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segunda-feira, 9 de maio de 2016

CAMINHO DAS ÍNDIAS

título original: Caminho das Índias
ano de lançamento: 2009
países: Brasil / Emirados Árabes / Índia
elenco principal: Juliana Paes, Márcio Garcia, Rodrigo Lombardi
direção: Marcos Schechtman
roteiro: Gloria Perez

Numa cidade do interior da Índia, uma telefonista chamada Maya começa a namorar um misterioso rapaz chamado Bahuan, querendo que ele converse com o pai dela pra abrir as portas pra um possível casamento.
Pelas interpretações mais conservadoras do Hinduísmo (a religião dominante no país), que dividem os hindus em 4 castas, uma pessoa de casta só pode se casar com outra pessoa de casta. E a Maya, que é da casta vaishya, pensa que o Bahuan é da casta brâmane, ainda mais alta que a dela.
O que ninguém desconfia é que ele é um dalit, um membro de uma subcasta vista pelos hindus conservadores como suja e inferior a tudo o que existe.
Como era de se esperar, quando a família da Maya descobre isso, proíbe ela de ter contato com o Bahuan, além de forçar ela a se casar com outro rapaz da mesma casta que ela, chamado Raj.
Só que ela tá grávida do Bahuan! O que fazer agora?

Caminho das Índias chegou a ser apelidada de “O Clone 2” na época em que foi produzida, devido a ter algumas similaridades que apresentava com a novela O Clone (2001), também de autoria da Gloria Perez.
Em relação aos personagens principais, eu não diria que chega a tanto. Tudo bem que em ambas as novelas tem lá uma garota que segue uma cultura originária do Oriente Médio que tem um casamento arranjado pela família, se envolve com um ‘rapaz proibido’ que não faz parte do grupo dela e depois acaba se casando com o marido que a família escolheu pra ela. Mas, tirando isso, a história é outra.
Diferente da Jade, a Maya não é forçada a se casar com um marido que maltrata ela e obriga ela a continuar casada com ele, não tenta voltar pro ex amante a cada nova oportunidade que aparece, não tem contato quase nenhum com a Cultura Ocidental...
O Bahuan foi projetado pra ser o protagonista masculino da novela. Mas, devido aos traumas causados por todas as situações negativas que ele passou na vida por ser um dalit, ele acaba virando um personagem de índole duvidosa. Diferente do Lucas, que vira apenas um desiludido com a vida.
E o Raj, sempre sorridente, virou o herói masculino principal da novela, se distinguindo completamente do Said, que virou um vilão antipático e mal-humorado.
Os personagens principais de Caminho das Índias em geral são mais sérios. As cenas de humor ficam mais por conta de alguns personagens secundários, como o Radesh de Shiva, um brâmane trambiqueiro que vive de aplicar pequenos golpes.
Podemos dizer que cerca de 50% da novela foram gravados no Brasil, 40% foram gravados na Índia e 10% foram gravados nos Emirados Árabes Unidos. E pra evitar o mega deslocamento da equipe da novela do Brasil pro Oriente Médio e vice-versa ao longo da novela toda, as cenas de lá foram gravadas antes das cenas daqui.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Caminho das Índias:


E clique aí do lado em ‘seriados’ que você acha um post sobre O Clone.
Até a próxima!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

CREATURE

título original: Creature
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2014
país: Índia
elenco principal: Bipasha Basu, Imran Abbas, Mukul Dev
direção: Vikram Bhatt
roteiro: Girish Dhamija, Sukhmani Sadana e Vikram Bhatt

No início do Mundo, o deus Brahma transformou os homens perversos em monstros, chamados brahmarakshas, como castigo pelas más ações que eles tinham cometido.
O deus prendeu os brahmarakshas no subterrâneo das florestas da Índia e, pra garantir que o suplício deles seria infinito, fez eles ficarem quase imortais: esses monstros só morrem se forem feridos com algum objeto de metal que tenha sido consagrado no Templo de Brahma.
Mas, com o passar dos milênios, acontecem terremotos que abrem fendas na terra. Ou seja, às vezes, vão se abrindo passagens das cavernas subterrâneas onde os brahmarakshas ficam presos até a superfície da terra...

