título original: Dr. Jekyll and Mr. Hyde
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1912
país: Estados Unidos
elenco principal: Florence La Badie, Harry Benham, James Cruze
direção: Lucius Henderson
roteiro: Robert Louis Stevenson (autor do texto original) e Thomas Russell Sullivan
Um cientista chamado Jekyll defende a teoria de que certos remédios podem separar um homem em 2 seres: um representando o bem; outro representando o mal.
Ele se fecha no laboratório e decide experimentar a teoria, misturando alguns remédios e bebendo. E começando a ter convulsões, ele se transforma num homem de cabelos pretos, com 2 dentes enormes na boca e com cara de louco.
Depois disso, ele toma outra mistura de remédios e volta ao normal.
Alguns meses depois, o Jekyll passa mal e se transforma de novo naquele homem estranho. E corre pro laboratório, buscando os remédios pra voltar ao normal. Mas, segundos depois, esse lado perverso dele assume o comando definitivo da mente dele. E decide não tomar os remédios e sair por aí fazendo maldades gratuitas.
Os vizinhos que veem ele nessas ocasiões apelidam ele de “Mr. Hyde”. E entendem que a paz na vizinhança acabou.
Em 1908 e 1910 foram lançados os primeiros filmes inspirados no livro O Médico e o Monstro (1886), do escocês Robert Louis Stevenson. Mas, ao longo dos últimos 110 anos, ambos se perderam.
O filme mais antigo inspirado no livro que chegou até os dias de hoje foi esse aqui.
Dr. Jekyll and Mr. Hyde é um curta-metragem mudo e em preto e branco de 12 minutos.
A história, como vocês já viram, é a mesma que seria repetida nas versões seguinte: um cientista que bebe uma fórmula e se transforma num mutante perverso. Mas, dentro das condições em que foi feito, é um bom filme, com efeitos especiais criativos (pra época) e até cenas de luta e de perseguição.
Vale a pena ser visto por qualquer estudante ou entusiasta da História do Cinema.
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Até a próxima!
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