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segunda-feira, 21 de maio de 2018

MISTÉRIOS DA MEIA-NOITE

título original: Mistérios da Meia-Noite
ano de lançamento: 1985
país: Brasil
elenco: Luiza Brunet e Zé Ramalho
direção: Paulo Trevisan
roteiro: Rui Resende e Zé Ramalho

No início de 1985, a novela Roque Santeiro entrou em produção. E um dos personagens era um professor de aparência sombria e misteriosa, que supostamente seria um lobisomem.
Ele precisava de uma música pra servir como tema. E dessa forma, o produtor musical Mariozinho Rocha entrou em contato com o compositor Zé Ramalho pra resolver essa questão. E assim, surgiu a música Mistérios da Meia-Noite.
Pouco depois de gravar a música, eles filmaram um clipe pra ela, no hoje inexistente Teatro Fênix, no Rio de Janeiro.
A letra dessa música não conta uma história objetiva. Ela simplesmente menciona um lobisomem num povoado ligado a mistérios da meia-noite, um professor e uma menina apaixonada pelo tal lobisomem.
Já o clipe é uma pequena comédia de terror, com algumas pinceladas superficiais de gótico e de aventura:

Um homem com uma roupa vampiresca tá cantando pra Lua numa floresta, ao mesmo tempo em que olha pra uma casa próxima e vê o vulto de uma mulher lá dentro.
Ele entra na casa, mas vê que o lugar é cheio de armadilhas... Só que a surpresa maior vai ser quando ele encontrar a mulher.

Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Mistérios da Meia-Noite:


Até a próxima!

segunda-feira, 7 de maio de 2018

JOYCE NATURELLY & RICK MONTILLA

título original: Joyce Naturelly & Rick Montilla
ano de lançamento: 2011
país: Brasil
elenco: Joyce Naturelly e Rick Montilla
direção e roteiro: Khan

Como o próprio título diz, o filme mostra um encontro entre o Rick Montilla e a Joyce Naturelly. E acho que não tem nada mais do que isso pra descrever sobre a ‘história’.rs
O filme é um curta-metragem de 21 minutos, lançado em 20 de Agosto de 2011. E aparentemente, foi feito pra ser lançado direto na Internet.
E sim: Joyce Naturelly & Rick Montilla é um filme pornô. Mas, como eu costumo lembrar sempre, se você gosta desse tipo de filme, procure; se não gosta, ignore.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

segunda-feira, 23 de abril de 2018

DESAPARECIDOS

título original: Desaparecidos
ano de lançamento: 2011
país: Brasil
elenco principal: Charlene Chagas, Fernanda Peviani, Pedro Urizzi
direção: David Schurmann
roteiro: David Schurmann e Rafael Blecher

Em Outubro de 2011, 6 câmeras digitais foram encontradas abandonadas no meio de uma floresta de Ilhabela. Algumas, sujas com sangue...
As imagens encontradas nessas câmeras foram mantidas em sigilo. Mas agora as autoridades decidiram revelar o que elas continham...

Com um aviso assim começa o filme Desaparecidos. Mas, se você já viu A Bruxa de Blair (1999), acho pouco provável que você não tenha se lembrado desse filme, já que ele começa com um aviso do mesmíssimo tipo.
E as semelhanças não param por aí: todo o desenvolvimento da história de Desaparecidos segue os passos da história da Bruxa de Blair, já que a intenção do diretor foi mesmo criar uma versão brasuca daquele filme.
Até uma cena que foi deletada da Bruxa de Blair, que mostraria o personagem Michael morto e amarrado em cipós, foi aproveitada com um dos personagens de Desaparecidos.
A diferença básica é que aqui tudo se passa numa única noite e os garotos não entram na floresta com a intenção de fazer um documentário.
Quanto à criatura bizarra que persegue eles na floresta, também não é uma bruxa. Mas nunca é explicado exatamente do que se trata...
De qualquer forma, a criatura é creditada no encerramento do filme como “Escravo”. E juntando isso à história contada sem muitos detalhes por um caipira que os garotos encontram, a gente consegue entender mais ou menos o que ele é.
Desaparecidos foi todo gravado ao longo de 5 dias e conta só com atores iniciantes e/ou pouco conhecidos.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘documentários’ que você acha um post sobre A Bruxa de Blair.
Até a próxima!

quarta-feira, 18 de abril de 2018

UROLOGIA EM FOCO

título original: Urologia em Foco
ano de lançamento: 2013
país: Brasil
elenco, direção e roteiro: Hallison Castro

Em 2013, o urologista Hallison Castro começou a postar no YouTube o seriado Urologia em Foco, formado por vídeos de em média 3 minutos, nos quais ele esclarece dúvidas sobre ejaculação precoce, gravidez, doenças sexualmente transmissíveis, diferentes tipos de cirurgias nos órgãos sexuais/urinários e reversão dessas cirurgias quando for possível.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o seriado:


Até a próxima!

segunda-feira, 26 de março de 2018

A NOITE DO CHUPACABRAS

título original: A Noite do Chupacabras
ano de lançamento: 2011
país: Brasil
elenco principal: Joel Caetano, Mayra Alarcón, Petter Baiestorf
direção e roteiro: Rodrigo Aragão

Em meio a uma gigantesca região florestal do interior do Brasil se pode encontrar uma casa aqui, outra lá a muitos quilômetros de distância, mais outra a outros tantos quilômetros de distância...
Numa dessas casas mora a Família Silva e em outra mora a Família Carvalho. E ambas vivem numa guerra sangrenta uma contra a outra.
Tudo começou quando o Patriarca Carvalho foi encontrado morto no meio da floresta. E o assassinato foi atribuído à Família Silva.
As coisas pioraram quando um rapaz Silva transou com uma moça Carvalho. E pouco depois, quando ele se mudou pra um centro urbano pra estudar, se recusou a levar ela. E a garota surtou e se suicidou por causa disso.
O que ninguém imagina é que quem matou o velho Carvalho não foi ninguém da Família Silva. Aliás, não foi nem sequer alguém humano...
Animais mortos misteriosamente têm aparecido ali cada vez com mais frequência. E só o que dá pra ver é que quem (ou o quê) faz isso tem um par de olhos brilhantes que aparecem na escuridão da noite.

