O galês Stanley Baker
faleceu em 1976, devido a uma pneumonia somada a um câncer nos pulmões.
Ele foi um ator
basicamente de dramas. E assim, acabou tendo uma única experiência na área do
terror: um curta-metragem de 20 minutos chamado The Tell-Tale Heart (1953).
Procurei esse filme,
dirigido e escrito pelo J. B. Williams, por alguns meses na Internet, mas não consegui
encontrar.
De qualquer forma, se
trata de uma das várias adaptações do conto com o mesmo nome lançado pelo Edgar
Allan Poe em 1843 (existem pelo menos 6 outros filmes e/ou desenhos animados
pra adultos inspirados nessa história).
Bom, não sei como foi a
adaptação da história que fizeram no filme do Stanley. Mas no conto original,
narrado em 1ª pessoa, vemos que o personagem principal (que nunca tem o nome
revelado) sofre de algum problema mental, já que fala uma série de coisas
contraditórias, demonstra algumas manias que repete compulsivamente,
supervaloriza detalhes e parece ter ilusões sonoras.
Aparentemente, ele é uma
espécie de cuidador de um velho que mora com ele. E depois de matar o velho
durante um surto, ele esquarteja o cadáver e enterra os pedaços sob o chão do próprio
quarto do velho.
Mas, os vizinhos
ouviram os gritos do velho e chamaram a polícia, levando 3 guardas a irem até
lá pra ver o que houve.
O assassino recebe os policiais
tranquilamente e crendo que eles não têm como descobrir o que houve. Mas, de
repente, ele começa a ouvir as batidas de um coração vindo do lugar onde ele enterrou
o velho.
Os guardas não demonstram
ouvir absolutamente nada. Mas o assassino ouve o barulho cada vez mais alto até
que, tendo um novo surto, conta aos policiais o que houve e mostra o lugar onde
enterrou o velho (por isso o conto tem esse nome, que podemos traduzir como “o
coração delator”).
Embora fique uma
pequena suposição de que o barulho era o espírito do velho atormentando o
assassino, fica parecendo mais que isso simplesmente fazia parte das alucinações
dele.
Bom, clique aqui pra
ver mais informações sobre o Stanley:
2 comentários:
Stanley Baker trabalhou também em bons filmes de guerra como "Os Canhões de Navarone" e "Zulu".
Abraço
É mesmo.
Abraço também!
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