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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

ANJO MALDITO

título original: It’s Alive
título brasileiro: Anjo Maldito
ano de lançamento: 2009
países: Bulgária / Estados Unidos
elenco principal: Bijou Phillips, James Murray, Raphaël Coleman
direção: Josef Rusnak
roteiro: Larry Cohen (autor do texto original), James Portolese e Paul Sopocy

Pouco depois de descobrir que tá grávida, uma estudante universitária chamada Lenore deixa a faculdade e se muda pra casa do namorado Frank.
De repente, no 6º mês de gravidez, ela passa mal e é levada pro hospital pelo namorado. E todos se surpreendem ao ver que o bebê dobrou de tamanho desde a última consulta. Vai nascer agora!
Feita uma cesariana de emergência, toda a equipe médica se espanta com o tamanho do bebê...
Momentos depois, um enfermeiro chega à sala de parto e encontra as carcaças da equipe médica caídas pelo chão e despedaçadas!
Ninguém consegue entender quem (ou o quê) fez aquilo, já que as únicas criaturas vivas na sala são uma mulher anestesiada que passou por uma cesariana minutos antes e um bebê recém-nascido de aparência normal. Mas a polícia começa a investigar o fato...
O casal volta pra casa com o bebê. E esse, aos 4 meses, já consegue se levantar!
Além disso, os dentes e as unhas dele crescem até ficar extremamente afiados e voltam ao normal num processo que dura menos de meio segundo.
Percebendo que tem alguma coisa errada com o bebê, a Lenore começa a se afastar cada vez mais dos antigos contatos dela, pra esconder a situação. Mas agora o bebê começou a matar a mordidas os animais que ele encontra! E tudo indica que a situação vai piorar.
Até que ponto ela vai conseguir esconder isso? E até que ponto as outras pessoas que entram na casa vão ser vitimadas pra ela continuar protegendo o filho?

Em tese, Anjo Maldito pretendia ser um remake de Nasce um Monstro (1974). Mas não foi bem isso que aconteceu. Os únicos pontos em comum sobre os 2 filmes é que ambos falam sobre um bebê mutante com tendências assassinas, os pais da criatura se chamam Frank Davis e Lenore, o Frank quer matar o filho ao descobrir que ele é um mutante assassino, a Lenore quer superproteger o filho a unhas e dentes e a ferro e fogo e o Frank desiste de matar ele no último segundo quando tem a oportunidade de fazer isso. Podem ter certeza de que todas as semelhanças entre os 2 filmes acabam por aí.
No filme de 1974 nunca foi dada nenhuma explicação exata pra ter nascido um monstro, aqui isso é explicado com todas as letras numa determinada cena; lá os pais do monstro eram um casal que já tinha cerca de 40 anos (e já tinha até outro filho mais velho), aqui eles são um casal de namorados pós-adolescentes; lá o monstro tinha aparência de monstro em tempo integral, aqui ele fica indo e vindo da aparência de monstro pra aparência de bebê normal (no ‘estilo jekyll e hyde’); lá o monstro fugia do hospital segundos depois de nascer e ia matando todo mundo que encontrava pelo caminho, aqui ele fica em casa com a mãe cuidando dele (embora isso não impeça ele de matar quem ele quiser matar); lá (devido à própria forma como o monstro nasceu) o caso vinha a público na mesma hora e a partir dali a imprensa passava a infernizar a vida do Casal Davis, aqui o fato nunca vem a público e fica só entre os personagens principais; lá o monstro não tinha nome, aqui ele se chama Daniel; e lá a história era focada no Frank, aqui a história é focada na Lenore.
Enfim, é outra história, né?
Mas o que eu acho que fica mais falho nesse filme aqui é a reação do Frank. Porque da Lenore a gente não pode esperar coerência mesmo. Ela é aquela mãe que perdeu completamente a noção de tudo pra superproteger o filho e ponto final. Enfim, é mais uma entre tantas mães loucas de filmes de terror, né?rsrs
Mas no caso do Frank, apesar de ter o álibi de ser aquele pai que sai pra trabalhar de manhã e só volta de noite (então, teoricamente, ele não teria tempo de perceber alguma coisa estranha acontecendo com o filho), tem uma cena logo no início em que o bebê arranha ele ferozmente na mão. E ele nem estranha isso! Eu hein...
Bom, Anjo Maldito foi produzido nos Estados Unidos e filmado na Bulgária.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘mini-monstros’ que você acha um post sobre Nasce um Monstro.
Até a próxima!

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

MOSQUITO MAN

títulos original e brasileiro: Mosquito Man
ano de lançamento: 2005
países: Bulgária / Estados Unidos
elenco principal: Corin Nemec, Matt Jordon (creditado aqui como Matthew Jordan), Musetta Vander
direção: Tibor Takács
roteiro: Boaz Davidson, Kenneth M. Badish (creditado aqui como Ken Badish), Michael Hurst e Ray Cannella

Surgiu um novo sistema de diminuição de pena pra condenados à morte: se o criminoso aceitar servir de cobaia pra algum novo experimento científico, a pena dele é mudada de execução pra outra coisa mais branda.
Ao mesmo tempo, começou uma epidemia transmitida por mosquitos. E uma cientista chamada Jennifer criou um mosquito mutante que ela pretende soltar na Natureza pra destruir os mosquitos infectados.
Mas o experimento ainda não foi testado... Assim, um bandido tá sendo levado ao laboratório pra fazer uso daquele sistema de diminuição de pena, servindo de cobaia pra Jennifer.
Só que, quando ele chega, consegue se soltar e pega a cientista como refém. E na confusão, ele acaba caindo por cima de uma mesa do laboratório. E todos os produtos químicos com o DNA dos mosquitos mutantes caem em cima dele, enquanto algumas substâncias respingam na Jennifer também.
O bandido foge logo depois. Mas em poucas horas ele se transforma num grande mosquito humanoide, que vai atacando todos os humanos que encontra pelo caminho e sugando todo o sangue deles.
A Jennifer começa a se transformar numa criatura da mesma espécie (num processo mais lento, já que ela foi atingida por uma quantidade menor de toxinas mutantes). E percebe que o monstro quer cruzar com ela e dar origem a várias criaturas iguais!

