quinta-feira, 29 de março de 2012

RITUALS


título original: Rituals
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1977
país: Canadá
elenco principal: Hal Holbrook, Lawrence Dane, Robin Gammell
direção: Peter Carter
roteiro: Ian Sutherland

Muito provavelmente, os slasher movies são o subgênero de filmes de terror com o roteiro mais previsível. Não é preciso se informar muito sobre esses filmes pra saber que 90% deles têm o seguinte roteiro:

Um grupo de adolescentes e pós-adolescentes ficam presos num lugar de difícil acesso, onde não podem receber ajuda imediata. E aí começam a ser perseguidos e mortos 1 por 1 por um maníaco (quase sempre deformado), até que, no final, a mocinha mais boazinha do grupo (que geralmente é a única sobrevivente) consegue matar ele e se salvar.

O perfil dos integrantes do grupo também é quase sempre pré-estabelecido: a garota boazinha, o garoto bonzinho, o garoto brigão, a garota tarada, o nerd, o babaca que pensa que é engraçado...
É difícil encontrar um slasher que não tenha esse tipo de roteiro vivido por esse tipo de personagens. Mas Rituals é exatamente uma dessas exceções.
Em vez de um grupo de garotões e garotonas, nesse filme os heróis são um grupo só de homens, todos já com mais de 40 anos. E um deles é gay, que é outra coisa rara de se ver num slasher.
Nenhuma cena de sexo dá as caras em Rituals, embora cenas assim, principalmente entre o brigão e a tarada, sejam um super clichê nesse tipo de filme.
O vilão aqui também é diferente de outros vilões de slashers, que tão sempre prontos pra matar brutalmente qualquer coisa que se mexa na frente deles: ele só chega a matar com as próprias mãos 1 único personagem do grupo dos heróis (tem outros que morrem por causa de coisas que eles faz, mas não são mortos por ele diretamente), preferindo atacar os heróis através de terrorismo psicológico.
Rituals também consegue manter um certo clima de aventura, já que mostra os personagens tentando sair de um descomunal floresta fechada e, pra tanto, caminhando em direção a uma represa que viram num mapa que levaram e que é o único vestígio de civilização nas redondezas... Nem é preciso dizer que nem todos vão viver pra chegar lá, né? E os que chegarem vão ter uma grande decepção.
O filme passou muito despercebido na época em que foi feito (até porque slashers só passaram a ser valorizados e tiveram sua época de ouro uns 5 anos depois disso), caindo num esquecimento quase total e só voltando a ser lembrado com a Internet.
Uma polemicazinha que existe em relação a esse filme surgiu depois do lançamento da Bruxa de Blair, em 1999: várias partes do roteiro da Bruxa de Blair parecem ter sido ‘inspiradas’ no roteiro de Rituals, o que fez com que algumas pessoas acusassem o filme de 1999 de plágio.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

segunda-feira, 26 de março de 2012

O INCRÍVEL HOMEM QUE DERRETEU


título original: The Incredible Melting Man
título brasileiro: O Incrível Homem Que Derreteu
ano de lançamento: 1977
país: Estados Unidos
elenco principal: Alex Rebar, Burr DeBenning, Michael Alldredge
direção e roteiro: William Sachs

Analisando superficialmente o roteiro do Incrível Homem Que Derreteu, não vemos nada tão surpreendente: um astronauta que, depois de ser irradiado por uma energia extraterrestre, se transforma num mutante gosmento que aterroriza uma floresta ao longo de um dia inteiro, enquanto vai derretendo.
As situações que ficam sem explicação e os furos no roteiro também não são difíceis de ser detetados...
O Incrível Homem Que Derreteu começa com um trio de astronautas terráqueos que fazem uma expedição aos aneis de Saturno. E lá, são atingidos por uma misteriosa energia que mata 2 deles e fere gravemente o sobrevivente, no que já vemos o 1º furo: ele reaparece num hospital da Terra sem explicação nenhuma... Tá bom: entende-se que ele voltou sozinho. Mas ele não tava gravemente ferido?
A tal energia de Saturno também nunca é identificada. Seria simplesmente uma energia do espaço mesmo? Ou foi algum extraterrestre que sentiu seu território sendo invadido e aí se defendeu?
O Governo dos Estados Unidos quer manter a situação em sigilo absoluto. Mas deixam o cara sendo vigiado num hospital por ninguém mais do que 1 única enfermeira. Não podia dar em outra: assim que acorda, o mutante (enlouquecido devido ao derretimento do cérebro) mata a enfermeira, sai do hospital e se mete na floresta vizinha, onde faz uma série de outras vítimas.
E por aí vai.
Então, pra quem procura novidades, é fácil não se empolgar muito vendo O Incrível Homem Que Derreteu superficialmente. Mas as mensagens que ele transmite são bastante significativas.
A cena final, então, que mostra literalmente um funcionário do governo sendo varrido pro lixo depois de ter perdido a importância pra esse mesmo governo, é de um simbolismo incrível!
Quanto à produção, os efeitos especiais cumprem as expectativas. E a maquiagem da criatura tá de parabéns.
E apesar dos altos e baixos do roteiro, O Incrível Homem Que Derreteu vale a pena ser procurado por fãs de aventura, ficção científica, suspense e terror.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