Um filme chamado A Noite do Chupacabras dá a entender que você vai ver uma história sobre esse monstro, certo? E não posso negar que você vê aqui uma história que tem esse monstro presente. Mas se engana quem pensa que a história gira em torno dele.
O tema principal do filme é a inimizade mortal entre as 2 famílias de caipiras. Inimizade essa que já chegou a um ponto tão extremo que os 2 lados tão esperando só um mínimo detalhe pra partir pro extermínio recíproco definitivo.
Enfim, é um ambiente que não vai durar muito mais tempo e que já tá pra desabar a qualquer momento. Na prática, o ataque definitivo do monstro só serve pra destruir as últimas ruínas daquela comunidade.
O filme nunca explica o que o monstro é. Pode ser um ser sobrenatural (o que é mais provável, já que vemos que a floresta abriga pelo menos mais outra entidade sobrenatural além dele) ou pode ser um animal de espécie não catalogada pela Biologia. Mas isso também não faz diferença.
De qualquer forma, na última cena é que a gente entende como a espécie do monstro se reproduz.
A história faz uma vaga referência a um filme anterior do Rodrigo Aragão, chamado Mangue Negro (2008). Mas A Noite do Chupacabras não é uma continuação de Mangue Negro. Parece mais que os 2 filmes contam histórias de terror independentes uma da outra, mas que se passam em lugares próximos.
Como ponto negativo, eu destaco o excesso de palavrões durante o filme todo. Não sou contra falar palavrão (desde que tenha lógica). Mas qualquer palavra que seja repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida... começa a encher o saco, né? E é o que acontece com os palavrões aqui.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Noite do Chupacabras:


Até a próxima!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

UROLOGIA ESPECIALIZADA

título original: Urologia Especializada
ano de lançamento: 2011
país: Brasil
elenco, direção e roteiro: André Milanezi Lorenzini

Em 2011, o urologista André Milanezi Lorenzini começou a postar no YouTube o seriado Urologia Especializada, formado por vídeos de em média 2 minutos (alguns são mais longos), nos quais ele esclarece dúvidas em geral sobre os órgãos sexuais, como a ejaculação precoce e a prevenção do câncer de próstata. Mas ele fala principalmente sobre as cirurgias de fimose, frenulosplastia, parafimose e vasectomia.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o seriado:


Até a próxima!

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

ANACONDA

títulos original e brasileiro: Anaconda
ano de lançamento: 1997
países: Brasil / Estados Unidos / Peru
elenco principal: Ice Cube, Jennifer Lopez, Jon Voight
direção: Luis Llosa
roteiro: Hans Bauer, Jack Epps Jr. e Jim Cash

Um pequeno grupo de pessoas decidem filmar um documentário sobre uma tribo de índios que vivem na Amazônia, mas que nunca tiveram contato com outro povo.
Eles zarpam de Manaus e sobem o Rio Amazonas. Mas são surpreendidos por uma tempestade, que obriga eles a diminuírem o ritmo da viagem. E logo depois, encontram um homem que parece ter tido o barco dele avariado pela tempestade enquanto passava por ali.
Eles recolhem o sujeito, que se identifica como um caçador de cobras. E diz que conhece os índios que eles tão procurando e pode guiar eles até onde eles vivem.
Ninguém suspeita que a intenção dele é realmente continuar caçando cobras, armando parecerias com os eventuais interessados que ele encontre pelo caminho. Mas as cobras que ele quer caçar não são das comuns: o cara tá de olho num casal de anacondas gigantes que vivem naquele rio! E o macho não demora a aparecer e começar a atacar e comer os membros do grupo!
E esse não é o único problema, já que a fêmea, tão feroz quanto o macho, tá num ninho não muito longe dali junto com os filhotes!

Anaconda tem a honra de ser um daqueles filmes amados por uns e odiados por outros. Tem gente que considera esse filme um clássico do terror, tem gente que considera ele um super trash. Mas uma coisa é inegável: foi um dos filmes mais famosos do final dos anos 90.
A inovação que ele trouxe foram as paisagens bonitas (apesar de ser um filme de terror) e o fato de que monstro era uma criação da própria Natureza, sem interferência humana (em filmes de terror com animais gigantes, geralmente o bicho é um mutante criado por um cientista louco ou então afetado pelo derramamento de produtos tóxicos na Natureza).
A ideia era de que as cobras gigantes fossem representadas por um boneco. Mas, como a dita cobra mecânica pifou durante as filmagens, tiveram que completar as cenas que faltavam com efeitos especiais. E funcionou.
Anaconda foi produzido no Peru (terra do diretor) e teve algumas cenas gravadas nos Estados Unidos e outras no Brasil.
O filme teve 4 continuações (2004, 2008, 2009 e 2015). Mas nenhuma delas segue propriamente a história do 1º filme.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Anaconda:


Até a próxima!

