título original: A Noite do Chupacabras
ano de lançamento: 2011
país: Brasil
elenco principal: Joel Caetano, Mayra Alarcón, Petter Baiestorf
direção e roteiro: Rodrigo Aragão
Em meio a uma gigantesca região florestal do interior do Brasil se pode encontrar uma casa aqui, outra lá a muitos quilômetros de distância, mais outra a outros tantos quilômetros de distância...
Numa dessas casas mora a Família Silva e em outra mora a Família Carvalho. E ambas vivem numa guerra sangrenta uma contra a outra.
Tudo começou quando o Patriarca Carvalho foi encontrado morto no meio da floresta. E o assassinato foi atribuído à Família Silva.
As coisas pioraram quando um rapaz Silva transou com uma moça Carvalho. E pouco depois, quando ele se mudou pra um centro urbano pra estudar, se recusou a levar ela. E a garota surtou e se suicidou por causa disso.
O que ninguém imagina é que quem matou o velho Carvalho não foi ninguém da Família Silva. Aliás, não foi nem sequer alguém humano...
Animais mortos misteriosamente têm aparecido ali cada vez com mais frequência. E só o que dá pra ver é que quem (ou o quê) faz isso tem um par de olhos brilhantes que aparecem na escuridão da noite.
Um filme chamado A Noite do Chupacabras dá a entender que você vai ver uma história sobre esse monstro, certo? E não posso negar que você vê aqui uma história que tem esse monstro presente. Mas se engana quem pensa que a história gira em torno dele.
O tema principal do filme é a inimizade mortal entre as 2 famílias de caipiras. Inimizade essa que já chegou a um ponto tão extremo que os 2 lados tão esperando só um mínimo detalhe pra partir pro extermínio recíproco definitivo.
Enfim, é um ambiente que não vai durar muito mais tempo e que já tá pra desabar a qualquer momento. Na prática, o ataque definitivo do monstro só serve pra destruir as últimas ruínas daquela comunidade.
O filme nunca explica o que o monstro é. Pode ser um ser sobrenatural (o que é mais provável, já que vemos que a floresta abriga pelo menos mais outra entidade sobrenatural além dele) ou pode ser um animal de espécie não catalogada pela Biologia. Mas isso também não faz diferença.
De qualquer forma, na última cena é que a gente entende como a espécie do monstro se reproduz.
A história faz uma vaga referência a um filme anterior do Rodrigo Aragão, chamado Mangue Negro (2008). Mas A Noite do Chupacabras não é uma continuação de Mangue Negro. Parece mais que os 2 filmes contam histórias de terror independentes uma da outra, mas que se passam em lugares próximos.
Como ponto negativo, eu destaco o excesso de palavrões durante o filme todo. Não sou contra falar palavrão (desde que tenha lógica). Mas qualquer palavra que seja repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida, repetida... começa a encher o saco, né? E é o que acontece com os palavrões aqui.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Noite do Chupacabras:
Até a próxima!
2 comentários:
Ainda não assisti esse filme... já esta na hora de conferir.
Se eu não me engano, ele tá no YouTube.
Vale lembrar que ele tem várias cenas splatter. É um filme só pra quem não se incomoda com gore mesmo.
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