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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

OS HERCULOIDES (versão de 1981)

título original: The Herculoids
título brasileiro: Os Herculoides
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

Em 1967, a Hanna-Barbera lançou o seriado Os Herculoides, contando a vida dos guerreiros Zandor, Tara e Dorno e de seus animais heroicos Gleep, Gloop, Igoo, Tundro e Zok.
Esse seriado teve 36 capítulos. Mas um seriado de 11 capítulos, também chamado Os Herculoides, foi lançado em 1981.
Foi um remake? Não. Afinal, aqui não foram criadas novas versões das histórias vistas no outro seriado.
Foi uma nova versão? Vagamente. As únicas coisas que mudaram foram o nome do planeta (na versão de 1967 se chamada Amzot e na versão de 1981 passou a se chamar Quasar) e a iluminação (na nova versão as cenas são todas relativamente mais escuras).
Eu diria que é simplesmente uma continuação mesmo.
As histórias ficaram um pouquinho mais consistentes, procurando destacar mais a Geografia e a História do planeta.
Quanto aos personagens principais, são exatamente os mesmos.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960); Os Jetsons (1962); A Feiticeira Faceira; A Formiga Atômica; A Lula Lelé; O Esquilo Sem Grilo; O Xodó da Vovó; Zé Buscapé (todos esses de 1965); Frankenstein Jr.; Os Impossíveis (ambos de 1966); O Poderoso Mightor (1967); Scooby-Doo, Cadê Você? (1969); Os Mussarelas (1972); Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973); A Família Dó Ré Mi (1974); Treme-Treme (1977); Os Smurfs (1981); e Galtar e a Lança de Ouro (1985).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre a versão de 1981 dos Herculoides:


E clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre a 1ª versão dos Herculoides, A Família Dó Ré Mi, A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr., Galtar, Goober, Mightor, O Esquilo Sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Impossíveis, Os Jetsons, Os Mussarelas, Os Smurfs, Scooby-Doo, Treme-Treme e Zé Buscapé.
Até a próxima!

segunda-feira, 30 de julho de 2018

OS HERCULOIDES

título original: The Herculoids
título brasileiro: Os Herculoides
ano de lançamento: 1967
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera Productions

O Planeta Amzot é formado por desertos e florestas, além de ter uma região escura que é habitada quase só por criaturas hostis.
Pra se defender dessas criaturas e de vilões espaciais que eventualmente pousam ali, os guerreiros humanos Zandor, Tara e Dorno contam com a ajuda de um pequeno exército de animais daquele planeta: o gigante de pedra Igoo, o triceratops Tundro, o dragão Zok e as criaturas gelatinosas Gleep e Gloop. Ou, como são conhecidos de forma conjunta, os Herculoides.

Talvez o que incomode mais nesse seriado são as histórias rasas, com assuntos que não se desenvolvem.
A cada capítulo algum vilão ataca, o Zandor comanda os Herculoides contra ele e o vilão morre ou desaparece de forma indefinida no final do capítulo (até porque alguns vilões aparecem em mais de 1 capítulo).
Se você não se incomoda em ver um desenho de aventura que mostra só isso, tudo bem. Você vai gostar. Mas se você faz questão de ver seriados com roteiros mais elaborados, com certeza Os Herculoides não é pra você.
Segue mais ou menos o mesmo estilo que He-Man e os Defensores do Universo (1983), só que com uma pegada muito mais simples.
O nível de aventura é bom.
As cenas de humor ficam basicamente por conta do Gloop e do Gleep (eu acho que os barbapapas dos anos 70 foram inspirados neles rs), que curiosamente também são os Herculoides mais poderosos, já que podem assumir qualquer forma, aumentar ou diminuir de tamanho e até se dividir em vários corpos diferentes.
Quanto aos efeitos especiais, não vamos esquecer que Os Herculoides foi feito nos anos 60, né? Não é nada que se compare com os efeitos especiais de hoje.
Outras produções da Hanna-Barbera que eu já indiquei aqui foram Os Flintstones (1960); Os Jetsons (1962); A Feiticeira Faceira; A Formiga Atômica; A Lula Lelé; O Esquilo Sem Grilo; O Xodó da Vovó; Zé Buscapé (todos esses de 1965); Frankenstein Jr.; Os Impossíveis (ambos de 1966); O Poderoso Mightor (1967); Scooby-Doo, Cadê Você? (1969); Os Mussarelas (1972); Goober e os Caçadores de Fantasmas (1973); A Família Dó Ré Mi (1974); Treme-Treme (1977); Os Smurfs (1981); e Galtar e a Lança de Ouro (1985).
Clique aqui pra ver mais informações sobre Os Herculoides:


E clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha posts sobre A Família Dó Ré Mi, A Feiticeira Faceira, A Formiga Atômica, A Lula Lelé, Frankenstein Jr., Galtar, Goober, He-Man, Mightor, O Esquilo Sem Grilo, O Xodó da Vovó, Os Flintstones, Os Impossíveis, Os Jetsons, Os Mussarelas, Os Smurfs, Scooby-Doo, Treme-Treme e Zé Buscapé.
Até a próxima!

segunda-feira, 16 de julho de 2018

O LABIRINTO DO FAUNO

título original: El Laberinto del Fauno
título brasileiro: O Labirinto do Fauno
ano de lançamento: 2006
países: Espanha / Estados Unidos / México
elenco principal: Ivana Baquero, Maribel Verdú, Sergi López
direção e roteiro: Guillermo del Toro

Com o fim da Guerra Civil Espanhola, os poucos rebeldes que ainda existem vivem escondidos nas florestas e montanhas, usando suas últimas forças pra derrubar o Franquismo, a ditadura que se instalou.
Um capitão franquista chamado Vidal vive num moinho no meio de uma dessas florestas, que ele agora usa como base, sem desconfiar que a empregada Mercedes é uma espiã rebelde. E perto dali fica um misterioso labirinto, aparentemente construído na época do Império Romano, onde ninguém entra, com medo de se perder.
Uma viúva acabou de se casar com ele. E ela tem uma filha do 1º casamento, chamada Ofelia, que é fã de contos de fada.
Indiferente a isso, o Vidal continua praticando atos de sadismo contra os rebeldes capturados.

A partir desse ponto, O Labirinto do Fauno pode ser assistido de 2 formas diferentes, já que a Ofelia começa a enxergar vários seres sobrenaturais que só ela vê. E um deles, o Fauno, diz que ela é a reencarnação de uma princesa encantada. E que dentro do labirinto existe uma passagem pra ela ir pro antigo reino dela. Mas, pra fazer isso, antes ela tem que cumprir 3 provas, que só vão ser reveladas a ela no momento de serem cumpridas.
Então, como 1ª possibilidade, podemos entender que tudo o que aparece é mesmo real, embora só a Ofelia veja (o filme insinua isso em algumas cenas, como quando ela consegue escapar do quarto onde tava trancada com a ajuda do Fauno); ou, como 2ª possibilidade, podemos entender que era só imaginação dela, como uma fuga do ambiente em que ela vivia (o filme também insinua isso em algumas cenas, como quando o Vidal encontra ela no labirinto falando sozinha enquanto ela se via falando com o Fauno).
Na verdade, O Labirinto do Fauno tem várias metáforas e mensagens subliminares. E dando um passeio aí pela Internet, você encontra vários sites fazendo dissertações enormes sobre cada cena do filme.
É interessante lembrar que, embora a gente veja aqui seres sobrenaturais e cenas de violência fortes, quem comete os atos mais aterrorizantes não são os seres sobrenaturais (com uma certa exceção em relação ao monstro que fica sentado à mesa do banquete), mas sim os vilões humanos do filme.
Sobre a produção, os efeitos especiais são ótimos.
O Labirinto do Fauno foi todo filmado na Espanha, embora algumas partes da produção tenham sido no México e nos Estados Unidos.
Foi o filme que ganhou mais prêmios em 2006.
Uma coisa pouco comentada é que a canção de ninar entoada por alguns personagens durante o filme parece ter sido inspirada no tema de um filme de terror de 1972 chamado The Legend of  Boggy Creek. E eu acredito que não tenha sido exatamente por acaso.
Vou deixar a tradução aqui pra explicar o que eu quero dizer:

Lonely Cry

É aqui que a história acontece
Um mundo que raramente olhamos
Uma página do livro dos dias passados
Aves, feras, vento e água
Aqui abaixo do Céu azul brilhante
Nenhum homem embaça a visão da águia
E coisas que rastejam, nadam, voam,
Alimentam-se, reproduzem-se, vivem e morrem
Aqui o fluxo do rio de enxofre
Segue enquanto a nuvem de tempestade sopra
É pra esse lugar que a criatura vai
Segura dentro de um mundo que ela conhece
Talvez ela vagamente se pergunte:
“Por que não há outro como eu?
Pra eu tocar e amar antes de morrer?
Pra ouvir meu choro solitário?”
(Earl E. Smith)

A letra dessa música descreve mais ou menos a situação da Ofelia, né?
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Labirinto do Fauno:


Até a próxima!

segunda-feira, 25 de junho de 2018

O ELO PERDIDO

título original: Land of the Lost
título brasileiro: O Elo Perdido
ano de lançamento: 1974
país: Estados Unidos
elenco principal: Kathy Coleman, Spencer Milligan, Wesley Eure
direção: Marty Krofft e Sid Krofft
roteiro: Allan Foshko, David Gerrold, Marty Krofft e Sid Krofft

A Família Mashall (composta pelo pai Rick, o filho mais velho Will e a filha mais nova Holly) tá fazendo uma excursão particular por um rio quando um terremoto desvia eles do curso que pretendiam seguir. Até que eles caem numa cachoeira, que parece não ter fim...
Os 3 desmaiam. E quando acordam, tão no meio de uma floresta com um tiranossauro olhando pra eles!
Eles saem correndo pela floresta, até que encontram uma caverna e se escondem do monstro ali. E passam a usar a caverna como casa.

Isso é o que é mostrado na abertura do Elo Perdido. E a partir dali, nos capítulos propriamente ditos do seriado, vemos que os heróis caíram numa realidade virtual, com criaturas de várias épocas e lugares diferentes.
A única espécie nativa daquele lugar parece ser uma raça de répteis humanoides chamados sleestaks. Mas é inútil tentar se comunicar com eles: são muito hostis e querem sempre prender os humanos que eles encontram pra servir de comida a uma fera que eles mantêm.
Também não adianta tentar sair dali andando: mesmo que alguém vá andando sempre em linha reta, acaba voltando pro mesmo lugar da realidade virtual de onde começou a andar.
Assim, o jeito é aprender a sobreviver aos perigos que aquele lugar oferece até encontrar um jeito de sair dali.
Como a gente vê, a história é legalzinha, né? Mas recebeu pouquíssimo investimento.
Mesmo pros padrões dos anos 70, os efeitos especiais da 1ª temporada eram bem simples. E a coisa piorou depois!
Acontece que, no final da temporada, o seriado perdeu alguns patrocinadores. Ou seja, do início da 2ª temporada pra frente, os efeitos, que já não eram lá essas coisas, viraram trash de vez.rs E isso resultou numa queda na audiência.
Apesar disso, o seriado se mantinha porque os roteiros eram criativos e relativamente animados (apesar da família ter ficado presa naquele lugar, a situação deles nunca é retratada como dramática: o clima é sempre de aventura e às vezes de humor).
Como o público-alvo eram crianças e adolescentes, também não tem cenas de violência, a não ser quando algum dinossauro aparece comendo outro ou quando os humanos machucam algum dinossauro que tá tentando comer eles na hora.
Mesmo assim, o ator Spencer Milligan, devido a desentendimentos com a produção e ao mesmo tempo vendo que o barco ia afundar, não quis renovar o contrato pra 3ª temporada. Conclusão: pra não deixar os garotos sem um adulto por perto, tiveram que dar um sumiço no personagem dele e inventar um irmão dele que veio em busca da família.
Até aí, nada demais. Mas acabaram mudando muito a história nessa temporada: a família deixou a caverna e foi morar num templo abandonado dos sleestaks, os monstros que apareciam no início praticamente sumiram, entraram monstros novos que não fazem nada na história, a cada capítulo os heróis passam a esbarrar com personagens que não têm nada a ver com o que aparecia no início (1 pirata fantasma, 1 górgona e até 2 yetis!)...
Enfim, o seriado ficou descaracterizado. E aí é que a audiência foi pulverizada e O Elo Perdido foi cancelado de um dia pro outro antes da temporada chegar ao final. Não chegaram nem a gravar um último capítulo!
Apesar disso, O Elo Perdido tem uma grande legião de fãs. E teve até 1 seriado (1991) e 1 filme (2009) inspirados nele.
Bom, se você não se incomoda com efeitos especiais trash, vale a pena ver.
Clique aqui pra ver mais informações sobre O Elo Perdido:


Até a próxima!

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

HE-MAN & SHE-RA: ESPECIAL DE NATAL

título original: He-Man, She-Ra – A Christmas Special
título brasileiro: He-Man & She-Ra: Especial de Natal
ano de lançamento: 1985
país: Estados Unidos
produção: Filmation Associates Studios

Filhos gêmeos do Rei Randor e da Rainha Marlena, o Príncipe Adam vive no Planeta Etérnia junto com os pais, enquanto a Princesa Adora vive no Planeta Etéria lutando contra a tirania da Horda.
Pra enfrentar os perigos que encontram pelo caminho, o príncipe e a princesa usam suas espadas mágicas pra se transformar nos heróis He-Man e She-Ra.
Mas agora vai ser o aniversário deles. E assim, a Adora levou os amigos dela de Etéria pra Etérnia, pra ajudar a decorar o palácio dos pais, onde vai ser a festa.
Enquanto isso, o Gorpo, um dos amigos mais próximos do Adam e da Adora, entra pra brincar numa nave experimental e sem querer acaba vindo parar na Terra. E aqui, ele salva 2 crianças chamadas Miguel e Alisha de uma avalanche, acabando por fazer amizade com elas.
Quando os amigos do Gorpo encontram uma forma de teletransportar ele de volta pra Etérnia, eles também levam as crianças sem querer. E agora a máquina de teletransporte vai precisar de alguns dias pra recarregar e mandar os 2 de volta pra Terra.
Enquanto isso, o Soberano da Horda começa a sentir uma energia do bem sendo divulgada em Etérnia. E começa a se sentir ameaçado por ela. Assim, ele chama pra resolver o problema os 2 maiores líderes perversos que ele conhece: o Esqueleto e o Hordak. O Soberano da Horda quer que eles capturem as criaturas responsáveis pela divulgação dessa energia do bem e levem elas até ele pra serem executadas.
Ambos partem pra cumprir a ordem. Mas ao encontrar tais criaturas, ou seja, o Miguel e a Alisha, o Esqueleto vai começar a ser dominado pela essência do Natal...

