Síndrome de Chuck Cunningham) e a introdução de personagens novos, parecem ter desagradado o público.
Conclusão: a audiência despencou de vez e acabaram decidindo tirar o programa do ar (o último capítulo foi exibido em Março de 2002).
É curioso, porque nunca foi dada muita importância cronológica ao desenvolvimento da história: em vários capítulos foram contadas versões diferentes sobre o passado dos personagens e o público nunca pareceu se incomodar com isso.
Seguindo o estilo ‘peça de teatro televisionada’ e gravado com plateia presente, Sai de Baixo é uma comédia de improviso com personagens pré-estabelecidos: a coroa falida que pensa que ainda é rica, os empregados intrometidos, a patricinha burra, o picareta...
Embora os ‘diretores principais’ do seriado tenham sido o Daniel Filho e o Dennis Carvalho, ao longo dos 6 anos em que ficou no ar Sai de Baixo teve 3 outros nomes na direção: a Cininha de Paula, o Jorge Fernando e o José Wilker.
Em 2013, o programa ganhou 4 capítulos novos, que mostram alguns dos personagens se reencontrando na mesma casa depois de 11 anos sem se verem.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Sai de Baixo:


E já que eu mencionei o Jorge Fernando, podem clicar aí do lado em ‘seriados’ pra ver um post sobre Vamp (1991), que também foi dirigida por ele.
Até a próxima!