segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O RATO-HUMANO



título original: Quella Villa In Fondo Al Parco
título brasileiro: O Rato-Humano
ano de lançamento: 1988
países: Itália / República Dominicana
elenco principal: David Warbeck, Janet Agren, Nelson de la Rosa
direção: Giuliano Carnimeo
roteiro: Dardano Sacchetti (creditado aqui como David Parker Jr.) e Elisa Briganti

Posso começar esse post falando sobre as chamadas “comédias involuntárias”. Aqueles filmes e seriados que, em tese, pretendiam contar uma história séria, mas que acabam fazendo você rir. Só que você não ri porque é engraçado, e sim porque é ridículo: essas obras são carregadas de exagero ou de contradições na história ou simplesmente têm uma produção de ruim pra péssima. Ou, em alguns casos, tudo isso junto!rsrs
Aqui mesmo eu já indiquei 2 produções que se enquadram nessa categoria: o filme Calígula (1979) e o seriado Gigantes Guerreiros Goggle Five (1982). Clique aí do lado em ‘comédias’ que você encontra os posts sobre ambos.
E hoje vou indicar outra comédia involuntária (que pretendia ser um filme sério de terror): a coprodução ítalo-dominicana O Rato-Humano.
O próprio título original do filme, Quella Villa In Fondo Al Parco (“Aquela Mansão No Fundo do Parque”, em Italiano), já começa a provocar risos: a “mansão” à qual o título se refere é um sobrado sujo e precário (não chega a estar em ruínas, mas quase). Então, chamar aquilo de “mansão” já é viajar.
Venhamos e convenhamos, o título brasileiro também não procede, já que não tem nenhum rato-humano na história. A criatura aqui é um mutante híbrido criado por um cientista louco, que teve a ideia de colocar um espermatozoide de um rato no útero de uma macaca, tendo como resultado o referido mini-monstro. Então, é um rato-macaco, né?rs
O monstrinho até que tem uma aparência vagamente repulsiva. Mas a cara dele tem um ar mais de deboche do que de ameaça. E a fantasia dele parece um pano de chão enrolado em volta do corpo do ator.
A cena final nos faz entender que ele também é suicida: aparentemente, ele vai matar um grupo de pessoas, mas, na situação em que faria isso, ele morreria junto.
E os outros personagens fazem as coisas mais idiotas, como sair pra procurar um telefone e começar a procura por um banheiro em ruínas! Ou então gastar 1 minuto enfiando a mão numa caixa de papelão vazia largada num corredor!
Bom, a quem eu posso recomendar essa ‘preciosidade’? Acho que só a quem gosta de comédias involuntárias mesmo.rsrs
Clique aqui pra ver mais maluquices... isso é, informações sobre O Rato-Humano:


Até a próxima!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A HORA DO LOBISOMEM / BALA DE PRATA



título original: Silver Bullet
títulos brasileiros: A Hora do Lobisomem / Bala de Prata
ano de lançamento: 1985
país: Estados Unidos
elenco principal: Corey Haim, Everett McGill, Megan Follows
direção: Daniel Attias
roteiro: Stephen King

Um Lobisomem Americano Em Londres (1981) reina absoluto como o maior clássico entre os filmes de lobisomem da 2ª metade do século XX. Mas 4 anos depois dele, foi lançado outro filme do mesmo subgênero que também conquistou o seu lugar ao Sol... Ou melhor, à Lua.rs
Inspirado no livro Cycle of The Werewolf (1983), do grande Stephen King, Silver Bullet foi lançado no Brasil com 2 títulos: se chama Bala de Prata quando passa na televisão, mas recebeu o nome de A Hora do Lobisomem (mesmo título que o livro recebeu no Brasil) quando saiu em DVD.
Foi também o próprio Stephen King que escreveu o roteiro da versão cinematográfica da obra. E por sinal, ficou muito bem feito: é uma história com início, meio e fim e não deixa nada sem explicação.
Bom, a forma como o lobisomem é retratado em Bala de Prata também é totalmente diferente do que se vê em Um Lobisomem Americano Em Londres: enquanto lá o pobre David nem sabe o que tá fazendo enquanto mata pessoas transformado em monstro, o personagem que passa pelo mesmo processo aqui tem PLENA CONSCIÊNCIA do que tá fazendo e, como fica evidente, só faz tudo o que faz porque quer (é um fanue quer ().onstro, o personagem que passa pelo processo aquiático religioso que aproveita quando se transforma em monstro pra matar as pessoas que ele considera pecadores).
O filme foi protagonizado pelo hoje falecido Corey Haim, com 13 anos na época das filmagens.
Outra curiosidade aqui é que foi o mesmo ator que interpretou o lobisomem na forma de monstro e na forma humana: o Everett McGill. Quase sempre, quando o filme tem um monstro, é um ator que faz a forma humana do personagem e um dublê que faz a forma de monstro, né?
Bala de Prata também tem cenas muito boas de aventura e ação.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘atores de filmes de terror’ e ‘seres sobrenaturais’ que você acha posts sobre o Corey Haim e sobre Um Lobisomem Americano Em Londres.
Até a próxima!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

SHAIDER, O DETETIVE DO ESPAÇO



título original: Uchu Keiji Shaida
título brasileiro: Shaider, O Detetive do Espaço
ano de lançamento: 1984
país: Japão
elenco principal: Hiroshi Tsuburaya, Jun Yoshida, Naomi Morinaga
direção: Hideo Tanaka
roteiro: Shozo Uehara