Produzido nos Estados Unidos e gravado na Bulgária, Mosquito Man é um telefilme de terror do subgênero ‘mutante’ que dá pro gasto. Tem lá o monstro feroz que age por instinto, o cientista ambicioso que leva a dele pelas mãos do mutante, a cientista boazinha que tenta fazer o bem com as experiências dela e acaba não conseguindo (pelo menos, não da forma como pretendia), um monte de figurantes sendo massacrados pelo mutante... Aliás, ele é um dos monstros de filmes de terror que matam mais gente! Eu acho que ele massacra umas 50 pessoas ao longo do filme todo!
Mas o filme também cometeu alguns erros bobos.
Por exemplo, o monstro é macho, certo? Mas mosquitos-machos não bebem sangue. Só as fêmeas é que bebem.
E ele consegue voar. Mas ele só tem umas asinhas ridículas nas costas. Como é que um bichão daquele tamanho, com mais de 2 metros, vai conseguir voar com aquelas asinhas?
Como curiosidade, podemos lembrar que quando tem um personagem humano que se transforma num monstro geralmente não é o mesmo ator que interpreta ele nas 2 formas, né? Bom, aqui foi.rs O jogador de futebol Matt Jordan deu vida ao personagem como o bandido humano e depois como o mosquito monstruoso.
E pra encerrar, vale lembrar que 2 filmes que eu já indiquei aqui, mais especificamente O Portão (1987) e O Portão II: Eles Estão de Volta (1990), também foram dirigidos pelo Tibor Takács.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Mosquito Man:


E dê uma clicada aí do lado em ‘produções canadenses’ que você acha posts sobre O Portão e O Portão II.
Até a próxima!

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

TUBARÕES ASSASSINOS

título original: Raging Sharks
título brasileiro: Tubarões Assassinos
ano de lançamento: 2005
países: Bulgária / Estados Unidos
elenco principal: Corin Nemec, Todd Jensen, Vanessa Angel
direção: Danny Lerner
roteiro: Les Weldon

No ano 2000, quando 2 naves extraterrestres vão ancorar uma na outra no espaço, acontece um acidente, provocando a explosão de ambas as naves.
Com o impacto, um pedaço de uma delas é jogado pra milhões de quilômetros dali, entra na órbita da Terra e acaba caindo no Triângulo das Bermudas.
O conteúdo do aparelho extraterrestre, uma grande quantidade de cristais alaranjados, afunda perto de um laboratório submarino que fica ali...
Embora nada fora do comum aconteça ali nos 5 anos seguintes, em 2005, os funcionários do laboratório percebem que os tubarões que vivem na região sofreram algum tipo de mutação estranha: eles formaram um cardume com mais de 100 tubarões de mais de 15 raças diferentes, ficaram mais agressivos, passaram a nadar a alta velocidade, passaram a rugir como leões e (o mais espantoso de tudo) adquiriram uma certa capacidade de raciocínio!
E ficaram assim depois que comeram misteriosos cristais alaranjados que encontraram no fundo do Mar...

É impossível ler a sinopse acima e não se lembrar de Viagem Rumo ao Infinito (1966) e Abismo do Terror (1989), né? O tema é bem parecido com os desses 2 filmes.
Aliás, o personagem Harvey aqui morre basicamente da mesma forma que o Snyder de Abismo do Terror.
Mas o final de Tubarões Assassinos consegue ser bem diferente do de ambos os outros filmes.
Produzido nos Estados Unidos e filmado todo na Bulgária, ele não mostra basicamente nenhuma violência explícita nas cenas dos ataques de tubarões. Só aparece a pessoa nadando e uma boca de tubarão (visivelmente de plástico) mordendo ela. Aí a câmera treme, a água fica vermelha e cheia de bolhas e a cena acaba.
As partes em que os tubarões aparecem inteiros são visivelmente footage aproveitado de outra produção (provavelmente algum documentário).
Também não é um filme com muito ritmo. Às vezes fica uns 15 ou 20 minutos mostrando só a mesma coisa.
E por fim, tem algumas bizarrices.
Por exemplo, na última meia hora do filme, um personagem revela que é membro de um serviço secreto e tá ali pra se apossar dos cristais alaranjados... Isso não chega a ser lá uma grande surpresa, porque o cara já tinha um ar suspeito desde o início do filme. Mas o problema aí é que, quando ele se revela, ele invade a sala onde tá o resto do pessoal disparando uma metralhadora a esmo e vestido como se fosse algum vilão de seriado infantil (você tem a impressão de que os Power Rangers vão entrar ali a qualquer momento pra lutar contra ele). E todo mundo tenta enfrentar ele, mas o sujeito deve ter algum parentesco com o Jason Voorhees: não importa quantos golpes mortais ele leve (incluindo tiros e facadas), no máximo ele sai mancando e continua atacando.
O filme só inovou por introduzir extraterrestres num filme de terror de tubarões (de fato, não me lembro de nenhum outro que tenha feito isso).
Enfim, definitivamente Tubarões Assassinos não é um filme pra você ver esperando grandes coisas. Mas também não é um lixo total. Veja só pra se distrair mesmo.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘ficção científica’ que você acha posts sobre Abismo do Terror, Viagem Rumo ao Infinito e (já que eu mencionei o Jason) Sexta-Feira 13 (1980).
Até a próxima!