Essa lenda, lançada pelo filme Creature, é a explicação pra presença do monstro que aterroriza os personagens da história.
Quem vai passar por perrengues aqui é a personagem Ahana, que acabou de abrir um hotel de luxo numa área florestal da Índia, sem nem desconfiar que um deslocamento de terra abriu um buraco no chão da floresta vizinha. E como era de se esperar, um brahmaraksha escapou por ali...
Não demora muito e, quase todos os dias, alguém some nas proximidades do hotel. E as carcaças semidevoradas dos desaparecidos vão reaparecendo na floresta.
A polícia bate o pé até o fim insistindo que é uma pantera solta na floresta que tá fazendo isso, embora uma garota que foi atacada ali e sobreviveu afirme que foi agredida por um monstro.
Aliás, a polícia é retratada no filme com uma teimosia absurda. Tem até uma cena, lá pelo meio do filme, em que o monstro ataca o hotel diretamente, todos os hóspedes veem ele e dão depoimentos do que viram... E a polícia continua insistindo que foi uma pantera!
Bom, a criatura que dá nome ao filme é um lagarto humanoide de uns 4 metros da cabeça até a ponta do rabo. E alterna momentos de ataque direto contra os humanos com momentos em que tem o comportamento de um lagarto (andando no teto e nas paredes, armando o bote silenciosamente...).
A meu ver, ele funciona bem como um vilão de filme de terror.
Creature funciona como filme de ação? Sim. Mas tem muitos altos e baixos...
O filme é desnecessariamente longo (tem 2 horas e 14 minutos); perde muito tempo mostrando o relacionamento da Ahana com o namorado dela, chamado Kunal; perde muito tempo mostrando os traumas psicológicos da Ahana...
E nessas partes, o monstro fica meio esquecido.
Humor? Não. A intenção aqui foi contar uma história mais séria.
Suspense? Sim. Muito bom, inclusive, em algumas cenas.
Vale a pena dar uma olhada.
Clique aqui pra ver mais informações sobre Creature:


Até a próxima!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

MAHAKAAL

título original: Mahakaal
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1993
país: Índia
elenco principal: Archna Pooran Singh, Dinesh Kaushik, Karan Shah
direção: Shyam Ramsay e Tulsi Ramsay
roteiro: Wes Craven (autor do texto original), Kafil Azar, Sayed Sultan e Y. V. Tyagi

Se você pensa que o 1º remake da Hora do Pesadelo (1984) foi aquele lançado em 2010, tenho que dizer que você tá equivocado.
Pra quem não sabe, 17 anos antes, os irmãos Shyam e Tulsi Ramsay (a nata do Cinema de Terror Indiano dos anos 80 e 90), já tinham lançado Mahakaal.
Até a metade do filme, vemos pouco mais do que imitações das cenas da Hora do Pesadelo. Até a posição dos atores em cena e os movimentos que eles fazem aqui são quase iguais ao que a gente vê no filme de 1984.
Só a 2ª metade de Mahakaal é que tem uma história diferente da Hora do Pesadelo.
Quanto ao roteiro:

Nos anos 80, um perverso encantador de serpentes chamado Shakaal começou a raptar crianças, que ele sacrificava em rituais de magia negra, pretendendo assim aumentar os poderes dele.
A polícia teve a ponto de prender ele várias vezes. Mas ele sempre usava as magias dele pra fugir. E também não era fácil enfrentar ele numa luta física, pois ele usava uma luva com navalhas nas pontas na mão direita.
Em 1986, um policial que teve a filha morta por esse mago deu uma surra nele com uma tocha acesa e prendeu ele dentro de um caixão, que ele enterrou depois.
O Shakaal sobreviveu, usando uma espécie de magia chamada makahaal. Mas essa magia faz com que os poderes dele mudem de tempos em tempos: às vezes ele consegue provocar pesadelos nas pessoas, outras vezes ele consegue hipnotizar as pessoas, outras vezes ele produz explosões de fogo ao redor da pessoa...
Apesar disso, ele não é imortal: se alguém der vários e vários golpes mortais seguidos nele, ele vai perdendo a força até morrer. Mas alguém vai conseguir fazer isso sem ser morto também?

Embora A Hora do Pesadelo não seja um slasher, Mahakaal acabou adquirindo mais características de slasher do que o filme no qual foi inspirado. Afinal, mostra um cara deformado vivo (e não uma assombração) perseguindo e matando um grupo de jovens.
Uma coisa que eu achei mal aproveitada aqui foram as serpentes: o vilão é um encantador de serpentes, mas só usa elas em 2 cenas pra atacar os heróis. No mais, ele se resume a ser um Freddy Krueger genérico, que era o que se esperava mesmo.
Bom, Mahakaal tem boas cenas de ação, perseguição e suspense.
As cenas de humor ficam por conta do ator Johnny Lever, que em 1990 já tinha tido a mesma função em Bandh Darwaza: fazer graça num filme de terror.rs
Outra atriz que teve em Bandh Darwaza e também aparece aqui é a Kunika Lal, interpretando a personagem correspondente à Tina da Hora do Pesadelo.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Mahakaal:


E clique aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha posts sobre Bandh Darwaza e A Hora do Pesadelo.
Até a próxima!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

SHAITANI ILAAKA

título original: Shaitani Ilaaka
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1990
país: Índia
elenco principal: Deepak Parashar, Neelam Mehra, Sri Pradha
direção: Kiran Ramsay
roteiro: J. K. Ahuja e Sajeev Kapoor

Há séculos, um demônio chamado Shaitani aterrorizava as aldeias que ficavam numa floresta. Mas ele foi derrotado por um grupo de magos que aprisionaram ele num labirinto de cavernas subterrâneas, desde então conhecido como Shaitani Ilaaka.
Ninguém imaginava que o terrível Shaitani tinha uma fiel súdita: um demônio feminino chamado Lalbai. E essa começou a raptar mulheres, que ela matava pra alimentar seu mestre, enquanto procurava uma específica...
Se uma mulher adulta, solteira e descendente dos magos que aprisionaram o Shaitani tiver o sangue dela derramado e oferecido a ele, o demônio não só vai se libertar da prisão subterrânea como também vai se tornar mais poderoso do que nunca!
Ao encontrar uma menina de 6 anos com essas características, chamada Anju, a Lalbai assume a aparência de uma mulher humana e vai trabalhar como empregada na casa dela pra esperar ela crescer...
Mas a Anju ainda tem uma chance de se salvar, pois existe uma força capaz de prender o demônio de volta no subterrâneo pra sempre: a deusa Kali.

Quem já assistiu Poltergeist (1982) e suas 2 continuações com certeza vai ver várias similaridades entre essa série cinematográfica e Shaitani Ilaaka. Pelo menos até o meio do filme, porque a 2ª metade da história realmente segue outro rumo totalmente diferente.
Bom, o Shaitani fica bem mais caracterizado como um demônio subterrâneo do que o Silas Malafaia... Isso é, o Reverendo Henry Kane. Enfim, é quase a mesma coisa, né?
Aliás, voltando a falar no Shaitani, ele parece mais um yeti do que um demônio! Sim: é esse que vocês tão vendo no pôster do filme.rs
Mas, pelo menos, ele é o único monstro bem feito do filme. Porque principalmente o exército de zumbis que trabalham pra Lalbai... Sabem os monstros de Shaider, o Detetive do Espaço (1984)? Pois é. Eles seguem aquela linha de produção.
Os efeitos especiais de Shaitani Ilaaka até que são bons. Até porque eles mostram o que se propõem a mostrar mesmo.
Quanto à história, tem início, meio e fim. Deixa umas poucas situações sem explicação, mas isso até passa meio batido.
Aventura? É. Dá pro gasto.
Aliás, levando em conta que filmes indianos geralmente censuram bastante as cenas de violência, até que Shaitani Ilaaka é um pouco mais explícito nesse sentido.
Comédia? Bom, tem uma media dúzia de cenas que dão umas pinceladas de humor no filme. Mas a história como um todo é mais séria.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Shaitani Ilaaka:


E clique aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha posts sobre Poltergeist e Shaider.
Até a próxima!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

AMBULI

título original: Ambuli
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2012
país: Índia
elenco principal: Ajai R., Parthiban, Srijith P.S.
direção e roteiro: Haresh Narayan e K. Hari Shankar

Num dia em que ocorreu um eclipse solar nos anos 50, numa aldeia que ficava no meio de um milharal do Sul da Índia, uma mulher pariu um bebê monstruoso.
Muito feroz, o terrível monstrinho feriu uma das parteiras com uma séria mordida e foi se esconder no milharal. E desde então, a criatura, apelidada pelo povo de Ambuli, passou a ser o terror da região: vários animais e pessoas começaram a aparecer mortos com as marcas dos dentes dele. E isso levou o povo a abandonar a aldeia.
Mas as coisas não melhoraram muito... Quem passava pelo milharal durante a noite continuava sendo atacado pela criatura. Na melhor das hipóteses, a pessoa só conseguia escapar muito ferida. Mas quase sempre morria.