Não é preciso se informar muito sobre Sharivan, o Guardião do Espaço (1983) pra saber que ele é uma continuação de Space Cop (1982). E em 1984, foi lançado o seriado que pretendia ser a continuação de Sharivan... Bom, não podemos negar que foi. Mas não de forma muito satisfatória.
Shaider, O Detetive do Espaço não tem muita conexão com os outros 2 metal heroes já citados. O máximo que você vê são uns poucos personagens que apareceram nos outros 2 fazendo tímidas participações especiais aqui. Tão tímidas que por pouco que você nem percebe.rs
O Gyaban e o Sharivan, os 2 heróis principais anteriores, só aparecem aqui em cenas de luta que duram poucos segundos no final do seriado. E imaginem: isso não passa de cenas antigas dos 2 seriados anteriores que foram reaproveitadas aqui como footage! Os atores Kenji Ohba e Hiroshi Watari, que interpretaram os heróis, nunca gravaram nenhuma cena nova pra Shaider.
Tirando isso, tenho que dizer que o seriado em si apresenta várias falhas...
Em termos de produção, os monstros de Shaider conseguem ser mais mal feitos do que os monstros de qualquer outro seriado japonês que eu já tenha visto, mais antigo ou mais novo do que esse. E a outra dimensão onde os vilões vivem, se fosse um pouquinho mais mal feita, ia ser confundida com cenário de teatro infantil amador.
Em termos de história, a coisa não é muito melhor: a história não apresenta evolução quase nenhuma (do capítulo 1 até o capítulo 44, não entra nem sai nenhum personagem no núcleo dos heróis nem no núcleo dos vilões), o herói principal não tem carisma (ele nem sequer tem um grande motivo pessoal pra lutar contra os vilões: faz isso mais por obrigação profissional como policial) e houve excesso de personagens no núcleo dos vilões (nada menos que 14 vilões fixos são mantidos do 1º ao 44º capítulo).
Como ponto positivo, posso dizer que a armadura do herói ficou legal e as cenas de luta também são boas.
No meio disso tudo, temos aqui o Shaider, o herói da vez (interpretado pelo hoje falecido Hiroshi Tsuburaya), lutando contra Fuma, a quadrilha de vilões espaciais da vez. Mas temos também o fim dos metal heroes que seguem o estilo ‘continuação’ (os metal heroes produzidos dali pra frente tiveram, cada um, uma história independente, começando e acabando no mesmo seriado), o que fez Space Cop, Sharivan e Shaider ficarem conhecidos coletivamente como “trilogia uchu keiji”.
Shaider teve uma continuação. Se trata do seriado filipino Zaido: Pulis Pangkalawakan (2007), que se passa 20 anos depois dos eventos mostrados no seriado de 1984 e tem como herói principal um filho do Shaider.
Também vamos lembrar que várias cenas de Shaider foram aproveitadas como footage na 2ª temporada do seriado estadunidense V.R. Troopers (1995). E vários vilões desse seriado foram inspirados nos vilões do  desse seriado foram inspirados nos viloes  footage na 2ijiseriado de 1984.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Shaider:


E clique aí do lado em ‘seriados’ que você encontra posts com mais informações sobre Space Cop e Sharivan.

Até a próxima!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

DIEGO SERRANO



O ator equatoriano Diego Serrano tem muito mais trabalhos televisivos do que cinematográficos no currículo dele. E o único trabalho dele na área do terror foi exatamente um desses últimos. Se trata de Os Donos do Amanhã: A Lição Final (1994).
Esse filme é uma continuação da Guerra dos Donos do Amanhã, lançado em 1990... Já sei que quem não conhece esse filme tá achando o nome meio esquisito, né? E sejamos francos: é mesmo. Mas, vendo o filme, você consegue entender mais ou menos o que o tradutor brasileiro quis dizer dando esse nome à história.
O título original do filme de 1990 é Class of 1999. E o do filme de 1994, no qual o Diego trabalhou, é Class of 1999 II: The Substitute. E há quem enxergue neles algumas críticas sociais em relação ao sistema educacional nos Estados Unidos (tudo o que se passa ali é devido a adolescentes marginais que têm que ser disciplinados pelos professores).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

DICK WIEAND



Quando se diz o nome Dick Wieand, a 1ª coisa que vem à mente de muitos fãs de filmes de terror é:

“Ele foi o falso Jason de Sexta-Feira 13 5ª parte!

Pois é. Esse filme, lançado em 1985, foi o que acabou dando mais fama ao Dick, embora tenha sido o único trabalho dele na área do terror.
Também foi uma das únicas vezes nos filmes do Jason Voorhees em que esse não aparece como o vilão principal.
Bom, o Jason morreu em Sexta-Feira 13 4ª parte: O Capítulo Final (1984). Mas no filme seguinte da série, Sexta-Feira 13 5ª parte: Um Novo Começo, ficamos sabendo que ele se tornou uma temida lenda local em Crystal Lake, depois de todas as pessoas que ele e sua desequilibrada mãe já tinham matado por aquelas redondezas nos anos anteriores.
O personagem do Dick é um introspectivo paramédico chamado Roy Burns. E um dia ele vai atender a um chamado pra recolher o cadáver de um rapaz que foi brutalmente assassinado. Mas se toma de horror ao olhar pro cadáver despedaçado e descobrir que o rapaz em questão era o filho dele, que ele tinha abandonado ainda criança!
A partir daí, ele tem um surto psicótico. E tendo ouvido falar na lenda do Jason, o Roy começa a pensar que ele é o próprio Jason.
Assim, ele se fantasia de Jason e sai matando todo mundo que encontra pelo caminho até o fim do filme.
Poucos anos depois desse filme, o Dick deixou a carreira de ator quase por completo (só voltou a fazer uma participação num filme de 2003). E aí passou a trabalhar como fotógrafo.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o ex-ator:


E pode clicar aí do lado em ‘slashers’ pra ver um post sobre os filmes do Jason.
Até a próxima!