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

O CASO DA CUNHADA GOSTOSA!

título original: O Caso da Cunhada Gostosa!
ano de lançamento: 2006
país: Brasil
elenco principal: Priscila Wolp, Roger Lemos, Ygor
direção e roteiro: Roger Lemos

O detetive particular Igor Q. Pinto ganha a vida resolvendo os casos que encontra. Mas ele é especialista em dar flagrantes em mulheres casadas que traem os maridos. E ele tem um colega que ajuda ele a fazer isso, chamado Roger.
Mestre do disfarce, o Roger se fantasia como os amantes das mulheres que o Igor tá investigando e transa com elas num lugar onde o Igor consiga fotografar. E elas não desconfiam de nada, pois pensam que tão transando com os amantes de verdade.
Mas agora o detetive tem um caso diferente pra resolver: a cunhada dele cismou que quer transar com ele. E ela manda o endereço de um motel onde tá esperando por ele.
O Igor fica na dúvida se deve ou não aceitar. E começa a conversar com o Roger sobre o assunto, sem perceber que o outro tá de olho no papel onde o endereço tá escrito...

Obviamente O Caso da Cunhada Gostosa! é uma sátira dos filmes de detetives particulares. É uma comédia mesmo, pra você rir e se divertir. Só isso.
Mas as cenas de sexo são de verdade.
Bom, o Roger Lemos foi não só o diretor e roteirista do filme, como também fez parte do elenco... Pra quem não conhece o Roger, ele gosta de entrar no meio da farra nos filmes que ele dirige.rs
Outro filme dirigido por ele que eu já indiquei aqui foi Orgias no Convento (2003).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Caso da Cunhada Gostosa!:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções brasileiras’ que você acha o post sobre Orgias no Convento.
Até a próxima!

segunda-feira, 8 de maio de 2017

A ARQUITETA

título original: A Arquiteta
ano de lançamento: 2006
país: Brasil
elenco principal: Kojac, Tati Pires, Victor Lion
direção e roteiro: Richard de Castro

O rico empresário Victor quer fazer uma reforma no prédio dele e contrata os serviços de uma empresa de construção.
O diretor da empresa não tá muito a fim de esquentar a cabeça e quer mais tempo livre pra ficar transando com a secretária. E assim, ele manda 2 arquitetas ficarem responsáveis por tudo.
Uma delas chama a atenção de um dos pedreiros. A outra chama a atenção do próprio Victor...

Bom, A Arquiteta é um filme que não se desenvolve basicamente nada além do que foi descrito na sinopse acima.rs Então, é só pra se distrair mesmo.
E lá vai a minha velha sugestão: se você gosta desse tipo de filme, procure; se não gosta, ignore.
Pra encerrar, vou lembrar que outros filmes do Richard de Castro que eu já indiquei aqui foram Incesto (2000); História de Pescador (2001); A Enteada; Minha Sobrinha Mais Nova (ambos de 2003); A Filha do Senador; Incesto Entre Irmãos (ambos de 2004); A Beata do Seu Gomes; Aninha, a Cabritinha (ambos de 2005); A Estoquista; O Síndico (ambos de 2006); Aeromoça em Apuros; e Morango Com Chantilly (ambos de 2007).
Clique aqui pra ver mais informações sobre A Arquiteta:


E clique aí do lado em ‘produções brasileiras’ que você acha posts sobre A Beata do Seu Gomes, A Enteada, A Estoquista, A Filha do Senador, Aeromoça em Apuros, Aninha, História de Pescador, Incesto, Incesto Entre Irmãos, Minha Sobrinha Mais Nova, Morango Com Chantilly e O Síndico.
Até a próxima!

segunda-feira, 1 de maio de 2017

ANINHA, A CABRITINHA

título original: Aninha, a Cabritinha
ano de lançamento: 2005
país: Brasil
elenco principal: Gal Bitencourt, Geovane, Renato Werneck
direção e roteiro: Richard de Castro

Um caipira rico chamado Renato Werneck mora numa mansão numa cidade do interior junto com a esposa e uma pequena corte de empregados.
Todos na casa passam uma imagem de família tradicional, acham um absurdo fazer sexo fora do casamento e tudo mais do mesmo tipo...
A preocupação do Renato é principalmente com a empregada mais nova, chamada Aninha, que ele acha que é uma virgem intocável.
Mas sempre que a esposa do Renato tem tempo, ela vai pra cidade vizinha sem ninguém saber pra fazer umas ‘brincadeirinhas’ por lá.
Quando ninguém tá vendo, o caseiro e uma das empregadas da casa também não perdem tempo antes de fazer certas ‘brincadeirinhas’.
E o Renato começa a estranhar porque a Aninha foi apelidada pelos homens da cidade de “Cabritinha”. Mas seguindo ela, ele vai entender por quê...