Inspirado nos seriados He-Man e os Defensores do Universo (1983) e She-Ra (1985), He-Man & She-Ra: Especial de Natal é um desenho animado de média-metragem lançado como especial de Natal de 1985. Mas, na verdade, ele não faz parte dos 2 seriados. É uma versão aleatória da história que tem personagens em comum com os seriados. Afinal, as situações que aparecem aqui não voltam a ser mencionadas lá, tem personagens que aparecem aqui e não aparecem lá (e vice-versa), tem personagens que são inimigos aqui e são amigos lá, tem personagens que são apresentados ao público aqui e depois são apresentados ao público lá como se nunca tivessem aparecido antes...
Bom, de qualquer forma, quem é fã dos 2 seriados vai gostar desse desenho.
E quem é fã de desenhos especiais de Natal em geral também. Afinal, qual é a mensagem que toda produção desse tipo passa? Que o Natal é a época de lembrar de princípios como amor, perdão e proteção dedicada a quem não pode se proteger sozinho. E é exatamente isso que a gente vê aqui.rs
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre He-Man & She-Ra: Especial de Natal:


E clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre He-Man e She-Ra.
Até a próxima!

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O ATAQUE DAS COBRAS

título original: Rattlers
título brasileiro: O Ataque das Cobras
ano de lançamento: 1976
país: Estados Unidos
elenco principal: Dan Priest, Elisabeth Chauvet, Sam Chew
direção: John McCauley
roteiro: Jerry Golding e John McCauley

Antes de entrar no assunto do post de hoje, só vou abrir um parêntesis pra dar um aviso.
Pra quem ainda não viu, o Grupo Bússola do Terror, do Facebook, tá sendo reformulado. Agora eu tô criando versões em vídeo dos textos que tão aqui e postando lá.
Mas teve gente que não encontrou a Bússola do Terror lá porque procurou como “página”. E ela tá lá como “grupo”. Então, quem quiser ir lá tem que entrar na seção de grupos do Facebook e escrever “Bússola do Terror”. Aí não tem erro.
Bom, vamos à sinopse do filme de hoje:

Num deserto dos Estados Unidos, as cascavéis começam a manifestar um comportamento extremamente feroz, atacando em bando e matando as pessoas que elas encontram aleatoriamente pelo deserto. E até mesmo atacando as fazendas da região e matando todas as pessoas e animais que elas encontram por lá!
Sem saber o que fazer, o xerife chama um professor de Biologia chamado Tom pra investigar o estranho fenômeno. E sob pressão do movimento feminista local, ele é obrigado a contratar pelo menos 1 profissional do sexo feminino pra participar do trabalho, chamando a fotógrafa Ann pra trabalhar em parceria com o Tom.
Eles observam no mapa todos os locais onde aconteceram ataques das cobras e veem que eles formam quase um círculo ao redor de um forte no deserto. E quando decidem ir até lá pra ver qual é a relação que isso tem com os ataques, percebem que o coronel responsável pelo forte sabe muito mais do que parece sobre o assunto...

O Ataque das Cobras é mais um filme que mostra um velho militar com mania de grandeza que acha que pode tudo. E os resultados da arrogância dele, é claro, são desastrosos.
Quanto às cenas em que as cascavéis atacam os humanos, não é nada que não possa passar na Sessão da Tarde.
O Ataque das Cobras tá bem longe de ser um clássico. Mas não é um filme ruim. E consegue contar uma história com início meio e fim, embora a cena final deixe uma porta aberta pra uma continuação (que nunca rolou).
Mas também dá pra ver que tem cenas que tão lá só pra encher linguiça, tem uma cena sem sentido do Tom pegando um helicóptero pra procurar cobras no chão do deserto lá embaixo (será que ele tem visão telescópica?)...
Mas se você nunca viu um filme de terror sobre cobras e quer começar por uma coisa mais light, O Ataque das Cobras é uma boa.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

OS VINGADORES DO ESPAÇO

título original: Maguma Taishi
título brasileiro: Os Vingadores do Espaço
ano de lançamento: 1966
país: Japão
elenco principal: Masumi Okada, Tetsuya Uosumi, Toru Ohira
direção: Hidehito Ueda
roteiro: Osamu Tezuka

Depois de conquistar vários planetas, um vilão espacial chamado Goa decide se apossar da Terra. E assim, comunica os planos dele a um repórter chamado Atsushi, exigindo que ele propague a informação.
Durante a aparição do alien, o filho do Atsushi, chamado Mamoru, tira uma foto do invasor.
Horas depois, um jato de ouro se aproxima da casa da família e se transforma num robô gigante chamado Maguma. E diz ao Mamoru que precisa da foto que ele tirou do Goa pra poder analisar ela. E ainda convida o menino pra ir com ele até onde ele mora.
O Mamoru vai. E descobre que o Maguma é uma criação do velho mago Asu, que também criou uma robô de prata chamada Moru. E eles vieram de outro planeta pra defender a Terra da invasão do Goa.
O Maguma e a Moru se afeiçoam ao Mamoru. E pedem ao Asu pra criar um robô infantil que se assemelhe ao menino, pra que eles possam tratar como um filho. E assim, o velho cria o pequeno robô Gamu.
Feito isso, o Asu e seus 3 robôs vão passar a ajudar o Mamoru e o pai dele a enfrentar o vilão Goa.

Ultraman tava previsto pra ser o 1º seriado colorido da TV Japonesa. E assim, a P-Production correu e criou Os Vingadores do Espaço, pra que esse estreasse antes de Ultraman e ficasse com a glória de ser o 1º seriado colorido do Japão.
E conseguiu (por pouco): Os Vingadores do Espaço estreou 6 dias antes de Ultraman!rs
Os Vingadores do Espaço tem cenas de ação e aventura. Mas a história tem um desenrolar mais lento do que a de outros seriados do mesmo tipo: enquanto na maioria dos outros cada capítulo tem um tema diferente que começa e acaba no mesmo capítulo com um monstro que geralmente aparece e morre no mesmo capítulo, aqui o roteiro insiste no mesmo tema geralmente por 4 capítulos seguidos e mostra o mesmo monstro atacando durante esse período.
Pros padrões dos anos 60, até que os monstros não eram mal feitos. Mas nada que se compare a uma produção de hoje, evidentemente.
Aliás, muitos efeitos especiais eram desenhos animados simplesmente desenhados por cima do filme. Mas dava pro gasto.
Quanto à história em si, não há nenhuma grande evolução: do início ao fim não entra nenhum personagem novo, não sai nenhum personagem antigo, não aparece nenhum vilão que não seja o próprio Goa ou outro personagem associado a ele... E algumas coisas também são deixadas sem explicação quando o seriado acaba.
Mas acho que o que causaria mais polêmica nesse seriado nos dias de hoje é que o Atsushi e um amigo dele chamado Kita eram 2 fumantes compulsivos. Em pelo menos metade das cenas em que os 2 apareciam eles tavam fumando um cigarro atrás do outro. Imaginem se hoje isso seria aceito num programa dirigido a menores de 18 anos!
Quanto aos personagens, os heróis são bem armados e dispostos à luta. Mas o vilão, apesar de persistente nos planos dele, não é lá essas coisas. Aliás, ele sempre foge quando tem que enfrentar o Maguma pessoalmente.
Ele é um humanoide gordo, de pele cinza e cabelo back power. Enquanto o Asu parece uma versão mais antiga do Ejin do Fantástico Jaspion (1985).rs
No mais, Os Vingadores do Espaço é igual a qualquer outro seriado japonês com monstros gigantes.
Se você gosta de Ultraman e Spectreman (1971), também vai gostar desse aqui.
Clique aqui pra ver mais informações sobre Os Vingadores do Espaço:


E clique aí do lado em ‘produções japonesas’ que você acha posts sobre Jaspion, Spectreman e Ultraman.
Até a próxima!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

O FANTASMA DA ÓPERA

título original: The Phantom of the Opera
título brasileiro: O Fantasma da Ópera
ano de lançamento: 1925
país: Estados Unidos
elenco principal: Lon Chaney, Mary Philbin, Norman Kerry
direção: Edward Sedgwick, Ernst Laemmle, Lon Chaney e Rupert Julian
roteiro: Gaston Leroux

No final do século XIX, a prima-dona do Teatro Opéra de Paris começa a receber misteriosas ameaças pelo correio, exigindo que ela abdique ao posto dela em favor de uma cantora secundária chamada Christine.
Depois de ignorar o caso, ela morre esmagada durante um show, quando o lustre do teatro cai sobre ela sem explicação.
Passado do espanto inicial, a Christine ouve a voz de um homem misterioso dizendo que vai dar tudo a ela, desde que ela passe a viver só pra ele.
E quando ele finalmente se mostra a ela, o que vemos é um homem usando uma máscara e com o resto do corpo todo coberto, que atrai ela pro gótico subsolo do teatro, descendo cada vez mais...
Aquele teatro foi construído sobre 5 andares subterrâneos de uma masmorra medieval abandonada. E os funcionários do teatro falam de um fantasma que vive ali, pois muitos já viram um homem todo coberto e escondendo o rosto andando pelos corredores do prédio. E ele sempre some sem deixar vestígio quando entra por qualquer porta ou faz a curva em qualquer corredor.
Seria o fantasma o tal admirador secreto da Christine? E seria ele realmente um fantasma ou um homem bem vivo que quer esconder o rosto por algum motivo mais estranho?

O livro O Fantasma da Ópera, do francês Gaston Leroux, foi lançado em 1909. E 15 anos depois, ele reformulou o texto pra forma de um roteiro cinematográfico, criando assim o filme homônimo (um filme mais antigo também inspirado no livro já tinha sido gravado em 1916, mas se perdeu).
Esse filme também pode ser considerado, guardando-se as devidas proporções, o 1º slasher da História do Cinema: mostra um vilão deformado e com problemas mentais que esconde a cara com uma máscara e que vai matando várias pessoas ao longo do filme. É quase o roteiro exato de um slasher oitenteiro, né?
O ator Lon Chaney, que interpretou o personagem-título, foi também um dos diretores do filme (e também foi ele que inventou a aparência que o vilão deveria ter).
Devido à época, é claro que O Fantasma da Ópera é um filme mudo e preto e branco. Mas, curiosamente, ele tem uma cena colorida, que se passa num baile de máscaras.
Aventura? Sim. Principalmente nos minutos finais, quando rola uma perseguição decisiva.
Comédia? Por incrível que pareça, sim.rs Principalmente nos primeiros minutos do filme, quando os funcionários do teatro tão conversando sobre a lenda do fantasma.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Fantasma da Ópera:


Até a próxima!

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

REINO DE FOGO

título original: Reign of Fire
título brasileiro: Reino de Fogo
ano de lançamento: 2002
países: Estados Unidos / Inglaterra / Irlanda
elenco principal: Christian Bale, Izabella Scorupco, Matthew McConaughey
direção: Rob Bowman
roteiro: Gregg Chabot, Kevin Peterka e Matt Greenberg

Em algum momento não muito claro da Pré-História, surgiu uma espécie de dinossauro que voava, cuspia fogo, comia compulsivamente e se reproduzia com uma velocidade assustadora.
Devido às características que eles tinham, comeram todas as outras espécies de dinossauros e fizeram o planeta mergulhar na Era do Gelo, quando entraram em hibernação até que a Natureza se recuperasse e passasse a oferecer mais alimento.
Alguns deles foram acordando ao longo dos milênios, dando origem aos mitos e lendas sobre os dragões.
Mas no início do século XXI, parece que todos os que ainda viviam em hibernação acordaram na mesma época e não demoraram a se espalhar pelo Mundo...
Em 2020, todas as cidades do Mundo já viraram ruínas. Quase todos os seres vivos foram comidos por esses dragões. E as poucas centenas de humanos sobreviventes vivem em comunidades alternativas.
Um homem chamado Quinn foi quem viu o 1º dessa nova leva de dragões acordar, quando ainda era um menino. E agora ele é o líder de uma dessas comunidades.
Dentro do possível, eles até vivem em paz. Até o dia em que um bando de nômades que se dizem caçadores de dragões entram em contato com eles, propondo unir as forças pra exterminar todos os dragões do Mundo...

Considerado uma superprodução e contando com a presença do Matthew McConaughey, Reino de Fogo foi produzido nos Estados Unidos e filmado na Inglaterra e Irlanda.
Embora, no roteiro original, a história se passasse em 2084, quando o filme foi feito de fato a data foi mudada pra 2020. Inclusive, no trailer do filme, esqueceram de corrigir essa parte. E ainda hoje o narrador fala “2084”.rs
Obviamente Reino de Fogo é um filme bom, tem bons efeitos especiais e mostra as coisas que você espera ver num filme desse tipo.
Claro que uma coisinha ou outra ficou mal explicada...
Por exemplo, a espécie dos dragões é constituída por 1 único macho e centenas de fêmeas. E os humanos que estudaram eles afirmam que o cruzamento deles é externo. Mas quando eles abatem uma fêmea, descobrem que tinha um ovo dentro dela e um feto dentro do ovo. E pra que qualquer fêmea do Mundo tenha um feto dentro dela, ela tem que ter recebido esperma dentro dela. Portanto, o cruzamento é interno.
O tamanho do dragão-macho também é bastante incerto, pois não foi respeitado de uma cena pra outra. Ele é sempre retratado como muito, muito, muito maior do que as fêmeas. Mas em algumas cenas ele parece ter uns 500 metros e em outras ele parece ter menos de 50 metros.
Aliás, o que um bicho daquele tamanho come pra se manter vivo? Uns 5 ou 6 elefantes por dia?rs Exageraram no tamanho da criatura tanto quanto exageraram no tamanho do Kraken de Fúria de Titãs (2010).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Reino de Fogo:


E dê uma clicada aí do lado em ‘criaturas subterrâneas’ que você acha um post sobre Fúria de Titãs.
Até a próxima!

