título original: Destination
Inner Space
título brasileiro: Viagem
Rumo ao Infinito
ano de lançamento: 1966
país: Estados Unidos
elenco principal: Mike Road, Scott Brady, Wende Wagner
direção: Francis D. Lyon
roteiro: Arthur C. Pierce
Depois que um estranho veículo
não identificado ancora no fundo do Mar perto de um laboratório subaquático, um
pequeno grupo de pessoas que se encontram ali nadam até ele pra ver do que se
trata. E concluem que é um veículo extraterrestre!
Lá dentro, eles
encontram várias cápsulas que não conseguem entender o que são, decidindo levar
uma delas até o laboratório pra ser analisada. Mas, pouco depois, a cápsula
revela ser uma espécie de ovo. E depois de inchar, ela se quebra, liberando um
monstro que se encontrava lá dentro!
A criatura mata todos
os humanos que consegue, destrói a tubulação de ar do laboratório e depois sai
e fica nadando ao redor do laboratório, impedindo que os ocupantes saiam e
escapem.
Liderados pelo
Comandante Wayne, os ocupantes do laboratório vão ter que dar um jeito e fugir dali
antes que o ar acabe, se livrar do monstro e destruir a nave extraterrestre
antes que os outros ovos choquem e liberem um exército de outras criaturas da
mesma espécie.
A 1º coisa que eu posso
dizer sobre Viagem Rumo Ao Infinito é
que se trata de um filme completamente desconjuntado.
Antes de mais nada,
porque não tem ritmo: tem partes importantes da história que são abordadas
superficialmente, enquanto outros detalhes bem menos importantes são tratados
com muito destaque. Aliás, posso dizer que a 1ª metade do filme não mostra
muito mais do que blá-blá-blá. A ação mesmo só começa do meio pra frente.
O próprio tempo de duração
de algumas cenas se prolonga muito mais do que deveria (mas aí, acho que
quiseram simplesmente encher linguiça).
Sobre a origem do
monstro, a única coisa que fica clara é que se trata de um ser extraterrestre,
racional (apesar de não saber falar) e que parece ter bastante consciência da
forma como os humanos vivem e se comportam. Mas nunca se explica por que ele
veio à Terra e o que ele quer aqui.
Alguns personagens
lançam a suposição de que ele e os outros que tão pra nascer são os únicos sobreviventes
de uma espécie que fugiu pra Terra tentando se salvar. Mas o comportamento do
alien parece mais o de um invasor tentando matar os ocupantes de um território
e se apossar dele.
Como seja, uma coisa
que aparece aqui e de que a gente costuma sentir falta em filmes do mesmo tipo são
cenas subaquáticas do monstro: ele aparece nadando várias vezes, enquanto, por
exemplo, Octaman (1971) e O Demônio do Paraíso (1987), que são mais
novos do que Viagem Rumo Ao Infinito,
também têm monstros que se locomovem sob a água mas não têm cenas mostrando a locomoção
subaquática dessas criaturas.
Bom, descontando essas
falhas, esse é um bom filme de terror light. Até porque as cenas de violência são
extremamente suavizadas. Inclusive, esse filme já passou na Sessão da Tarde e, até onde eu me
lembro, nem teve nenhuma cena cortada.
Clique aqui pra ver
mais informações sobre Viagem Rumo Ao
Infinito:
E clique aí do lado em ‘ficção
científica’ que você acha posts sobre O
Demônio do Paraíso e Octaman.
Até a próxima!
2 comentários:
achei estranho esse poster, se me lembro bem o monstro era azul, ou não?
É verdade. Ele é azul com as nadadeiras avermelhadas. No poster mudaram um pouco as cores.
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