Embora Aninha, a Cabritinha seja um filme pornô, ele faz críticas bem claras (e justas) à hipocrisia em que vivem os conservadores, tentando impor aos outros aquilo que eles mesmos nunca fazem em termos de “moral e bons costumes” e julgando os outros em tempo integral, mas dizendo que não estão julgando.
O filme teve 3 continuações (2 lançadas em 2005 e 1 lançada em 2007).
Pra encerrar, vou lembrar que outros filmes do Richard de Castro que eu já indiquei aqui foram Incesto (2000), História de Pescador (2001), A Enteada, Minha Sobrinha Mais Nova (ambos de 2003), A Filha do Senador, Incesto Entre Irmãos (ambos de 2004), A Beata do Seu Gomes (2005), A Estoquista, O Síndico (ambos de 2006), Aeromoça em Apuros e Morango Com Chantilly (ambos de 2007).
Clique aqui pra ver mais informações sobre Aninha, a Cabritinha:


E clique aí do lado em ‘produções brasileiras’ que você acha posts sobre A Beata do Seu Gomes, A Enteada, A Estoquista, A Filha do Senador, Aeromoça em Apuros, História de Pescador, Incesto, Incesto Entre Irmãos, Minha Sobrinha Mais Nova, Morango Com Chantilly e O Síndico.
Até a próxima!

segunda-feira, 10 de abril de 2017

MÃOS À OBRA

título original: Mãos à Obra
ano de lançamento: 2001
país: Brasil
elenco principal: André Brizzo, Beto Ribeiro, Igor dos Santos
direção e roteiro: Pietro

O rico André Rizzo mandou construir uma casa. Mas começou a estranhar a demora na entrega da obra. E depois de telefonar pro mestre de obras Bruno Montepiano pra saber o motivo do ‘vai, não vai’, ele decide ir pessoalmente até lá, pois dá pra ver que os pedreiros tão se distraindo com alguma coisa e trabalhando pouco por causa disso.
E o André não só vai descobrir o motivo da distração deles como também vai participar...

Antes que alguém pergunte: sim, Mãos à Obra é um filme pornô.
Então, como eu sempre faço quando indico esse tipo de filme aqui, se você gosta desse tipo de produção, procure; se não gosta, ignore.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Mãos à Obra:


Até a próxima!

segunda-feira, 3 de abril de 2017

HISTÓRIA DE PESCADOR

título original: História de Pescador
ano de lançamento: 2001
país: Brasil
elenco principal: Dino Miranda, Giovanni Valente, Jorge Clemente
direção e roteiro: Richard de Castro

Dizem que toda história de pescador é mentira. E pelo menos quando o pescador é o Jorge, a única certeza que nós temos é de que é mentira mesmo.
Reunindo os 3 colegas de trabalho com quem ele divide o escritório, sendo todos os 4 casados, eles combinam de dizer às esposas que vão passar o fim de semana numa casa que o Jorge tem numa cidade do interior, porque vão pescar num rio que tem lá.
Mas, em vez disso, eles vão simplesmente reunir todas as garotas dadeiras que vão encontrar pelo caminho, levar pra tal casa do Jorge e... Alguém ainda não entendeu o resto?rs

Como História de Pescador tem um certo tom de ironia, ele acaba passando até um certo ponto como uma comédia, né?
Vale lembrar que outros filmes do Richard de Castro que eu já indiquei aqui foram Incesto (2000), A Enteada, Minha Sobrinha Mais Nova (ambos de 2003), A Filha do Senador, Incesto Entre Irmãos (ambos de 2004), A Beata do Seu Gomes (2005), A Estoquista, O Síndico (ambos de 2006), Aeromoça em Apuros e Morango Com Chantilly (ambos de 2007).
Bom, pra encerrar, a velha sugestão que eu sempre faço: se você gosta desse tipo de filme, procure; se não gosta, ignore.
Clique aqui pra ver mais informações sobre História de Pescador:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções brasileiras’ que você acha posts sobre A Beata do Seu Gomes, A Enteada, A Estoquista, A Filha do Senador, Aeromoça em Apuros, Incesto, Incesto Entre Irmãos, Minha Sobrinha Mais Nova, Morango Com Chantilly e O Síndico.
Até a próxima!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

UM COPO DE CÓLERA

título original: Um Copo de Cólera
ano de lançamento: 1999
país: Brasil
elenco principal: Alexandre Borges, Júlia Lemmertz, Ruth de Souza
direção: Aluizio Abranches
roteiro: Raduan Nassar (autor do texto original), Aluizio Abranches e Flávio R. Tambellini

Inspirado no livro Um Copo de Cólera (1978), do Raduan Nassar, esse filme com o mesmo nome só chama a atenção pelas cenas de sexo na 1ª metade dele: os então casados Alexandre Borges e Júlia Lemmertz interpretam um casal que trepa, trepa, trepa, trepa, trepa, trepa, trepa, trepa, trepa, trepa... Ah, sim: e trepa!rs
Até o meio do filme, mais ou menos, é basicamente isso que a gente vê.
Tem até uma cena de masturbação e ejaculação (fake, é claro) meio mal mostrada. Mas não faltam cenas de nudez pra todos os gostos no filme.rs
E a 2ª metade do filme se limita a mostrar um bate-boca de casal, só que com um vocabulário pretensamente erudito e intelectualizado, falando (mais ou menos) sobre questões sociais.
Vale lembrar que a ira do personagem do Alexandre, que é o que dá início a esse bate-boca, se despertou só porque ele viu que um formigueiro de saúvas se abriu numa parte do terreno onde ele não queria que se abrisse!
Meio estranho um homem querer começar uma guerra doméstica por causa de um detalhe tão insignificante...
OK. A gente vê mulheres fazendo isso todo dia. Mas homem? TPM masculina???rs
Já a personagem da Júlia é simplesmente uma mulher de malandro, que sempre volta pra junto do homem que maltrata ela por motivos apenas sentimentais.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Um Copo de Cólera:


Até a próxima!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A BUNDA

título original: A Bunda
ano de lançamento: 2012
país: Brasil
elenco principal: Clarissa Mayoral, Diogo Savalla Picchi (creditado aqui como Diogo Picchi), Roberto Arduin
direção e roteiro: Clarissa Mayoral

Já sei que, pelo nome do filme e por ser uma produção brasileira, deve ter gente pensando que A Bunda é alguma pornochanchada, né? Engano de quem pensou.
É uma comédia, evidentemente. Mas não tem nem sequer cenas de sexo nem de nu frontal.
A Bunda é um curta-metragem protagonizado pelo Diogo Savalla Picchi que conta a história de um rapaz que vai passear de bicicleta num parque. E não presta muita atenção no assento da bicicleta, já tá meio velho e rasgado.
Conclusão: ele pega uma alergia bizarra na bunda. E tenta fazer com que um farmacêutico e uma médica resolvam o problema, já que agora ele nem consegue mais sentar.rs
Esse curta-metragem de 15 minutos, gravado em 4 dias em 2012, é uma produção independente da Clarissa Mayoral.
Bom, A Bunda é o que qualquer comédia de 15 minutos pretende ser: engraçadinho.rs Você vê, se distrai, ri de algumas cenas e pronto. Sem efeitos especiais de última geração nem um roteiro complicadíssimo.
Levando isso em conta, com certeza vale a pena ver.
Clique aqui pra ver mais informações sobre A Bunda:


Até a próxima!

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

BABILÔNIA

título original: Babilônia
ano de lançamento: 2015
países: Brasil / Emirados Árabes / França
elenco principal: Adriana Esteves, Camila Pitanga, Glória Pires
direção: Dennis Carvalho e Maria de Médicis
roteiro: Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares

A novela Babilônia (que teve cenas gravadas no Brasil, Emirados Árabes e França) ficou no ar entre Março e Agosto de 2015, totalizando apenas 5 meses no ar e sendo uma das novelas com menor audiência lançadas pela Globo.
Na fala de alguns grupos pentecostais e neopentecostais radicais, a novela foi rejeitada pelo público por conter personagens homossexuais, já que o povo brasileiro é conservador e não aceita ver nada parecido com isso sendo mostrado numa novela...
Honestamente e com toda a sinceridade, essa explicação não tem o menor sentido. Várias outras novelas tiveram personagens homossexuais e não sofreram nenhuma queda de audiência por causa disso. Basta lembrar o personagem Félix da novela Amor à Vida (2013), que começou como um vilão, foi perdoado pelo público e terminou até sendo ovacionado!
O que aconteceu em Babilônia que provocou a decadência da novela é que o roteiro era ruim mesmo.
Eu admito que não vi a novela toda. Mas dentro do que eu vi e levando em conta o que li na Internet e ouvi de comentários sobre a novela, ela se limitou praticamente a mostrar as maldades recíprocas das vilãs Beatriz e Inês (interpretadas respectivamente pelas atrizes Glória Pires e Adriana Esteves), que queriam destruir uma à outra. Parece que a história não se desenvolveu muito além disso. Simplificando: não decolou.
Então, por que o ‘ataque evangélico’ contra a novela usando a homossexualidade como justificativa?
Bom, em 1º lugar, evangélicos usando a homossexualidade como justificativa pra atacar o que quer que seja não é nenhuma novidade. Converse com qualquer pentecostal ou neopentecostal que você tem 95% de chance de ouvir frases de ódio exacerbado deles contra esse assunto. Pentecostais e neopentecostais não se limitam a não concordar com a homossexualidade: eles têm uma obsessão contra a homossexualidade.
Em 2º lugar, de fato houve uma polêmica em Babilônia envolvendo a homossexualidade.
A novela tinha personagens homossexuais? Sim. Tinha um casal de gays e um casal de lésbicas. E a polêmica toda começou exatamente por causa do casal de lésbicas, que eram mulheres já de uma certa idade (interpretadas pelas atrizes Fernanda Montenegro e Nathália Timberg) e que tinham uma cena de beijo na boca logo no início da novela.
Como eu disse, casais homossexuais já tinham aparecido em novelas anteriores (inclusive com cenas de beijo na boca) e não houve nenhum grande problema por causa disso. Mas, como aqui eram mulheres mais velhas, acho que a rejeição de certas pessoas foi principalmente por causa disso. Afinal, nós nos habituamos culturalmente com aquela ideia de que mulheres mais velhas não têm vida sexual ativa. Imagine vida sexual ativa com uma pessoa do mesmo sexo!
Pode não parecer à 1ª vista, mas liberdade sexual pra mulheres na velhice é um super tabu na sociedade brasileira!
O que incomodou de fato os evangélicos em Babilônia é que a novela mostrava 2 vilões evangélicos (interpretados pelos atores Marcos Palmeira e Arlete Sales), retratados como agressivos e preconceituosos contra quem tivesse qualquer comportamento diferente do que era seguido por eles.
Ué?! Por acaso vocês nunca viram pentecostais e neopentecostais que se enquadram exatamente nessa definição?
Só acho que a novela errou num ponto: os personagens evangélicos em questão eram ricos; os pentecostais e neopentecostais que se comportam com um radicalismo tão extremo e explícito, pelo menos na maioria das vezes, são de classes mais baixas.
Mas aí é aquele problema: os pentecostais e neopentecostais acham que podem falar o que quiserem de ofensivo e também fazer o que quiserem de ofensivo contra outras religiões e outros estilos de vida, sob a justificativa de que “NÓIS TÁ PREGANDO!!!”. Mas eles tratam esse direito autoproclamado como uma via de mão única: se alguém que não é pentecostal ou neopentecostal der um pio contra a religião deles ou contra o estilo de vida deles, eles declaram guerra a essa pessoa.
Então, a novela não mostrou nenhuma mentira sobre esse assunto. O problema é que parece que teve gente que vestiu a carapuça quando viu essas cenas, né?
Bom, já que a novela foi dirigida pelo Dennis Carvalho, vale lembrar que eu já indiquei aqui outra produção dirigida por ele: Sai de Baixo (1996).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Babilônia:


E clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha o post sobre Sai de Baixo.
Até a próxima!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

DEUS

título original: Deus
ano de lançamento: 2013
país: Brasil
elenco: Clarice Falcão e Rafael Infante
direção: Ian SBF
roteiro: Fábio Porchat

Uma mulher chamada Judith aparece de repente no meio de um grande espaço em branco, onde ela vê uma figura vestida com roupas típicas de povos florestais, que explica que ela morreu.
Ela pergunta quem é a figura, que responde que é Deus.
Ele explica que cada civilização acredita numa coisa diferente sobre o Divino. Alguma dessas civilizações tinha que estar certa em relação a essa crença. E a que estava certa eram os habitantes de uma tribo da Polinésia.
Deus explica que, como a Judith não seguiu à risca os dogmas que ele determinou pra tribo da Polinésia, ela está condenada a arder no infinito pelo resto da eternidade.
Ela se defende, perguntando como ela poderia saber que SÓ AQUELE era o deus certo. E Deus responde que ela não ia saber, mas estava condenada assim mesmo.
Deus deixa claro que no Céu só tem polinésios.
A Judith reclama pelo fato do caminho apresentado por Deus como o ÚNICO caminho verdadeiro não ser conhecido por quase ninguém. Mas ele responde que tem certeza de que um dia a palavra dele vai chegar a todos. Até lá, quem ainda não tiver ouvido a palavra dele que se foda.

Deus é um dos curtas-metragens do grupo Porta dos Fundos. E qualquer semelhança que a gente veja entre o deus mostrado aqui e o deus apresentado por certos grupos pentecostais e neopentecostais do Brasil (principalmente entre os de classes sociais mais baixas) não parece ser mera coincidência.
Pois é: são aqueles grupos que repetem compulsivamente que a tal da “salvação” só é possível através da igreja DELES e da interpretação que o pastor DELES faz da Bíblia, convictos de que o deus DELES só pode ser encontrado na igreja DELES.
Em outras palavras, você pode ser uma pessoa altruísta, honesta, justa, pacifista, responsável, solidária, trabalhadora, amorosa com todo mundo... Aos olhos dos grupos mencionados acima, nada disso tem valor nenhum. Se você não adorar o deus DELES, você pode ter todas essas características positivas e mais todas as outras que você vai pro Inferno assim mesmo.
Os mesmos grupos alegam que já têm uma passagem garantida pro Céu. Afinal, de acordo com eles, no Céu do deus DELES só tem quem é da igreja DELES.
Os mais tolerantes até concordam que quem não é da igreja DELES mas frequenta alguma igreja que segue o mesmo estilo que aquela ainda pode ir pro Céu. Mas o resto da Humanidade já está condenada ao Inferno desde agora.
Se alguém morreu sem ter conhecido a palavra do deus DELES, problema desse alguém. A ética do deus DELES é exatamente essa: ele cria leis que não podem ser mudadas, permite que milhões de pessoas morram ao longo dos milênios sem nunca nem terem ouvido falar nessas leis e manda todas essas pessoas pro Inferno pelo resto da eternidade só porque nunca ouviram falar nessas leis.
É um deus movido a sadismo!
Então, o filme é uma sátira sobre isso. E eu achei fantáááááááááástica!!!
Eu não sou cristão. Mas quero deixar claro que aqui não vai nenhuma crítica da minha parte contra o Protestantismo sério. Até porque eu nunca vi um luterano, um presbiteriano ou um anglicano, por exemplo, me abordando na rua pra me falar de um deus fútil, cruel e sádico. Menos ainda pra me dizer que eu tenho o dever e a obrigação de me converter à igreja A, à igreja B ou à igreja C e que só ali é que eu vou encontrar o deus verdadeiro.
Protestantes históricos, em sua maioria, conhecem o velho princípio de que respeito se conquista com respeito, né?
Certos homens histéricos que andam com ternos abotoados até o queixo e carregam 24 horas por dia uma bíblia na mão e certas mulheres histéricas que usam cabelos de 3 metros e saiões arrastando no chão e também carregam 24 horas por dia uma bíblia na mão fariam bem em aprender esse princípio, né? Mas não adianta tentar ensinar princípios básicos de civilização a quem fala frases do tipo “O PASTÔ DA MINHA INGREIJA É UMA BENÇA!!!”.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

TOMA LÁ, DÁ CÁ

título original: Toma Lá, Dá Cá
ano de lançamento: 2007
país: Brasil
elenco principal: Diogo Vilela, Marisa Orth, Miguel Falabella
direção: Cininha de Paula e Mauro Mendonça Filho
roteiro: Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella

Do casamento do Mário Jorge com a Rita, nasceram um filho chamado Tatalo e uma filha chamada Isadora. E do casamento do Arnaldo com a Celinha, que mora junto com a mãe dela chamada Copélia, nasceu um filho chamado Adônis.
Mas todos se divorciaram e o Mário Jorge se casou com a Celinha, enquanto o Arnaldo se casou com a Rita. E todos acabaram indo morar no mesmo andar do mesmo prédio, do condomínio Jambalaya Ocean Drive.
Além da empregada Bozena, que trabalha pra todos eles, as confusões dessa movimentada família também envolvem a vizinha Deise, a síndica Álvara e o marido dela chamado Ladir.

