título original: Seiun
Kamen Mashinman
título brasileiro: Machineman
ano de lançamento: 1984
país: Japão
elenco principal: Hideyo Amamoto, Kiyomi Tsukada, Osamu Sakuta
direção: diretores da Toei Company (sem registro de nome em
sites confiáveis)
roteiro: Shotaro Ishinomori
Não é novidade pra
ninguém que metal heroes são seriados voltados pro público pré-adolescente ou
mesmo (em alguns casos) adolescente. Só que a Toei Company, que foi exatamente
a companhia responsável pelo lançamento desse subgênero no início dos anos 80,
naquela mesma época começou a visar um público um pouquinho mais jovem, ou
seja, crianças por volta de 5 ou 6 anos.
O motivo é simples:
quanto mais pequenininha for a criança, mais ela fica enchendo o saco dos pais
pra eles comprarem os brinquedos relacionados aos programas que ela vê na
televisão. É um público que oferece uma vendagem mais garantida de produtos.
Assim, a Toei lançou um
metal hero voltado pra crianças menores: Machineman.
Vestindo uma armadura
mais colorida e de aparência mais simples do que as dos seus colegas Gaban,
Sharivan e Shaider, o herói aqui (sim: é ele que se chama Machineman rs) também
tem um posicionamento bem menos violento do que eles: ele só destrói robôs
guerreiros e evita matar qualquer ser vivo. Assim, quando derrota qualquer
vilão humano, ele não mata a pessoa, mas sim purifica, transformando o bandido
em questão numa pessoa ‘do bem’.
Aliás, pra compensar a baixa
quantidade de porrada muito explícita nas cenas de luta, carregaram um pouco
mais nas cenas de comédia.
E o time do mal? Bom, ao
contrário dos vilões de quase todos os outros metal heroes, que querem sempre
dominar a Terra ou mesmo o Universo, os vilões de Machineman têm um objetivo bem mais modesto: se livrar de todas as
crianças que eles encontrem pela frente, já que eles são uma família de
mafiosos alérgicos a crianças! São um tio e uma sobrinha chamados Professor K e
Lady M... Como será o nome do resto da família? Lorde X e Doutora Y?rsrs
Bom, a cada capítulo,
eles mandam 1 robô guerreiro diferente pra lutar contra o Machineman. Só que a
produção aqui usou a mesmíssima tática que seria usada 4 anos depois em Cybercops, os Policiais do Futuro (1988):
fizeram só 3 fantasias de robôs, que eram recicladas a cada capítulo pra
parecer que eram vários.
A própria duração do
seriado foi bastante simplificada, já que seriados desse tipo têm em média 50
capítulos, mas Machineman só teve 35.
Ao final de tudo isso,
temos que admitir que a ideia da Toei funcionou, já que esse foi um dos
seriados deles que produziram uma vendagem maior de brinquedos na 1ª metade dos
anos 80.
Bom, como vocês tão
vendo, Machineman é um seriado de
aventura. Mas não pode ser assistido sob uma ótica adulta. É pra ver
literalmente sem esperar temas muito elaborados nem violência explícita. Então,
se você levar isso em conta, você vai gostar.
Clique aqui pra ver
mais informações sobre o seriado:
E já que eu mencionei o
Gaban, o Sharivan e o Shaider, clique aí do lado em ‘metal heroes’ que você
acha posts sobre os seriados protagonizados por eles, ou seja, Space Cop (1982), Sharivan, o Guardião do Espaço (1983) e Shaider, o Detetive do Espaço (1984). E clique em ‘sentais’ que
você acha um post sobre Cybercops.
Até a próxima!
4 comentários:
Me lembro que foi exibido na Band na época. Me lembro que realmente era bem infantil, porém bem divertido.
rsrs
É. Tinha partes engraçadas.
Machineman dirigindo deitado era engraçado !
rs
Acho que a intenção era fazer parecer engraçado mesmo, né? Machineman não é o tipo de seriado que dá pra você assistir levando a sério. Você tem que ver levando em conta que é uma comédia mesmo, embora voltada pra aventura.
Postar um comentário