título original: Quella
Villa In Fondo Al Parco
título brasileiro: O
Rato-Humano
ano de lançamento: 1988
países: Itália / República Dominicana
elenco principal: David Warbeck, Janet Agren, Nelson de la
Rosa
direção: Giuliano Carnimeo
roteiro: Dardano Sacchetti (creditado aqui como David Parker Jr.) e Elisa Briganti
Posso começar esse post
falando sobre as chamadas “comédias involuntárias”. Aqueles filmes e seriados
que, em tese, pretendiam contar uma história séria, mas que acabam fazendo você
rir. Só que você não ri porque é engraçado, e sim porque é ridículo: essas
obras são carregadas de exagero ou de contradições na história ou simplesmente
têm uma produção de ruim pra péssima. Ou, em alguns casos, tudo isso junto!rsrs
Aqui mesmo eu já
indiquei 2 produções que se enquadram nessa categoria: o filme Calígula (1979) e o seriado Gigantes Guerreiros Goggle Five (1982).
Clique aí do lado em ‘comédias’ que você encontra os posts sobre ambos.
E hoje vou indicar
outra comédia involuntária (que pretendia ser um filme sério de terror): a coprodução ítalo-dominicana O Rato-Humano.
O próprio título
original do filme, Quella Villa In Fondo
Al Parco (“Aquela Mansão No Fundo do Parque”, em Italiano), já começa a
provocar risos: a “mansão” à qual o título se refere é um sobrado sujo e
precário (não chega a estar em ruínas, mas quase). Então, chamar aquilo de
“mansão” já é viajar.
Venhamos e convenhamos,
o título brasileiro também não procede, já que não tem nenhum rato-humano na
história. A criatura aqui é um mutante híbrido criado por um cientista louco,
que teve a ideia de colocar um espermatozoide de um rato no útero de uma macaca,
tendo como resultado o referido mini-monstro. Então, é um rato-macaco, né?rs
O monstrinho até que tem
uma aparência vagamente repulsiva. Mas a cara dele tem um ar mais de deboche do
que de ameaça. E a fantasia dele parece um pano de chão enrolado em volta do
corpo do ator.
A cena final nos faz
entender que ele também é suicida: aparentemente, ele vai matar um grupo de
pessoas, mas, na situação em que faria isso, ele morreria junto.
E os outros personagens
fazem as coisas mais idiotas, como sair pra procurar um telefone e começar a
procura por um banheiro em ruínas! Ou então gastar 1 minuto enfiando a mão numa
caixa de papelão vazia largada num corredor!
Bom, a quem eu posso
recomendar essa ‘preciosidade’? Acho que só a quem gosta de comédias
involuntárias mesmo.rsrs
Clique aqui pra ver
mais maluquices... isso é, informações sobre O Rato-Humano:
Até a próxima!
8 comentários:
Adoro comédias involuntárias. O terror tem muito disso, principalmente o brasileiro. Até os títulos são engraçados.
Uauu...fico impressionado com o número e variedade de filmes que você já viu.
Não conheço essa produção mas tenho a impressão de ser uma obra bem caricata pra não dizer tosca,risos devem ser inevitáveis aos que assistem.
Abraço!
Bruno
Gilberto→ Ah, é verdade! Já vi alguns exemplos disso que você disse.rsrs
Bruno→ Já perdi as contas de quantos filmes de terror eu já vi.
Sobre esse filme, uma das coisas que ficam mais incoerentes é o comportamento sanguinário do monstro e a força física que ele demonstra ter quando mata as pessoas... Bom, quem tava usando a fantasia era o ator Nelson de la Rosa (hoje já falecido), que tinha apenas 72 centímetros de altura. Era a fragilidade em pessoa, né? Então, claro que essas cenas não convencem ninguém. Em algumas, a outra pessoa chega a estar segurando ele no colo como um bebê e você vê a pessoa coordenando os movimentos pra fazer parecer que ele está atacando!
Isso tem como assustar alguém???rsrsrs
Abraço também!
Ah, muito obrigado. Vou passar lá daqui a pouco.
Nuss, de tão estranho que o filme parece me deu até curiosodade de assistir! kkk
Bom, vale a pena ver pra você dar umas risadas.rs
Aliás, esqueci de avisar ao pessoal: esse filme tá no YouTube!
O ator que faz o rato humano é um verdadeiro achado! Bomba trash obrigatória aos amantes do gênero!
Ele entrou pro Guiness na época como o menor homem do Mundo.
Também foi ele que fez o Majai, aquele mutante pequenininho que tocava piano, na versão de 1996 da Ilha do Dr. Moreau.
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