segunda-feira, 31 de julho de 2017

PRAGA INFERNAL

título original: Bug
título brasileiro: Praga Infernal
ano de lançamento: 1975
país: Estados Unidos
elenco principal: Alan Fudge, Bradford Dillman, Richard Gilliland
direção: Jeannot Szwarc
roteiro: Thomas Page (autor do texto original) e William Castle

Uma pequena cidade da California é sacudida por um terremoto que abre crateras no chão... Apenas isso não chega a ser nenhuma grande novidade na California. Mas estranhos incêndios sem explicação que se seguem a esse terremoto, alguns com vítimas fatais, começam a aterrorizar a população.
Uma noite, um rapaz finalmente descobre o que tem causado esses incêndios: um bando de estranhos insetos rasteiros que saíram das crateras abertas pelo terremoto.
O rapaz leva o assunto ao conhecimento de 2 biólogos, chamados James e Mark. E embora nenhum dos 2 nunca tenha visto aqueles insetos antes, eles percebem que as criaturas morrem poucos dias depois de saírem das crateras, pois não aguentam a diferença entre a pressão que suportavam no subterrâneo e a pressão que encontraram ao ar livre. Assim, apesar dos acidentes já causados, nada de mais grave ainda deve acontecer, pois os últimos insetos devem morrer antes da semana acabar.
Só que um dos insetos ataca a esposa do James e acaba matando a mulher queimada!
Ele fica meio desequilibrado depois disso. E depois de constatar que todos os insetos já morreram, ele vê uma fêmea ainda viva rastejando entre os corpos dos semelhantes mortos.
O James decide torturar sadicamente esse último exemplar da espécie que matou a esposa dele, prendendo a fêmea dentro de uma câmara com uma barata-macho comum (supostamente achando que essa atacaria e mataria ela). Mas ao contrário: a barata cruzou com o inseto subterrâneo, que depois começou a botar ovos. E dessa cruza nasceram insetos híbridos mais ferozes, famintos por carne, também capazes de produzir fogo e, o mais assustador de tudo, capazes de raciocinar!
O criador não demora a perder o controle de suas criaturas, que vão se mostrando cada vez mais terríveis!

Inspirado no livro The Hephaestus Plague (1973), do Thomas Page, Praga Infernal teve um roteiro adaptado pro cinema pelo próprio Thomas, em parceria com o William Castle.
Em vários pontos, lembra um pouco Hospedeiros - A Ameaça Interior (2000), embora a história não siga o mesmo desenrolar.
Aliás, ambos os filmes só vão assustar você se você tiver um medo compulsivo de insetos.
Praga Infernal não é um filme de muita ação. Aliás, a 2ª metade do filme mostra quase só o James enlouquecendo com a presença dos insetos e o ódio recíproco que vai se desenvolvendo entre ele e os insetos. Só lá pelas últimas cenas mesmo, quando o James e os insetos se enfrentam de forma definitiva, é que tem mais ação e suspense.
Pra encerrar, vou lembrar que o francês Jeannot Szwarc também foi o diretor de Tubarão 2 (1978), sucessor do clássico Tubarão (1975).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


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Até a próxima!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

MALDITAS ARANHAS

título original: Eight Legged Freaks
título brasileiro: Malditas Aranhas
ano de lançamento: 2002
país: Estados Unidos
elenco principal: David Arquette, Kari Wuhrer, Scott Terra
direção: Ellory Elkayem
roteiro: Ellory Elkayem, Jesse Alexander e Randy Kornfield

Quando um caminhão carregando galões de lixo tóxico passa numa rodovia do Deserto do Arizona, o motorista vê um coelho atravessando a pista. E ao tentar se desviar, causa um pequeno acidente, fazendo os galões caírem no rio ao lado da rodovia.
Perto dali mora um velho criador de aranhas, que vai sempre até o rio procurar insetos aquáticos pra dar de comer aos bichinhos dele. E sem se dar conta da presença das substâncias tóxicas na água, ele repete a sua rotina...
Poucos dias depois, um antigo morador da cidade vizinha, chamado Chris, volta lá pra receber a herança do pai recentemente falecido. Mas não vai demorar a perceber que as questões burocráticas são o menor dos problemas dele, já que a cidade começa a ser atacada por ferozes aranhas gigantes!

Se você é fã de comédias de terror, Malditas Aranhas tem tudo pra agradar você.
Claro que a forma como as aranhas atacam por vezes é fatal. Mas sempre tem um certo nível de humor. E pra dizer a verdade, elas nem chegam a matar tanta gente assim. Ficam muito mais dando gritos e risadinhas intencionalmente ridículas.rs
Os efeitos especiais também são muito bons.
Além do humor, Malditas Aranhas tem aventura, tem um certo nível de suspense e conta uma história com início, meio e fim.
Mas ao contrário do que alguns sites dizem, isso aqui não é uma paródia do clássico de terror Tarântula (1955). É uma comédia vagamente inspirada nele, mas com uma história completamente diferente, exceto por também se passar no Deserto do Arizona e falar sobre aranhas mutantes que ficaram gigantes por causa de substâncias tóxicas.
Desde 2003, surgiu a ideia de fazer uma continuação de Malditas Aranhas. Mas, pelo menos até agora, não rolou.
Pra encerrar, vamos lembrar que Hospedeiros - A Ameaça Interior (2000), outro filme que eu já indiquei aqui, também ficou sob a direção do Ellory Elkayem.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Malditas Aranhas:


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Até a próxima!

segunda-feira, 22 de maio de 2017

NO CORAÇÃO DA TERRA

título original: At the Earth’s Core
título brasileiro: No Coração da Terra
ano de lançamento: 1976
países: Estados Unidos / Inglaterra
elenco principal: Caroline Munro, Doug McClure, Peter Cushing
direção: Kevin Connor
roteiro: Edgar Rice Burroughs (autor do texto original) e Milton Subotsky

No final do século XIX, o cientista Abner constrói uma perfuratriz, com a ajuda de seu rico ex aluno David.
A intenção deles é explorar o subterrâneo, é claro. Só que, perdendo o controle da máquina, eles acabam descendo muitos e muitos quilômetros abaixo do que pretendiam. E chegam a um misterioso mundo subterrâneo.
Em meio a uma floresta cheia de plantas pré-históricas e monstros gigantes muito parecidos com dinossauros, eles acabam sendo presos por uma espécie de porcos humanoides, que servem a uma espécie de répteis voadores chamados mahars.
E mais: naquele lugar também existem humanos, que são presos pra ser usados como escravos e eventualmente como comida pros mahars.
Fazendo amizade com alguns humanos que encontram ali, o Abner e o David vão tentar armar uma revolução, pra libertar os humanos e dar fim à tirania que os mahars impõem ao mundo subterrâneo.