Essa lenda, lançada pelo filme Ambuli, é o ponto de partida pra história apresentada por ele. Realmente tudo no filme gira em torno disso.
Mas, embora a situação seja tratada pelos habitantes das aldeias vizinhas como o surgimento de um ser sobrenatural que assombra o milharal, os protagonistas da história, chamados Amudhan e Vendhan, vão descobrir que, embora o monstro exista de fato e realmente mate ou machuque todos os humanos que ele encontra pela frente, ele não tem nada de sobrenatural...
Ambuli é um bom filme de terror. Mas tem aquele típico problema dos filmes indianos: é desnecessariamente longo pros padrões ocidentais.
Mesmo assim, consegue ter bons momentos de ação e suspense. E a história vai agradar a quem gosta do estilo ‘cientista louco que cria um monstro’.
Também tem algumas poucas cenas eventuais de comédia, interpretadas pelos 2 protagonistas.
A única parte que realmente incomoda é que a gente fica sem entender qual é a do personagem Sengodan: às vezes, ele ajuda os heróis; outras vezes, quase mata eles; diz que quer salvar todo mundo ao mesmo tempo em que mata pessoas sem motivo... O cara é bem contraditório nas ações dele!
A pré-estreia de Ambuli foi marcada por uma tragédia... Ao terminar de gravar as cenas dele, em 2011, o ator Ajai R. se suicidou (aparentemente, vítima de depressão).
É curioso, porque ele parecia bem no filme, interpretando o herói Amudhan.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Ambuli:


Até a próxima!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

KAALO

título original: Kaalo
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2010
país: Índia
elenco principal: Abhijeet Satam, Aditya Srivastava, Paintal
direção: Wilson Louis
roteiro: Mamta Patnaik e Wilson Louis

Num deserto da Índia, ficava a aldeia de Kulbhata.
Conta uma lenda que, em 1750, uma bruxa chamada Kaalo começou a matar meninas ali (acreditava-se que, a cada vez que matava uma menina, a suposta bruxa ganhava a imortalidade por algum tempo, mas, passado esse tempo, ela tinha que matar outra menina pra ganhar outro período de imortalidade).
Num certo momento, os aldeões capturaram a tal de Kaalo e enterraram ela no deserto, acreditando que mataram ela ao fazer isso. Mas, pouco depois, todos abandonaram a aldeia...
A lenda conta que o motivo da retirada foi alguns aldeões terem visto a suposta bruxa no deserto, ainda mais furiosa do que antes!
Então, a criatura não era exatamente uma bruxa. Na verdade, não era nem sequer humana! Mas sim algo bem pior...

Talvez o que seja mais estranho em Kaalo é que, desde o prólogo do filme, o narrador deixa claro que a espécie de criatura à qual a personagem-título pertence não é humana (embora, a princípio, ela tenha sido confundida com uma bruxa). Mas os demais personagens que se deparam com a criatura insistem em chamar ela de “bruxa” ao longo do filme.
Só quando já tá chegando no fim é que o Sameer, o herói principal, comenta: “Nós temos que matá-la. Não importa se ela é uma bruxa ou alguma outra coisa”.
Bom, fica difícil entender que alguém olhe pra uma criatura com cara de monstro, asas enormes nas costas e que consegue correr por baixo da terra e chame isso de “bruxa”, né? Minimamente, isso seria definido como um monstro, não uma bruxa.
Mas enfim: não é difícil perceber que Kaalo foi amplamente inspirado em Olhos Famintos 2 (2003). Ambos os filmes mostram um grupo de pessoas atravessando um deserto de ônibus e sendo atacadas por um demônio voador que vai matando todo mundo que consegue.
Kaalo também foi inspirado numa lenda do folclore indiano.
O filme tem bons momentos de aventura, tem um herói corajoso enfrentando uma inimiga indestrutível pra salvar a vida da única menina que tá presente no grupo, não é tão longo quanto outros filmes indianos que a gente vê...
Não tem muitas cenas de violência explícita. Quando a Kaalo mata alguém (e olhem que ela mata quase todos os personagens do filme) isso geralmente não é mostrado com muitos detalhes.
No quesito originalidade, podemos destacar que Kaalo se passa todo durante o dia: não tem nenhuma cena noturna (coisa rara em filmes de terror). Aliás, quando a gente assiste o filme, dá pra sentir o sol do deserto cozinhando os pobres dos atores ali.rs
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

JUNOON

título original: Junoon
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1992
país: Índia
elenco principal: Avinash Wadhavan, Pooja Bhatt, Rahul Roy
direção: Mahesh Bhatt
roteiro: Robin Bhatt

No século XVIII, um sacerdote ensinou a um rei estéril uma simpatia pra ficar fértil: ele tinha que ir a uma floresta numa noite de lua-cheia, procurar um tigre cruzando com uma tigresa, matar o tigre e beber o sangue dele.
O rei fez exatamente isso. Mas a tigresa, que sobreviveu, lançou uma maldição sobre ele pra vingar a morte do companheiro: o espírito do tigre, que morreu irado, se incorporou no rei, transformando ele num tigre sobrenatural que assombra aquela floresta em noites de lua-cheia.