sexta-feira, 23 de março de 2012

NASCE UM MONSTRO


título original: It’s Alive
título brasileiro: Nasce Um Monstro
ano de lançamento: 1974
país: Estados Unidos
elenco principal: James Dixon, John P. Ryan, Sharon Farrell
direção e roteiro: Larry Cohen

Monstros gigantes transmitem medo por serem criaturas de força descomunal e que podem percorrer vastas áreas sem fazer grandes esforços ou mesmo destruir cidades inteiras (haja visto a maioria dos seriados japoneses de aventura).
Isso significa que, quanto maior for o monstro apresentado por um filme, mais medo ele inspira no público, certo? Errado!
Os mini-monstros, que são o extremo oposto deles, também conseguem aterrorizar o público, só que inspirando outro tipo de medo: eles podem entrar em qualquer lugar sem serem vistos e se esconder em qualquer parte. Assim, podem estar escondidos a menos de 1 metro de distância de você sem que você perceba... até que seja tarde!
Nasce Um Monstro nos mostra exatamente esse tipo de criatura. E como o diretor não dispunha de grandes efeitos especiais ao realizar as filmagens, usou basicamente esse clima de imprevisto ao longo do filme. Além do público saber que o monstro pode estar escondido onde quiser e se mostrar a qualquer momento, cenas de objetos que caem repentinamente, barulhos imprevistos e própria câmera se movimentando em certos ângulos conseguem manter um perturbador clima de tensão.
Imperdível pra fãs de suspense.
Mas o que é curioso nesse filme são as críticas sociais que ele faz: o monstro é tratado quase como uma figura abstrata (inclusive, a criatura aparece muito pouco e o filme nem explica por quê nasceu um monstro em vez de um bebê normal), enquanto diferentes personagens da sociedade tentam tão somente defender, cada um, seus interesses pessoais.
Nasce Um Monstro rendeu 2 continuações (1978 e 1987) e 1 remake (2008).
No 2º filme, o diretor resolveu deixar as críticas sociais de lado e partiu mais pro terror mesmo, se saindo muito bem. Mas no 3º filme, como inventaram de misturar comédia com terror, a história acabou desandando.
Quanto ao remake, só vi algumas cenas específicas e li o roteiro. Mas isso já foi o suficiente pra ver que, com exceção do tema principal e dos nomes de alguns personagens, não tem nada a ver com a história do original de 1974.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme original e suas 2 continuações:


Até a próxima!

segunda-feira, 19 de março de 2012

A INVASÃO DAS RÃS


título original: Frogs
título brasileiro: A Invasão das Rãs
ano de lançamento: 1972
país: Estados Unidos
elenco principal: Joan Van Ark, Nicholas Cortland, Sam Elliott
direção: George McCowan
roteiro: Robert Hutchison

NA NATUREZA, VOCÊ COLHE O QUE PLANTOU. FAÇA ALGUMA COISA CONTRA A NATUREZA E, NO DEVIDO TEMPO, ELA VAI FAZER ALGUMA COISA CONTRA VOCÊ TAMBÉM.

Por mais que o ser humano ouça essas mensagens, que são tão indiscutivelmente verdadeiras, parece que nunca aprende, né? E o resultado dessa teimosia a gente vê todos os dias nos efeitos colaterais que a poluição provoca ao redor do planeta.
Mas é exatamente com essas mensagens que trabalha o filme A Invasão das Rãs, seguindo o estilo ‘animais enfurecidos’ do terror.
O velho Crockett (um milionário amargurado, autoritário, rabugento e todos os outros adjetivos com significados próximos desses) se distrai poluindo e envenenando a Natureza por sadismo. E como consequência disso, os animais e vegetais que vivem ao redor da fazenda palustre dele na Flórida vão partir pra vingança contra ele e contra os puxa-sacos dele. Tudo isso sob o comando das rãs, que não matam ninguém por si próprias, mas que tão sempre presentes nas cenas de morte, assistindo a agonia dos humanos. Sadismo por sadismo é apenas justiça, né?
A Invasão das Rãs também trás algumas críticas simples em relação ao racismo disfarçado (ninguém ali fala frases abertamente racistas, mas se nota que os negros são tratados como diferentes dos brancos pelo vilão Crockett). E isso também é curioso, já que, quando se trata do assunto, geralmente só se fala do racismo assumido, e raramente do racismo disfarçado.
Não é um filme de muita ação, mas consegue produzir bons momentos de suspense do início ao fim.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