Inspirado no livro At the Earth’s Core (1914) do illinoisiano Kevin Connor, No Coração da Terra é um filme de aventura de história rasa, que só serve pra você ver, se distrair na hora e não pensar muito. Só chama a atenção pela presença do grande Peter Cushing dando vida ao Abner.
A história é bem maniqueísta: esses personagens são do bem e ponto final e aqueles personagens são do mal e ponto final.
Algumas situações ficam sem explicação. Mas até que não são muitos, porque a história é tão simples que você nem gasta muito tempo pensando em alguma coisa que não foi explicada.
Tem boas cenas de ação, mas nada que seja de primeiríssima linha.
Os efeitos especiais são aqueles que você espera ver num filme dos anos 70 mesmo. Nada de mais nem de menos.
Tem também algumas cenas simples de humor (a última, inclusive).
Simplificando: No Coração da Terra não é um filme pra quem gosta de produções elaboradíssimas; mas também não é um lixo total. Serve pra se distrair.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

O ESCORPIÃO NEGRO

títulos originais: El Escorpión Negro / The Black Scorpion
título brasileiro: O Escorpião Negro
ano de lançamento: 1957
países: Estados Unidos / México
elenco principal: Carlos Rivas, Mara Corday, Richard Denning
direção: Edward Ludwig
roteiro: David Duncan, Paul Yawitz e Robert Blees

No interior do México, um vulcão entra em erupção com uma força nunca vista antes.
Os cientistas Arturo e Hank viajam pela região, investigando a situação. E além de ouvirem um estranho rugido vindo das proximidades, também encontram alguns povoados destruídos. Mas não pelo vulcão... Pelas marcas deixadas, a devastação ali parece ter sido causada por um animal muito grande, muito forte e muito feroz!
Eles não demoram a fazer amizade com a fazendeira Teresa, dona daquelas terras. E durante uma visita à fazenda dela, a residência é atacada por um escorpião gigante, que só sai dali depois de causar grande destruição!
Diante disso, o Arturo, o Hank e a Teresa se juntam a outros cientistas e às autoridades locais pra tentar localizar e destruir o monstro. E acabam encontrando uma profunda cratera ao lado do vulcão, aberta pelas recentes erupções.
Tudo demonstra que o escorpião gigante é uma criatura subterrânea que conseguiu subir pra superfície através daquela cratera. E assim, o Arturo e o Hank vão ter que descer até lá pra tentar resolver o problema.
Mas não vão demorar a descobrir que aquele escorpião não é único monstro gigante que vive ali...

Produzido nos Estados Unidos, O Escorpião Negro teve todas as suas cenas gravadas no México.
É um bom filme, se comparado aos seus ‘colegas’ feitos na mesma época e com o mesmo tema (não se esqueçam de que os filmes de monstros gigantes nos anos 50 eram tão comuns quanto os slashers que se passavam em clubes e colônias de férias nos anos 80).
Dá pra ver que botaram lá umas cenas e personagens secundários só pra encher linguiça, mas isso até que passa meio despercebido.
Pra supervisionar os efeitos especiais do Escorpião Negro, eles chamaram o Willis H. O’Brien, que tinha feito o mesmo trabalho em King Kong (1933). E ele pegou algumas cenas curtas de monstros gigantes que não tinham sido aproveitadas em King Kong e usou aqui, na parte em que os heróis descem à cratera e encontram vários tipos diferentes de aracnídeos e insetos monstruosos.
Pra todos os fãs de filmes de aventura e de filmes de monstros gigantes, vale a pena ver esse aqui. Levando em conta, é claro, que se trata de um filme de 60 anos e feito com os efeitos especiais de 60 anos atrás.
Clique aqui pra ver mais informações sobre O Escorpião Negro:


Até a próxima!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A ILHA DO PAVOR

título original: Attack of the Crab Monsters
título brasileiro: A Ilha do Pavor
ano de lançamento: 1957
país: Estados Unidos
elenco principal: Pamela Duncan, Richard Garland, Russell Johnson
direção: Roger Corman
roteiro: Charles Griffith

Em 1946, foram realizados testes nucleares no Atol de Bikini.
Em 1957, a Marinha dos Estados Unidos mandou um grupo a uma ilha florestal e desabitada do Pacífico pra verificar se os testes nucleares tinham causado algum efeito colateral por lá... Mas todos os membros do grupo sumiram sem deixar rastro!
Pouco depois, outro grupo comandado pelo supervisor Hank foi enviado à mesma ilha com a missão de encontrar o grupo anterior. Mas um dos marinheiros que foram escoltando o grupo caiu no Mar acidentalmente. E quando os colegas tiraram ele da água, viram que ele tinha sido reduzido a um cadáver sem cabeça!
Pra piorar as coisas, o avião que levou eles até lá explodiu ao decolar pra ir embora! E o rádio não funciona devido às más condições climáticas.
Presos na ilha e sem poderem avisar a ninguém da situação em que se encontram, os 8 membros do grupo só podem se abrigar no laboratório improvisado da ilha e esperar até o dia em que a marinha volte a mandar mais alguém ali.
Mas situações piores ainda esperam por eles, já que os resultados dos testes de Bikini foram mais sérios do que todos imaginavam: atingidos pela radiação, 2 caranguejos que vivem no subterrâneo da ilha se transformaram em mutantes gigantes com a capacidade de absorver as características de todas as criaturas e objetos que eles comem. E como se trata de um macho e uma fêmea, eles cruzaram e a fêmea ficou grávida.
Ou seja, além de ameaçar devorar os 8 humanos presos na ilha, os monstros também ameaçam pôr no Mundo milhares de criaturas da mesma espécie!

A Ilha do Pavor é um filme que atrai críticas negativas ao longo dos seus 60 anos de existência. Mas principalmente por causa da tosquice dos monstros, que sem dúvida podem ser incluídos entre os mais mal feitos de todos os filmes de terror que já existiram.
Sem exagero, alguns monstros de Ultraman (1966) foram mais bem feitos do que esses.
Aliás, tudo indica que fizeram 1 boneco só. Porque, como já sabemos, a história apresenta 2 caranguejos monstruosos, mas só aparece 1 em cada cena.
A movimentação do boneco também era muito limitada. E o ator que tivesse contracenando com ele na hora é que tinha que manipular ele através de fios de náilon!
Outra coisa sem sentido: embora os mutantes saibam falar, a voz deles só pode ser emitida através de peças de metal que tejam por perto... O que é que uma coisa tem a ver com a outra?
Sobre os personagens humanos, também tem esquisitices, como a indiferença ao fato de um marinheiro ter caído no Mar e alguma coisa ter comido a cabeça dele... Do jeito que todo mundo reagiu, parece que eles veem isso todo dia.
Também tem 2 biólogos que são namorados, chamados Dale e Martha. E eles são os primeiros a ser atacados por um dos monstros, mas conseguem escapar. E também tratam essa situação como se não fosse nada demais!
Aliás, tentaram criar um triângulo amoroso entre o Hank, o Dale e a Martha, com o Hank tentando se encostar nela sempre que pode. Mas não colou. Até porque ela reage como se nem percebesse qual é a dele.
A Ilha do Pavor também acaba de uma forma bem idiota, já que a última cena é totalmente inconclusiva. Você fica completamente sem entender o que aconteceu com os personagens que sobreviveram quando aparece o “the end”! Dá impressão que a cena final foi cortada!
Por tudo isso, A Ilha do Pavor acaba entrando pra galeria das comédias involuntárias. Vai se juntar a Calígula (1979), Gigantes Guerreiros Goggle Five (1982), Attack of the Beast Creatures (1985), O Rato-Humano (1988), O Inominável 2 (1992), Incesto (2000), Pecados & Tentações (2008), Axe Giant: The Wrath of Paul Bunyan e Poseidon Rex (ambos de 2013).rsrs
E pra terminar, vamos lembrar que o George Corman, que dirigiu A Ilha do Pavor, também foi o diretor de Mercenários das Galáxias (1980).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Ilha do Pavor:


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Até a próxima!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

HOSPEDEIROS - A AMEAÇA INTERIOR

título original: They Nest
título brasileiro: Hospedeiros - A Ameaça Interior
ano de lançamento: 2000
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Dean Stockwell, Kristen Dalton, Thomas Calabro
direção: Ellory Elkayem
roteiro: Daniel Zelman e John Claflin

Num navio africano, no Noroeste do Oceano Atlântico, um dos tripulantes, de aparência doente, é perseguido pelos colegas. E depois de ser capturado, ele é lançado ao Mar...
Enquanto isso, em Boston, um médico chamado Ben, estressado pelo excesso de trabalho, por um divórcio recente e por um problema de alcoolismo que começou a desenvolver, passa mal durante uma cirurgia e não consegue terminar o procedimento.
Preocupada com a segurança dos pacientes e do próprio médico, a diretora do hospital licencia ele por alguns meses a manda ele passar esse tempo num lugar mais calmo.
O Ben aceita a sugestão e vai passar os meses de licença numa ilha do Noroeste do Atlântico. Só que ele não vai encontrar exatamente paz por ali, já que os habitantes da ilha detestam forasteiros.
Mas um problema maior começou a acontecer: o cadáver daquele africano chegou boiando a uma praia da ilha, soltando estranhos insetos pela boca! E essa praga começou a se espalhar por ali, atacando os animais e depois os humanos que encontra pela frente...

Coprodução Canadá / Estados Unidos, Hospedeiros - A Ameaça Interior é um telefilme de terror que, honestamente, não assusta ninguém. A não ser, é claro, quem tem um medo compulsivo ou um nojo compulsivo de insetos.
Mesmo assim, só tem umas 3 ou 4 cenas explicitamente nojentas protagonizadas pelos bichinhos asquerosos. No resto, posso resumir dizendo que é um filme sobre uma espécie desconhecida de insetos carnívoros, se passando numa comunidade isolada em que os moradores (como 99% dos caipiras que aparecem em filmes de terror) maltratam gente de fora que vem às “terras deles”.
Quanto aos monstrinhos, se parecem com baratas sem asas quando são mais jovens. Mas criam asas quando evoluem pra fase adulta. E em ambas as formas, eles se parecem com baratas de raças comuns, com as quais sempre foram confundidos e, por isso, nunca foram estudados a fundo pelos biólogos, ou seja, ninguém sabe ao certo como deter essa praga.
Eles se reproduzem usando basicamente o mesmo método que os monstros de Alien: o Oitavo Passageiro (1979). E por isso, qualquer ser vivo que encontrem pela frente é um hospedeiro virtual.
Bom, não vou dizer que Hospedeiros é um plágio de Praga Infernal (1975), porque as histórias são até relativamente diferentes. Mas é impossível não notar as semelhanças: ambos os filmes têm insetos subterrâneos parecidos com baratas sem asas (que em ambas as produções foram interpretadas por baratas de madagascar), essas criaturas provocam destruição e evoluem pra uma forma com asas quando o filme vai se aproximando do final.
Pra terminar, posso dizer que Hospedeiros teria se saído melhor se tivesse uns 15 minutos a menos e se o diretor não tivesse se preocupado tanto em mostrar que quase todos os habitantes da ilha são caipiras maus. E aliás, todos os personagens desse núcleo se dão mal no final por obra dos insetos (acho que o diretor quis tanto atacar esses personagens que fez questão de não deixar nenhum deles inteiro rs).
Só os personagens do bem escapam. Mas a última cena deixa uma porta aberta pra uma continuação, que nunca rolou.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Hospedeiros:


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Até a próxima!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

CRIAÇÃO MONSTRUOSA

título original: The Kindred
título brasileiro: Criação Monstruosa
ano de lançamento: 1987
país: Estados Unidos
elenco principal: Amanda Pays, David Allen Brooks, Talia Balsam
direção: Jeffrey Obrow e Stephen Carpenter
roteiro: Earl Ghaffari, Jeffrey Obrow, John Penney, Joseph Stefano e Stephen Carpenter

Depois de 3 anos em coma em consequência de um enfarte, uma velha bióloga acorda. E logo depois, ela entra em pânico ao se lembrar de algo que aconteceu pouco antes de enfartar. Entre uma frase solta e outra, ela faz um pedido ao filho dela, o também biólogo John: que ele vá à isolada casa dela numa praia distante e destrua todos os vestígios da última experiência que ela fez. Mas um irmão dele, chamado Anthony, é o problema principal que ele vai encontrar lá...
O John, que sempre pensou que era filho único, fica sem entender a situação, mas atribui a histeria da mãe à mente confusa dela ao voltar do coma. E mesmo assim, decide fazer o que ela quer, indo à casa dela com um grupo de amigos e com uma misteriosa mulher chamada Melissa, que praticamente se convida pra fazer parte do grupo assim que tem o 1º contato com o John.
Além do comportamento invasivo, ela também mostra características físicas muito estranhas: ela nunca dorme e tem o corpo gelado e com cheiro de peixe...
Na casa, eles encontram uma antiga fita de gravador, na qual a mãe do John revela que criou um mutante híbrido. E juntando outras pistas que vão aparecendo, ele entende o que houve: há alguns anos a mãe dele pegou uma amostra do sangue dele pra fazer experiências, misturou isso com hemocianina (uma substância encontrada no corpo dos polvos) e teve como resultado um feroz polvo humanoide, que agora vive se escondendo no porão da casa. E como ela era devota de Santo Antônio e criou o monstro com o DNA do filho, ela chamou a criatura de Anthony e via ela como um irmão do John.
Mas os problemas deles não param por aí: um cientista louco chamado Phillip quer capturar o monstro pra usar em benefício próprio, a Melissa revela que não é tão humana quanto parece e eles descobrem que há outras coisas monstruosas além do Anthony se escondendo no porão da casa... Talvez mais perigosas do que ele!

Criação Monstruosa não é um filme ruim. Mas o resultado final se mostra simplesmente medíocre.
O Anthony, que a gente imagina desde o início que seja uma criatura sanguinária e assustadora, não chega a ser lá essas coisas. Ele até ataca vários personagens, mas só mata de fato 2. E em ambos os casos, em cenas muito bobinhas.
Quanto à aparência dele... Pra dizer a verdade, são poucas as cenas em que ele aparece com clareza. Mas é uma aparência mais convincente que a do monstro de Octaman (1971), que também era um polvo humanoide.
E os personagens do grupo de heróis são meio vazios. Não há muita definição de personalidade entre eles. O John é o cabeça do grupo, o Brad é ao mesmo tempo o tarado do grupo e o babaca que pensa que é engraçado e os outros tão lá mais pra encher linguiça mesmo.
Criação Monstruosa também tem situações que ficam sem explicação ou são simplesmente abandonadas ao longo do desenrolar do filme.
Por exemplo, logo nas primeiras cenas, vemos que o Phillip mantém um bando de mutantes humanoides presos numa sala subterrânea. Mas eles só aparecem numa cena rápida e depois não voltam a ser nem sequer mencionados.
De qualquer forma, o filme consegue contar uma história com início, meio e fim.
Os efeitos especiais, pros padrões de uma produção simples dos anos 80, são bons. Principalmente os que a gente vê na luta final entre o Anthony e os humanos. Mas nada que se compare ao que a gente vê em produções posteriores, é claro.
Simplificando: Criação Monstruosa tem vários prós e contras. Vale mais a pena ser visto por quem nunca viu um filme de terror e quer começar por uma coisa relativamente mais leve.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

