Mostrando postagens com marcador produções luxemburguesas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador produções luxemburguesas. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

UM LOBISOMEM AMERICANO EM PARIS

título original: An American Werewolf in Paris
título brasileiro: Um Lobisomem Americano em Paris
ano de lançamento: 1997
países: Estados Unidos / França / Inglaterra / Luxemburgo / Países Baixos
elenco principal: Julie Delpy, Phil Buckman, Tom Everett Scott
direção: Anthony Waller
roteiro: Anthony Waller, John Landis, Tim Burns e Tom Stern

Passeando pela França, 3 rapazes dos Estados Unidos chamados Andy, Brad e Chris veem uma garota tentando se matar, se atirando do alto da Torre Eiffel.
Eles conseguem salvar a garota, que foge correndo, mas perde um sapato e deixa cair um papel. E por ali, os rapazes encontram o endereço dela e descobrem que ela se chama Serafine.
Eles vão até a casa dela pra devolver o sapato. E o Andy consegue começar uma aproximação com ela. Mas fica chocado ao ver que ela tem uma força física sobre-humana!
Na vez seguinte em que vão à casa dela, os rapazes encontram ali só um homem, chamado Claude, que se diz amigo da Serafine, mas fala que ela saiu. E ele aproveita a oportunidade pra convidar os 3 pra ir a uma espécie de clube naquela noite.
Eles vão. Mas têm uma péssima surpresa: o Claude e todos os demais organizadores da festa que tá rolando no clube são lobisomens! E começam a atacar e matar todos os convidados da festa!
Dos poucos que conseguem fugir, o Andy é o único que é ferido por um dos lobisomens enquanto tenta escapar. Ou seja, agora ele também é um. E de acordo com a lenda, a única forma de um lobisomem voltar ao normal é se ele matar o lobisomem que mordeu ele e comer o coração dele.
Mais tarde, conversando com a Serafine, o Andy descobre que ela também é um lobisomem! E ainda por cima surge a possibilidade de que tenha sido ela que mordeu ele!

Um Lobisomem Americano em Paris foi projetado com a intenção inicial de ser uma continuação de Um Lobisomem Americano em Londres (1981). Mas, devido a problemas com os direitos autorais do outro filme, não puderam dar continuidade a essa ideia. Enfim: não foi permitido que fizessem uma continuação. E aí tiveram que fazer uma história independente da outra (mas, mesmo assim, não deixaram de manter um nome parecido com o do outro filme, pra pegar carona na fama dele).
Tinham até chegado a gravar uma cena em que o Claude menciona abertamente alguns acontecimentos do outro filme, pra fazer a ligação entre as 2 histórias (a Serafine era pra ser filha do David, que foi o protagonista do outro filme). Mas, pelos motivos já mencionados, a cena foi deletada.
Sinceramente, esse filme aqui não chega aos pés do outro. Aliás, com a tecnologia de 1981, conseguiram fazer um lobisomem mais convincente do que os lobisomens que aparecem nesse filme.
Um Lobisomem Americano em Paris também erra pelo maniqueísmo, porque se preocuparam muito em transmitir aquela ideia:

“Olhem: ESSE é o pessoal do bem (o Andy e sua patota) e AQUELE é o pessoal do mal (o Claude e sua patota)!!!”

Aventura? Sim. Tem várias cenas de perseguição e algumas de luta que garantem um clima de aventura.
E o filme como um todo parece ser voltado pra jovens que buscam aventuras sem compromisso.
Cenas de humor? Meio esparsas, mas tem.
Simplificando: já deu pra ver que Um Lobisomem Americano em Paris não é nenhuma obra-prima, né? Mas acho que vai agradar principalmente ao público mais jovem, que curte um filme com mais ação do que contexto e com uma piadinha ou outra aqui e ali.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘seres sobrenaturais’ que você acha um post sobre Um Lobisomem Americano em Londres.
Até a próxima!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

NOSFERATU & A SOMBRA DO VAMPIRO




                                                      
título original: Nosferatu, eine Symphonie des Grauens
título brasileiro: Nosferatu
ano de lançamento: 1922
países: Alemanha / Tchecoslováquia
elenco principal: Greta Schroeder, Gustav V. Wangenheim, Max Schreck
direção: F. W. Murnau
roteiro: Bram Stoker (autor do texto original) e Henrik Galeen










título original: Shadow of the Vampire
título brasileiro: A Sombra do Vampiro
ano de lançamento: 2000
países: Estados Unidos / Inglaterra / Luxemburgo
elenco principal: Catherine McCormack, John Malkovich, Willem Dafoe
direção: E. Elias Merhige
roteiro: Steven Katz

Em 1897, o irlandês Bram Stoker lançou o romance de terror Drácula, livro que nem chamou muita atenção na época...
Em 1912, o escritor morreu, deixando os direitos autorais de sua obra pra viúva Florence Balcombe.
Poucos anos depois da morte dele, os alemães F. W. Murnau e Henrik Galeen decidiram criar a 1ª versão cinematográfica de Drácula. Só que a Florence não liberou o texto pra isso. Então, o F. W. e o Henrik decidiram seguir em frente assim mesmo, removendo personagens do texto original, mudando os nomes dos personagens que ficaram e alterando o final do filme.
Assim foi gravado em 1921 o filme Nosferatu, sendo lançado no ano seguinte.
Apesar de todas as mudanças que foram feitas no texto original, a Florence não aceitou a produção desse filme e abriu um processo contra ele, conseguindo que quase todas as cópias fossem recolhidas e destruídas... Pois é: QUASE todas. Porque a essa altura várias cópias já tinham sido vendidas pra colecionadores e algumas já tavam até em outros países. E foi graças a essas cópias que Nosferatu chegou até os dias de hoje.
Bom, apesar de ser um filme mudo e em preto e branco, ele impressiona até hoje e nunca deixou de ser considerado um clássico do Cinema de Terror (principalmente levando em conta que ele foi filmado com os recursos de quase 100 anos atrás, né?).
Temos aqui um terror gótico com bons momentos de suspense e até alguns de aventura.
Nosferatu rendeu um remake, lançado em 1979, chamado Nosferatu, o Vampiro da Noite.
No ano 2000, outra obra foi inspirada no filme de 1922: A Sombra do Vampiro.
Esse filme retrata vagamente o que teria acontecido durante as filmagens de Nosferatu. Mas se engana quem pensa que é um filme épico que reproduz situações reais: os personagens históricos vistos na Sombra do Vampiro são retratados de forma extremamente fantasiosa, tomando atitudes que nunca tomaram na vida real e até morrendo de formas diferentes e em épocas diferentes de como morreram na realidade.
Por isso, esse filme costuma ser entendido como uma sátira de terror ou mesmo como uma comédia de humor cáustico.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Nosferatu e sobre A Sombra do Vampiro:


Até a próxima!