Como sempre faço no
início de Janeiro, vou premiar os vilões das produções que indiquei aqui ao
longo do ano anterior.
E como sempre, abaixo
da premiação vai um comentário meu sobre o motivo dessa premiação e o link que
leva ao post sobre a produção em que esse vilão aparece.
O Prêmio Vilão Mais
Assustador vai para... a BRUXA DE BLAIR, do filme homônimo (1999).
Já sei que muita gente
vai dizer que esse filme não tem nada de assustador. Mas temos que reconhecer
que a Bruxa de Blair é uma vilã que ataca com terror psicológico. E total! Nesse
1º filme ela nunca se mostra em cena nenhuma (a ponto de muita gente que viu o
filme achar que ela simplesmente nem existe e que quem tá por trás dela é algum
humano mortal comum querendo atormentar quem entra na antiga Floresta de Blair),
mas ela sempre deixa claro que passou perto do lugar onde você tá e que o lugar
não é seguro graças a ela.
O Prêmio Vilão Mais
Desprovido de Características Humanas vai para... OS INSETOS-TATUS, de Hospedeiros - A Ameaça Interior.
Por mais caos e
destruição que essas criaturas tenham causado, são só animais seguindo o ciclo
vital deles. Não agiram em momento nenhum por sadismo, vingança nem qualquer
outro sentimento humano.
O Prêmio Vilão Mais
Enigmático vai para... a ENTIDADE, de Occupied
(2015).
Bom, essa criatura, se
é que é uma criatura, encurrala um homem no banheiro de um prédio quando ele tá
sozinho e mata ele lá. Mas não vemos o que é essa coisa nem como ela matou o
homem. Menos ainda temos qualquer pista dos motivos que levaram ela a fazer
isso.
Dá pra ser mais
enigmático?
O Prêmio Vilão Mais
Inocente vai para... LEON, da Noite do
Lobisomem (1961).
Ele nasceu no Natal,
como resultado de um estupro cometido por um homem que já tinha sofrido muito
contra uma mulher que já tinha sofrido muito. E de acordo com o Folclore
Espanhol, quem é gerado e nasce nessas condições, fica vitimado pra sempre com
a maldição do lobisomem.
Como já nasceu
amaldiçoado, o Leon não teve culpa de nada do que ele fez ou do que aconteceu
com ele. Não podemos nem culpar ele por ter ido a um lugar perigoso, onde ele
foi mordido por um lobisomem nem nada disso.
O Prêmio Vilão Mais
Macaco-de-Imitação vai para... as ARRAIAS MONSTRUOSAS, do Monstro do Mar de Bering (2013).
Embora não seja comum
ver arraias como monstros principais de filmes de terror, essas aqui não passam
de imitações de outros monstros já vistos antes: se reproduzem da mesma forma que os monstros de Alien (1979), explodem quando são expostas a luz forte que nem os
trolls do Caçador de Troll (2010) e a
própria forma como elas são tratadas pelos personagens humanos do filme quase
segue passo a passo a forma como os monstros de Poseidon Rex (2013) são tratados pelos personagens humanos de lá.
Aliás, não vamos
esquecer que Poseidon Rex também
plagiou direto outro filme de terror com o mesmo tema: Up From the Depths (1979). Então, O Monstro do Mar de Bering é o plágio de um plágio?! Que nó!!!
O Prêmio Vilão Mais
Mala-Sem-Alça vai para... BIANCA DUPREE, da Turma da Pesada.
Embora seja a vilã
principal do seriado e frequentemente trate todo mundo mal, ela não chega a ser
aquela vilã diabólica, sanguinolenta e adjacências. Ela não manda espancar
ninguém, matar ninguém nem nada parecido. Menos ainda faz isso com as próprias
mãos.
Por outro lado, como a
Bianca se considera muito mais bonita do que todo mundo, muito mais inteligente
do que todo mundo e muito mais TUDO do que todo mundo, a soberba em fase
extrema dela transforma ela numa das companhias mais desagradáveis que alguém
pode ter.
O Prêmio Vilão Mais
Oportunista vai para... o Monstro, de Krull
(1983).
Ele invadiu o Planeta
Krull pra se aproveitar de uma profecia que existia lá, segundo a qual uma
jovem um dia se tornará uma rainha, escolherá um rei pra se casar com ela e
governará o planeta ao lado dele.
O Monstro concluiu que
a jovem em questão era uma princesa chamada Lyssa. E assim que ela se tornou
rainha, ele raptou ela, esperando que ela se casasse com ele pra cumprir a
profecia, ou seja, fazer dele o Soberano de Krull.
Uma espécie de golpe do
baú interplanetário, né?
O Prêmio Vilão Mais
Realista vai para... MARTHA, da Mulher-Lobo
de Londres (1946).
Ela é uma antiga empregada de uma família rica. E inventou uma história de que era
tia da única garota da família que ainda tava viva pra se apossar dos bens da
família.
O meio que a Martha
encontrou pra fazer isso foi armar situações pra garota pensar que era um
lobisomem e ir enlouquecendo aos poucos, até ser mandada pro hospício, deixando
a mansão em que morava e o resto da fortuna pra ‘tia’.
Quase que dá vontade de
processar esse filme por propaganda enganosa, né? Afinal, não tem mulher-lobo
nenhuma na história.
O Prêmio Vilão Mais
Sádico vai para... RICHARD, de Às Vezes
Eles Voltam (1991).
Bom, ele é o chefe de
uma quadrilha de greasers dos anos 60. Tais criaturas eram violentas só pelo
prazer de serem violentas e saírem por aí causando desordem sem motivo.
O problema é que,
depois de morto, além de manter a mesma personalidade, ele também adquiriu
poderes sobrenaturais, permitindo que ele cometesse atrocidades piores ainda.
O Prêmio Vilão Mais
Sargentão vai para... SADOR, de Mercenários
das Galáxias (1980).
Bom, esse nem precisa
de muita explicação, né? É um ditador militar com mania de grandeza
que se sente no direito de fazer o que quiser, do jeito que quiser, onde quiser
e com quem quiser. E de certa forma, ele morre por causa da soberba dele, já
que não abandona a nave dele quando ela tá começando a explodir.
O Sador é um Emílio
Garrastazu Médici espacial. Então, teve o fim que mereceu.
O Prêmio Vilão Mais
Tarado vai para... WALTERS, de 21 Hump
Street (2012).
Ele era o chefe do
tráfico de uma droga chamada HFS (ou horny fucking shit), que provoca compulsão
por sexo. Então, ele quer fazer todo mundo transar, transar, transar, transar,
transar sem parar.
Bom, é isso aí.
Até a próxima!
2 comentários:
A Bruxa de Blair (1999) foi o ultimo filme que me fez sentir medo...
Pois é. É um filme com a capacidade de enervar quem tá vendo muito mais do que aterrorizar com cenas explicitamente assustadoras.
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