título original: Jekyll
& Hyde
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2000
países: Estados Unidos / Hungria
elenco principal: Julian Rios, Mike Foster, Taylor Hayes
direção: Paul Thomas
roteiro: Raven Touchstone
Em 1887, com a morte do
cientista Henry Jekyll, a filha dele, chamada Molly, se muda pra casa onde ele
morava em Budapeste.
Pouco depois, ela
recebe a visita do advogado da família, avisando que, pouco antes de morrer, o
pai dela fez uma gorda doação em dinheiro a uma prostituta, de quem ele era
freguês.
A Molly estranha bastante
a situação, pois o pai dela era extremamente travado em relação a sexo. Então,
ele não podia ter um contato tão íntimo assim com uma prostituta. E aí ela
resolve investigar a situação.
Quando ela localiza a
prostituta, essa confirma a história contada pelo advogado. Mas diz que o homem
que fez a doação a ela se chamava Edward Hyde, era meio deformado e era
insaciável em relação a sexo, o que parecia ser o extremo oposto do falecido
cientista.
Sem entender mais nada,
a Molly começa a ler o diário do pai pra ver se encontra mais pistas,
descobrindo que ele criou uma fórmula química pra se livrar da timidez que
tinha. E aí, seguindo as instruções deixadas por ele, ela produz o mesmo tipo
de fórmula, que ela acaba bebendo...
Então, ela descobre,
sentindo na própria carne, o que aconteceu com o pai: ela se transforma numa
mutante sedenta de sexo, que passa a se identificar com outro nome. E assim,
ela sai pelas noites de Budapeste, tentando se saciar.
O que a Molly não
imagina é que, além da aparência bizarra e do desejo sexual levado a extremos,
a fórmula também deu a ela tendências assassinas, exatamente como tinha acontecido
com o pai dela...
O livro O Médico e O Monstro (1886), do escocês
Robert Louis Stevenson, é uma das obras consideradas clássicos de terror que
inspiraram mais produções televisivas e cinematográficas. Nem há como saber o
número exato.
Aqui no blog mesmo eu
já mencionei uma delas: O Monstro Sem
Alma (1976).
Podemos dizer que Jekyll & Hyde é uma versão pornô da
história, já que as cenas de sexo que aparecem aqui são todas de verdade. Mas
se engana quem pensa que esse é um filme de sacanagem e ponto final: ele
tem cenas totalmente convencionais de diálogo, tem figurantes
que entram só nas cenas de diálogo e não participam das cenas de sexo, a
maquiagem dos mutantes é muito bem feita e o cenário e o figurino retratando
Budapeste no final do século XIX também são muito bem feitos.
Embora o personagem-título apareça pouco (afinal, ele só entra em cenas de
flashback), ele foi interpretado pelo ator pornô húngaro Mike Foster, o mesmo
que protagonizou o filme Escândalo Na
Casa Branca (1999).
Bom, posso recomendar Jekyll & Hyde a quem gosta de
filmes de mutantes. Só não esperem ver cenas de transformação com efeitos
especiais de última geração.
Clique aqui pra ver
mais informações sobre o filme:
E clique aí do lado em
‘mutantes’ que você acha um post sobre O
Monstro Sem Alma e em ‘comédias’ que você acha um post sobre Escândalo Na Casa Branca.
Até a próxima!