título original: Kaalo
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 2010
país: Índia
elenco principal: Abhijeet Satam, Aditya Srivastava, Paintal
direção: Wilson Louis
roteiro: Mamta Patnaik e Wilson Louis
Num deserto da Índia, ficava
a aldeia de Kulbhata.
Conta uma lenda que, em
1750, uma bruxa chamada Kaalo começou a matar meninas ali (acreditava-se que, a
cada vez que matava uma menina, a suposta bruxa ganhava a imortalidade por
algum tempo, mas, passado esse tempo, ela tinha que matar outra menina pra
ganhar outro período de imortalidade).
Num certo momento, os
aldeões capturaram a tal de Kaalo e enterraram ela no deserto, acreditando que
mataram ela ao fazer isso. Mas, pouco depois, todos abandonaram a aldeia...
A lenda conta que o
motivo da retirada foi alguns aldeões terem visto a suposta bruxa no deserto,
ainda mais furiosa do que antes!
Então, a criatura não
era exatamente uma bruxa. Na verdade, não era nem sequer humana! Mas sim algo
bem pior...
Talvez o que seja mais
estranho em Kaalo é que, desde o
prólogo do filme, o narrador deixa claro que a espécie de criatura à qual a
personagem-título pertence não é humana (embora, a princípio, ela tenha sido
confundida com uma bruxa). Mas os demais personagens que se deparam com a
criatura insistem em chamar ela de “bruxa” ao longo do filme.
Só quando já tá chegando
no fim é que o Sameer, o herói principal, comenta: “Nós temos que matá-la. Não
importa se ela é uma bruxa ou alguma outra coisa”.
Bom, fica difícil
entender que alguém olhe pra uma criatura com cara de monstro, asas enormes nas
costas e que consegue correr por baixo da terra e chame isso de “bruxa”, né?
Minimamente, isso seria definido como um monstro, não uma bruxa.
Mas enfim: não é
difícil perceber que Kaalo foi
amplamente inspirado em Olhos Famintos 2
(2003). Ambos os filmes mostram um grupo de pessoas atravessando um deserto de
ônibus e sendo atacadas por um demônio voador que vai matando todo mundo que
consegue.
Kaalo também foi inspirado numa lenda do
folclore indiano.
O filme tem bons
momentos de aventura, tem um herói corajoso enfrentando uma inimiga
indestrutível pra salvar a vida da única menina que tá presente no grupo, não é
tão longo quanto outros filmes indianos que a gente vê...
Não tem muitas cenas de
violência explícita. Quando a Kaalo mata alguém (e olhem que ela mata quase
todos os personagens do filme) isso geralmente não é mostrado com muitos
detalhes.
No quesito
originalidade, podemos destacar que Kaalo
se passa todo durante o dia: não tem nenhuma cena noturna (coisa rara em filmes
de terror). Aliás, quando a gente assiste o filme, dá pra sentir o sol do deserto
cozinhando os pobres dos atores ali.rs
Bom, clique aqui pra
ver mais informações sobre o filme:
2 comentários:
Para quem acha que já viu de tudo, sempre tem uma surpresa kkkk
Pois é. Eu também comecei a dar uma olhada nos filmes indianos de terror há pouco tempo.
Tem muita coisa interessante. Mas também tem cada bomba...rsrs
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