Produzido e gravado basicamente nos mesmos padrões que Sai de Baixo (1996), Toma Lá, Dá Cá tem mais personagens fixos e menos improvisos que seu antecessor.
Acabou também tendo mais popularidade, pois, enquanto Sai de Baixo teve vários altos e baixos na audiência, Toma Lá, Dá Cá não passou por isso pelo fato de ter ficado no ar por menos tempo (só 2 anos e meio).
Aliás, embora o motivo do fim do programa nunca tenha ficado muito claro, alguns supõem que a ideia foi exatamente tirar o seriado do ar antes que ele se desgastasse.
Há também quem diga que o Miguel Falabella não tinha mais tempo hábil pra cuidar do Toma Lá, Dá Cá, visto que ele tava com vários outros projetos na mesma época. E como ele não quis passar a função pra outro roteirista, preferiu acabar de vez com o seriado.
Seja como for, o programa é bem lembrado até hoje pelos fãs.
A última cena, que agradou muito a alguns e desagradou muito a outros devido ao nonsense, mostra os personagens pegando um disco voador e indo morar com amigos extraterrestres.rs
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Toma Lá, Dá Cá:


E clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre Sai de Baixo.
Até a próxima!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

SAI DE BAIXO

título original: Sai de Baixo
ano de lançamento: 1996
país: Brasil
elenco principal: Aracy Balabanian, Marisa Orth, Miguel Falabella
direção: Cininha de Paula, Daniel Filho, Dennis Carvalho, Jorge Fernando e José Wilker
roteiro: Euclydes Marinho, Maria Carmem Barbosa, Miguel Falabella e Rosana Hermann.

O solteirão Vavá mora sozinho no seu apartamento com a intrometida empregada Edileuza. E o máximo de problemas que ele costuma ter é com o porteiro Ribamar, que namora a Edileuza e vai todos os dias ao apartamento dele por causa disso.
Mas a vida do Vavá vira uma bagunça generalizada quando a irmã mais velha dele, chamada Cassandra, se muda de mala e cuia pro apartamento junto com a filha Magda e o genro Caco.
Eles já foram ricos, mas a polícia confiscou a mansão e todos os demais bens deles devidos às incontáveis maracutaias do Caco. E agora só resta à Cassandra pedir ‘asilo político’ na casa do irmão junto com o Caco e a Magda.
O Vavá, a Edileuza e o Ribamar vão ter que segurar essa bomba!

Sai de Baixo estreou como um dos programas de maior audiência da Globo. Mas não se manteve bem assim ao longo das suas 6 temporadas no ar: vários altos e baixos aconteceram nesse meio tempo com o ibope do seriado, que depois chegou até a ser considerado um dos piores programas da Globo por um certo período.
Apesar disso, o programa conseguiu manter uma boa popularidade durante a maior parte da sua existência. Mas algumas mudanças que ele foi sofrendo, principalmente nas suas últimas temporadas, e especialmente com a saída de personagens antigos (que sumiram sem explicação, numa das manifestações mais radicais da Globo da Síndrome de Chuck Cunningham) e a introdução de personagens novos, parecem ter desagradado o público.
Conclusão: a audiência despencou de vez e acabaram decidindo tirar o programa do ar (o último capítulo foi exibido em Março de 2002).
É curioso, porque nunca foi dada muita importância cronológica ao desenvolvimento da história: em vários capítulos foram contadas versões diferentes sobre o passado dos personagens e o público nunca pareceu se incomodar com isso.
Seguindo o estilo ‘peça de teatro televisionada’ e gravado com plateia presente, Sai de Baixo é uma comédia de improviso com personagens pré-estabelecidos: a coroa falida que pensa que ainda é rica, os empregados intrometidos, a patricinha burra, o picareta...
Embora os ‘diretores principais’ do seriado tenham sido o Daniel Filho e o Dennis Carvalho, ao longo dos 6 anos em que ficou no ar Sai de Baixo teve 3 outros nomes na direção: a Cininha de Paula, o Jorge Fernando e o José Wilker.
Em 2013, o programa ganhou 4 capítulos novos, que mostram alguns dos personagens se reencontrando na mesma casa depois de 11 anos sem se verem.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Sai de Baixo:


E já que eu mencionei o Jorge Fernando, podem clicar aí do lado em ‘seriados’ pra ver um post sobre Vamp (1991), que também foi dirigida por ele.
Até a próxima!

segunda-feira, 9 de maio de 2016

CAMINHO DAS ÍNDIAS

título original: Caminho das Índias
ano de lançamento: 2009
países: Brasil / Emirados Árabes / Índia
elenco principal: Juliana Paes, Márcio Garcia, Rodrigo Lombardi
direção: Marcos Schechtman
roteiro: Gloria Perez

Numa cidade do interior da Índia, uma telefonista chamada Maya começa a namorar um misterioso rapaz chamado Bahuan, querendo que ele converse com o pai dela pra abrir as portas pra um possível casamento.
Pelas interpretações mais conservadoras do Hinduísmo (a religião dominante no país), que dividem os hindus em 4 castas, uma pessoa de casta só pode se casar com outra pessoa de casta. E a Maya, que é da casta vaishya, pensa que o Bahuan é da casta brâmane, ainda mais alta que a dela.
O que ninguém desconfia é que ele é um dalit, um membro de uma subcasta vista pelos hindus conservadores como suja e inferior a tudo o que existe.
Como era de se esperar, quando a família da Maya descobre isso, proíbe ela de ter contato com o Bahuan, além de forçar ela a se casar com outro rapaz da mesma casta que ela, chamado Raj.
Só que ela tá grávida do Bahuan! O que fazer agora?