sexta-feira, 16 de março de 2012

OCTAMAN


título original: Octaman
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1971
países: Estados Unidos / México
elenco principal: Kerwin Mathews, Pier Angeli, Read Morgan
direção e roteiro: Harry Essex

Imagine um filme com o seguinte roteiro:

Enquanto explora uma região isolada, um cientista encontra um ser que não consegue identificar o que é. E enquanto leva o espécime pra ser observado por outro cientista, um monstro que vive num lago próximo ataca o acampamento dele e mata quem tava lá.
Quando o cientista volta pra continuar com a expedição, não demora a se confrontar com o monstro, que é capturado pela expedição, mas consegue escapar não muito tempo depois. E quando a expedição resolve se retirar, não consegue, pois percebe que o monstro colocou um bloqueio no caminho.
Depois disso, eles têm uma cena de luta contra o monstro numa caverna, o monstro rapta a namorada do cientista...

Bom, nem preciso continuar pra já poder apostar com certeza quase absoluta que, se você já assistiu O Monstro da Lagoa Negra (1954), foi nesse filme que você pensou, né? Pois é. Mas não é desse que eu tô falando. O que eu descrevi acima foram algumas partes do roteiro de Octaman.
A semelhança não é casual: o hoje falecido Harry Essex, que tinha sido um dos roteiristas do Monstro da Lagoa Negra, foi o diretor e roteirista de Octaman. Então, acho que ele pegou o texto que tinha escrito 17 anos antes, mudou só algumas partes e usou pra fazer um novo filme. E isso deu a Octaman a fama de remake não-assumido do Monstro da Lagoa Negra.
Devo dizer que o resultado não ficou lá essas coisas. Não que o filme seja de todo ruim. Mas, levando em conta que pretendia ser um filme de terror misturado com aventura, decepcionou, porque tem cenas muito sem ação e que, sem necessidade, demoram muito a se concluir.
Também se nota que foi uma produção de baixo custo: nem cenas subaquáticas tem!
E a história também deixa algumas contradições. Por exemplo, mostra uma raça de polvos vivendo num lago de água potável (sendo que polvos são animais predominantemente marítimos) e o prólogo dá a entender que o monstro é um mutante criado por radiação (quando o filme começa, a voz do narrador descreve ele como “O hediondo fruto de radiação atômica na forma de uma lenda bizarra.”), mas o desenrolar do filme mostra que ele já existe desde o início do século XX, quando nem havia tanta radiação atômica assim no Mundo.
Octaman também foi um dos últimos trabalhos do ator Kerwin Mathews, que deixaria a carreira poucos anos depois. E foi o último trabalho da atriz Pier Angeli, que se suicidou logo depois de gravar as cenas dela e antes mesmo do filme ser lançado.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


Até a próxima!

domingo, 11 de março de 2012

CALAFRIO & A VINGANÇA DE WILLARD

título original: Willard
título brasileiro: Calafrio
ano de lançamento: 1971
país: Estados Unidos
elenco principal: Bruce Davison, Elsa Lanchester, Ernest Borgnine
direção: Daniel Mann
roteiro: Stephen Gilbert (autor do texto original) e Gilbert Ralston


título original: Willard
título brasileiro: A Vingança de Willard
ano de lançamento: 2003
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Crispin Glover, Laura Harring, R. Lee Ermey
direção: Glen Morgan
roteiro: Stephen Gilbert (autor do texto original), Gilbert Ralston e Glen Morgan