Essa lenda, lançada pelo filme Junoon, é lida pelos personagens Arun e Vikram assim que entram na tal floresta pra caçar numa noite de lua-cheia.
Nem preciso dizer que eles encontram o tal tigre, né? E a fera, depois de matar o Arun, funde o corpo dela com o corpo do Vikram...
Alguns dias depois, o espírito do Arun aparece pro Vikram incentivando ele a se suicidar, pois agora ele recebeu uma maldição inquebrável que deu a ele grandes poderes que vão se desenvolver cada vez mais, mas só podem ser usados pro mal. Mas ele, que nunca foi uma pessoa do bem, resolve não só continuar vivo como também fazer uso dos tais poderes em benefício próprio.
O Vikram se casa com a Dra. Nita, que cuidou dele no hospital depois do evento do tigre. Mas não revela a ela nada sobre os poderes dele, o que deve fazer dela uma das próximas vítimas dele, já que ele se transforma num tigre com tendências assassinas em todas as noites de lua-cheia. E com a evolução dos poderes dele, vai acabar se transformando num monstruoso tigre humanoide!
Mas um guarda florestal chamado Inamdar segue os passos do Vikram e deduz o que tá acontecendo. E com a ajuda do ex namorado da Nita, vai tentar salvar ela antes que os poderes dele se desenvolvam tanto que ele vai se tornar indestrutível!
Junoon foi vagamente inspirando no clássico Um Lobisomem Americano Em Londres (1981). Mas só na 1ª metade do filme.
Os efeitos especiais e as cenas de violências são bastante simples. Mas Junoon tem um bom ritmo, apesar de ser desnecessariamente longo.
O excesso de cenas musicais também incomoda um pouco. Mas essa é uma característica dos filmes indianos em geral, né?
Junoon tem boas cenas de aventura e algumas boas cenas de suspense também. E o clima, como um todo, é mais sério.
Clique mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha um post sobre Um Lobisomem Americano Em Londres.
Até a próxima!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

BANDH DARWAZA

título original: Bandh Darwaza
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1990
país: Índia
elenco principal: Anirudh Agarwal, Hashmat Khan, Manjeet Kullar
direção: Shyam Ramsay e Tulsi Ramsay
roteiro: Dev Kishan e Shyam Ramsay

Numa região florestal e montanhosa da Índia, fica um palácio em ruínas chamado Kali Pahadi, onde se reúnem vários praticantes de magia negra pra servir ao seu mestre, o demônio Nevla.
Essa criatura se dedica eternamente e tentar levar mais e mais pessoas pra se tornarem novos magos do clã de Kali Pahadi.
Enquanto isso, nas mansões das famílias ricas que rodeiam aquela floresta, segue um triângulo amoroso entre o jovem herdeiro Kumar, sua noiva Sapna e uma garota mimada chamada Kamya, que quer separar o Kumar da Sapna e pegar ele pra ela a qualquer preço.
O que a Kamya nem desconfia é que ela foi gerada através de um pacto que a mãe dela fez com o Nevla. E agora o demônio quer levar ela pra Kali Pahadi pra transformar a garota numa maga a serviço dele...

Bandh Darwaza pode ser classificado como uma mistura de terror e aventura. Mas conta com alguns toques simples de comédia, principalmente no início.
Vemos logo de cara que, embora o vilão principal seja mencionado pelos demais personagens como um “demônio” durante todo o filme, ele tem claramente a imagem e o comportamento do vampiro clássico dos filmes hollywoodianos.
Por falar em produções norte-americanas, Bandh Darwaza tem várias cenas em que, ao fundo, podemos ouvir os temas de Sexta-Feira 13 (1980), como o famoso “ki-ki-ki-ki-ki... ma-ma-ma-ma-ma...”.
O filme também apresenta alguns erros de continuidade (como partes gravadas de dia e partes gravadas de noite mostradas alternadamente na mesma cena) e personagens chegando a conclusões idiotas (como uma cena em que o Kumar chega a uma sala cheia de tochas recém acesas e comenta: “Parece que ninguém vem aqui há muitos anos!”).
Mas, descontando essas falhas, Bandh Darwaza é um bom filme de terror do subgênero ‘sobrenatural’. E também deve agradar aos fãs de aventura, já que tem várias cenas de luta e perseguição.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


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Até a próxima!