Caminho das Índias chegou a ser apelidada de “O Clone 2” na época em que foi produzida, devido a ter algumas similaridades que apresentava com a novela O Clone (2001), também de autoria da Gloria Perez.
Em relação aos personagens principais, eu não diria que chega a tanto. Tudo bem que em ambas as novelas tem lá uma garota que segue uma cultura originária do Oriente Médio que tem um casamento arranjado pela família, se envolve com um ‘rapaz proibido’ que não faz parte do grupo dela e depois acaba se casando com o marido que a família escolheu pra ela. Mas, tirando isso, a história é outra.
Diferente da Jade, a Maya não é forçada a se casar com um marido que maltrata ela e obriga ela a continuar casada com ele, não tenta voltar pro ex amante a cada nova oportunidade que aparece, não tem contato quase nenhum com a Cultura Ocidental...
O Bahuan foi projetado pra ser o protagonista masculino da novela. Mas, devido aos traumas causados por todas as situações negativas que ele passou na vida por ser um dalit, ele acaba virando um personagem de índole duvidosa. Diferente do Lucas, que vira apenas um desiludido com a vida.
E o Raj, sempre sorridente, virou o herói masculino principal da novela, se distinguindo completamente do Said, que virou um vilão antipático e mal-humorado.
Os personagens principais de Caminho das Índias em geral são mais sérios. As cenas de humor ficam mais por conta de alguns personagens secundários, como o Radesh de Shiva, um brâmane trambiqueiro que vive de aplicar pequenos golpes.
Podemos dizer que cerca de 50% da novela foram gravados no Brasil, 40% foram gravados na Índia e 10% foram gravados nos Emirados Árabes Unidos. E pra evitar o mega deslocamento da equipe da novela do Brasil pro Oriente Médio e vice-versa ao longo da novela toda, as cenas de lá foram gravadas antes das cenas daqui.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Caminho das Índias:


E clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre O Clone.
Até a próxima!

segunda-feira, 4 de abril de 2016

O CLONE

título original: Clone
ano de lançamento: 2001
países: Brasil / Marrocos
elenco principal: Dalton Vigh, Giovana Antonelli, Murilo Benício
direção: Jayme Monjardim
roteiro: Gloria Perez

Nos anos 80, o adolescente Lucas se apaixona pela também adolescente Jade. Um amor impossível, já que ele é católico e ela é muçulmana, além de ele viver acostumado com os hábitos da Zona Sul do Rio de Janeiro, enquanto ela é educada com toda rigidez por uma família marroquina.
Pouco depois, o soberbo padrinho cientista do Lucas usa células dele (sem o consentimento dele e sem nem sequer avisar nada a ele) pra fazer um clone, que recebe o apelido de Leo.
Em 2001, o Leo acaba acidentalmente conhecendo a Jade. E como ele traz na mente a memória genética do Lucas, se apaixona por ela também.
Assim, o jovem mutante acaba entrando no meio do turbulento relacionamento dos agora balzaquianos Lucas e Jade, que tentam se livrar dos casamentos infelizes em que acabaram se metendo pra viver o amor que não puderam viver na adolescência.

O Clone chamou a atenção por ser a 1ª novela brasileira a ter personagens muçulmanos fixos e fazendo parte do núcleo principal. Mas, ao mesmo tempo, provocou grandes desagrados entre a comunidade muçulmana brasileira, por mostrar personagens fazendo interpretações um tanto deturpadas de passagens do Alcorão.
Mas, se brasileiros dessa religião não gostaram disso, o que dizer do Estado Islâmico, da Al Qaeda, do Boko Haram, do Takfirismo e do Wahabismo? E quanto aos muçulmanos sunitas e xiitas que seguem a Taquia (o direito do muçulmano de mentir e enganar se for pra converter uma pessoa ao Islamismo mesmo sem a pessoa querer)? Esses grupos também não fazem (pelo menos de acordo com os muçulmanos ocidentais) interpretações deturpadas do Alcorão? Então, os muçulmanos brasileiros deveriam reclamar mais disso do que de uma simples novela.
Bom, as cenas de humor do Clone ficam mais por conta da Nazira, personagem da atriz Eliane Giardini. Ela foi projetada inicialmente pra ser uma vilã (no início da novela, ela até chega a fazer umas maldadesinhas simples). Mas, devido à sua personalidade escandalosa e mandona, acabou descambando mais pro lado da comédia.
Apesar das polêmicas que gerou, O Clone é considerado uma das novelas de maior sucesso da Globo. E teve até um remake que foi uma coprodução Colômbia/Estados Unidos, lançado em 2010.
Clique aqui pra ver mais informações sobre a novela:


Até a próxima!