Inspirado no livro Ratman’s Notebooks (1968), do irlandês Stephen Gilbert, Calafrio conta a história do complexado Willard, um jovem atrapalhado, inseguro e infeliz que, ao começar a brincar de forma não-intencional com um rato, descobre que consegue estabelecer uma certa comunicação com ele através de assobios e muxoxos. E encontrando outros ratos e experimentando mais a fundo com eles o dom que descobriu, logo chega a desenvolver uma comunicação plena com os roedores, que começam cada vez mais a infestar a mansão onde ele mora com a mãe.
Os ratos são os únicos amigos que o Willard conseguiu fazer na vida toda, já que a família dele é composta basicamente por mulheres velhas que só se lembram da existência dele pra ter um comportamento infantilizador (no dia em que ele faz 27 anos, a mãe dele chega a preparar uma festa de criança pra ele, com brinquedinhos, chapeuzinhos e adjacências, além de convidar todas as velhas escrotas da família pro ‘evento’!).
Vindo desse tipo de criação, dá pra entender por quê ele tem a personalidade que tem, né?
Entre a quantidade cada vez maior de ratos que se aglomeram no porão da mansão, 2 acabam por se aproximar mais do jovem: um filhote de rato branco chamado Socrates e uma grande ratazana preta chamada Ben.
Frequentemente atormentado no trabalho por um chefe abusivo, o Willard não demora a usar seus novos amigos de 4 patas pra promover pequenas vinganças contra o patrão. Mas, conforme a coisa vai ficando mais séria com o chefe, a vingança do jovem começa a seguir por outro caminho mais extremo...
O filme rendeu uma continuação, lançada no ano seguinte, tendo o Ben como protagonista: O Rato Assassino.
Em 2003, o diretor Glen Morgan pegou o roteiro do 1º filme, deixado pelo falecido Gilbert Ralston, e adaptou ao início do século XXI, lançando um remake de Calafrio: A Vingança de Willard.
Com características mais de drama do que de terror, esse remake tem um ar mais sombrio do que o original (mas é igualmente sem muita ação). E o Willard é retratado aqui com problemas mais profissionais do que pessoais: a mãe dele é mostrada simplesmente como uma velha louca e aquelas tias asquerosas dele foram tiradas de cena.
Exceto por isso, a história é basicamente a mesma. Com exceção do final, que é até otimista. Afinal, é só nas condições esdrúxulas em que o Willard se encontra na última cena que ele consegue olhar pro futuro e enxergar a esperança da vida feliz que nunca teve.
Clique aqui pra ver mais informações sobre os 2 filmes:

http://ultracecgb.blogspot.com/2011/09/as-2-versoes-de-willard.html

Até mais!

quinta-feira, 8 de março de 2012

O MONSTRO DAS CAVERNAS

título original: Trog
título brasileiro: O Monstro das Cavernas
ano de lançamento: 1970
país: Inglaterra
elenco principal: David Griffin, Joan Crawford, Joe Cornelius
direção: Freddie Francis
roteiro: Aben Kandel, John Gilling e Peter Bryan

Uma vez, num fórum on-line de perguntas e respostas, vi uma pessoa questionando por quê evangélicos não podem ver filmes pornô, mas podem ver filmes de terror, já que, muitas vezes, os filmes de terror mostram demônios, que são figuras contra as quais os evangélicos falam 24 horas por dia. E os filmes pornô, de um jeito ou de outro, mostram simplesmente sexo.
Uma das respostas, com um certo humor, sugeriu que deve ser porque os evangélicos gostam mais do demônio do que do sexo.rsrs
Mas enfim: acho que se um pastor evangélico encontrar um filme de terror que mostra um homem das cavernas, aí sim, ele vai proibir as “ovelhas” da igreja dele de assistirem, vai dizer que o filme é de uma imoralidade e de uma indecência sem fim, etc... Pois, de acordo com os evangélicos, principalmente os que são pentecostais, acreditar em homens das cavernas é um sacrilégio, porque você é obrigado a acreditar na lenda bíblica de Adão e Eva e por aí vai.
Então, se você é de alguma igreja pentecostal, não assista O Monstro das Cavernas, que é o filme que esse post indica, e não termine de ler esse post. Se não, você só vai encontrar indecência e imoralidade sem fim! Corra lá pra sua igreja e fique lá berrando “ALELUIA! ALELUIA!”, enquanto os leitores não-evangélicos do blog continuam lendo o post.
Bom, O Monstro das Cavernas é lembrado principalmente por ser o último trabalho cinematográfico da atriz Joan Crawford, considerada uma das grandes estrelas da 1ª metade do século XX.
Além disso, o que podemos dizer é que, apesar de manter um bom clima de terror até as últimas cenas, o filme não chega a ter muita ação.
A história gira em torno de um homem das cavernas, apelidado de Trog pela cientista que conseguiu capturar ele (por ser um troglodita, evidentemente). E ele é mostrado desde o início do filme como uma criatura perigosa que comete atos de extrema violência quando se enfurece. Mas só começa a representar um perigo sério pra sociedade no final do filme, quando escapa do laboratório onde era mantido. E a maioria das pessoas que ele mata desde que começa o filme são aqueles figurantes que aparecem só mesmo na cena em que morrem. Então, você nem chega a sentir raiva do pobre troglodita em momento nenhum. Ele é até delicado em várias cenas. Sério mesmo!
Você vai gostar do Monstro das Cavernas, caso goste de filmes simples de ficção científica com uma boa dose de terror... Ah! E é claro: desde que você seja um miserável pecador mundano que assiste filmes que mostram essas coisas profanas e que não frequenta alguma santíssima igreja evangélica fundamentalista.rsrsrs
E não diga a nenhum pentecostal que você assistiu esse filme. Se não, você vai ouvir um discurso de 3 horas tentando converter você! É sério!
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Monstro das Cavernas:

http://ultracecgb.blogspot.com/2011/05/mais-um-exemplar-do-terror-pre.html

Até a próxima!

domingo, 4 de março de 2012

SCOOBY-DOO, CADÊ VOCÊ?

título original: Scooby-Doo, Where Are You?
título brasileiro: Scooby-Doo, Cadê Você?
ano de lançamento: 1969
país: Estados Unidos
produção: Hanna-Barbera

Pra algumas pessoas, provavelmente parece contraditório falar em terror infantil. Afinal, histórias de terror são voltadas especificamente pro público adulto. Ou, no mínimo, adolescente. Mas o terror infantil sempre existiu. E o maior marco dele (pelo menos na grande mídia) possivelmente foi o seriado Scooby-Doo, Cadê Você?, lançado pela Hanna-Barbera no final dos anos 60.
Dando vida aos personagens Fred, Salsicha, Velma, Daphne e Scooby-Doo, tão familiares a tantas gerações que se passaram de lá pra cá, o seriado estabilizou o estilo do terror infantil mais usado desde então: a apresentação de personagens clássicos do terror (vampiros, lobisomens, fantasmas...) sem violência explícita e com um ar quase sempre cômico e dentro de um contexto de aventura.
Scooby-Doo, Cadê Você? foi sucedido por vários desenhos (tanto seriados quanto desenhos de longa-metragem) com os mesmos personagens e seguindo o mesmo estilo. E também inspirou alguns filmes com atores de carne e osso, dos quais pelo menos 1 é uma versão pornô.
Eu não sei qual emissora de TV aberta no Brasil tá com os direitos autorais desse seriado atualmente. Mas, pelo menos até pouco tempo atrás, ele tava no SBT, depois de já ter passado pela Globo e Bandeirantes ao longo dos anos.
De qualquer forma, se um seriado com mais de 40 anos é exibido até hoje chamando a atenção do público e já inspirou tantas continuações de tipos diferentes, não se pode negar que é um clássico.
Se a Hanna-Barbera tivesse um museu, Scooby-Doo, Cadê Você? teria que estar num lugar de destaque lá.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o seriado:

http://centrogb.blogspot.com/2008/07/sooby-doo-by-doo.html

Até a próxima!

sexta-feira, 2 de março de 2012

CHRISTOPHER ATKINS

Embora mais de 30 anos já tenham se passado desde o lançamento do clássico A Lagoa Azul (1980), o ator Christopher Atkins ainda é lembrado até hoje mais por esse filme do que por qualquer outro que ele tenha feito.
Os trabalhos que o eterno Richard fez na área do terror, então, chegam a ser totalmente desconhecidos por muitos fãs da Lagoa Azul. Vamos ver alguns:
A estreia do Christopher como ator de filmes de terror foi na pouco conhecida película mexicana El Ataque de los Pájaros (1987), na qual ele interpretou o herói principal.
Ele foi novamente o ‘mocinho’ no filme A Fúria Assassina (1990), que tem alguns personagens que são verdadeiras caricaturas. E o personagem dele não foge à regra: é o herói bonitão, loiro, de olhos azuis, semi-virgem (ele é 100% fiel à namorada, mas o máximo que faz com ela é trocar uns beijinhos no escuro), que se sente culpado por tudo de ruim que aconteceu no filme (e até um certo ponto, é mesmo) e que se sacrifica no final pra derrotar o monstro da história (o famigerado babuíno-mutante Shakma).
Dracula Rising (1993), Project Shadowchaser III (1995), Stageghost (2000), The Stoneman (2002), 13th Child (2002), Cave In (2006) e Forget Me Not (2009) são outros filmes de terror onde o Christopher deu o ar da graça.
A propósito, ele tá gravando um filme de terror novo agora. Sabem onde se passa a história? Aqui! Vai ser um filme de terror brasuca! Se chama Where Were You When the Lights Went Out in Rio?
Clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:

http://centrogb.blogspot.com/2008/11/voc-no-gostaria-de-ficar-com-ele-numa.html

Até a próxima!