ABISMO DO TERROR

título original: DeepStar Six
título brasileiro: Abismo do Terror
ano de lançamento: 1989
país: Estados Unidos
elenco principal: Cindy Pickett, Greg Evigan, Nancy Everhard
direção: Sean S. Cunningham
roteiro: Geof Miller e Lewis Abernathy

Em 1848, um navio inglês avistou criaturas estranhas nadando no Mar, uma das quais tinha cerca de 10 metros.
Em 1983, um sonar detetou vários objetos se movendo a grandíssima velocidade sob a água na região.
Pouco depois disso, mergulhadores que encontraram cavernas submarinas na mesma região e entraram ali pra investigar nunca mais foram vistos.
Em 1989, também na mesma região, uma equipe da Marinha dos Estados Unidos tá terminando de construir uma base subaquática chamada DeepStar Six. Mas, depois de 6 meses de trabalhos exaustivos, eles fazem uma decepcionante descoberta: a parte do leito do Mar ao lado de onde eles construíram a base fica em cima de um gigantesco labirinto de cavernas, ou seja, correndo o risco de desabar ao lado de um espaço de chão oco, talvez a DeepStar Six tenha que ser simplesmente abandonada.
Um dos coordenadores do projeto vê como única salvação pra base a explosão do labirinto de cavernas, pra que ele seja aterrado pelos próprios escombros deixados pelo estouro. E manda um submarino lá pra realizar a missão.
A explosão é feita. Mas o labirinto de cavernas lá embaixo é extremamente mais profundo do que se esperava. E os escombros nem chegam a soterrar nada, enquanto se abre um buraco gigantesco no chão com uma profundidade inimaginável e aparentemente cheio de pequenos seres pré-históricos que não foram tocados pela evolução!
Pouco depois, o sonar do submarino revela que alguma coisa começou a se mover na direção deles vindo do fundo do abismo que se abriu ali... Alguma coisa que nada à espantosa velocidade de 50 metros por segundo... Alguma coisa grande... Alguma coisa feroz... Alguma coisa que vai se fascinar com a fartura de carne humana que vai poder comer pelo caminho...

Abismo do Terror chama a atenção dos fãs de filmes de terror por ter sido dirigido pelo Sean S. Cunningham, que no início da mesma década tinha assinado a direção do clássico slasher Sexta-Feira 13 (1980), além de ter trabalhado como produtor de vários outros filmes de terror.
Mas quanto ao filme aqui em questão, eu diria que ele cumpre o que se propõe a cumprir.
A ideia era contar uma história de terror sobre um grupo de pessoas presas numa base submarina que tá sendo rondada por um monstro marinho, certo? Bom, é o que o filme mostra na prática.rs
Acaba lembrando um pouco Viagem Rumo ao Infinito (1966), mas sem o elemento ‘extraterrestre’ na história.
Só achei que o monstro aparece pouco em Abismo do Terror.
São dadas poucas explicações sobre o que ele é, mas isso não chega a fazer falta. É um monstro pré-histórico (algum tipo de crustáceo gigantesco, pelo que dá pra ver), que vivia no subterrâneo do Mar e agora se soltou. Isso já é toda a informação de que o público precisa pra entender a função da criatura na história.
Aliás, levando em conta o que a gente vê na última cena, tem mais de uma criatura da mesma espécie na história.
Por falar nisso, a última cena de Abismo do Terror parece uma imitação de uma das cenas dos últimos minutos de Sexta-Feira 13, só que se passando no Mar e com o Jason sendo substituído pela ‘lagostona’.
Aventura? Regular, mas tem.
Suspense? Sim. Tem boas cenas de suspense.
Comédia? Não. Tentaram contar aqui uma história mais séria. E conseguiram.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Abismo do Terror:


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Até a próxima!

segunda-feira, 18 de abril de 2016

PLATAFORMA DO MEDO

título original: Creep
título brasileiro: Plataforma do Medo
ano de lançamento: 2004
países: Alemanha / Inglaterra
elenco principal: Franka Potente, Sean Harris, Vas Blackwood
direção e roteiro: Christopher Smith

Nos últimos dias, pessoas têm sumido sem deixar rastro no metrô de Londres... E talvez isso tenha a ver com uma parede que apareceu misteriosamente derrubada dentro de um dos túneis, revelando que existia um corredor abandonado escondido por trás dela. Os desaparecidos podem ter entrado ali... Ou sido arrastados lá pra dentro por alguém ou alguma coisa.
Sem saber nada sobre isso, uma fã do George Clooney chamada Kate ouviu dizer que o ídolo dela tá em Londres naquela noite, numa festa. E ela resolve correr até lá pra ver se consegue dar uma chegada nele.
Ela corre até o metrô, embora faltem poucos minutos pra fechar. E ao se sentar num banco da plataforma pra esperar o trem, ela acaba pegando no sono... Quando acorda, ela vê que já é madrugada e a estação já fechou!
A Kate fica correndo pra lá e pra cá sem saber o que fazer, já que agora ela ficou sozinha dentro da estação de metrô fechada.
Bom, pra dizer a verdade, ela vai descobrir da pior forma possível que ela não tá ali sozinha...

Plataforma do Medo acabou virando um slasher um pouco curioso. Principalmente por ter poucos clichês de slashers (e a gente sabe que esse tipo de filme trabalha basicamente com clichês).
Heroínas principais de slashers (principalmente as dos anos 80) até sabem se defender e se virar sozinhas quando precisam. Mas, durante a maior parte do tempo, são aquelas garotas boazinhas, que passam uma imagem de frágeis e tal.
A Kate foge bastante da imagem de frágil desde o início. E ela não é má, é claro. Mas também tá longe de ser aquela boazinha retardada.
Plataforma do Medo também tem uns toques simples de ficção científica, mas sem desenvolver muito essa parte... O filme só entra nessa questão quando conta (muito superficialmente) a história do vilão, chamado Craig: ele é, até onde dá pra entender, um feto abortado que foi trazido de volta a vida por um cientista louco através de experiências mutantes. E foi criado por ele desde a infância em corredores abandonados e lacrados dos subterrâneos de Londres, até o dia em que conseguiu fugir.
De acordo com alguns sites, a princípio a história do vilão seria um pouco mais explorada. Mas isso faria o público sentir mais pena do que medo dele. E não era isso que o diretor queria.
De qualquer forma, o Craig também não parece ser gratuitamente perverso. Algumas atitudes dele parecem ser mais imitações de situações que ele via enquanto era criado pelo tal cientista, que também fazia abortos clandestinos (aliás, nunca é explicado o que aconteceu com o velho).
Aventura? Sim. Principalmente nas cenas em que a Kate tenta fugir, correndo pelas salas do metrô e dos esgotos de Londres.
Suspense? Sim. Em várias cenas. Aliás, tem alguns sustos garantidos.rs
Comédia? Não. Tentaram contar aqui uma história mais séria. Mas tem algumas poucas cenas levemente irônicas (principalmente a última).
Clique aqui pra ver mais informações sobre Plataforma do Medo:


Até a próxima!