título original: Sekai
Ninja Sen Jiraiya
títulos brasileiros: Jiraiya,
o Incrível Ninja / Ninja Olimpíada Jiraiya
ano de lançamento: 1988
país: Japão
elenco principal: Masaaki Hatsumi, Megumi Sekiguti, Takumi
Tsutsui
direção: Itaru Orita e Tetsuji Mitsumura
roteiro: Kenji Terada, Kunio Fuji e Susumi Takaku
No final do século IV
a.C., um enigmático objeto chamado Pako caiu do Céu, sendo visto como um tesouro
dado por seres superiores.
Quase 1 milênio depois,
no início do século VII d.C., o Príncipe Shotoku Taishi, que na época governava
o Japão, concluiu que Pako, devido a um ataque que tinha sofrido, não podia
mais ficar em exposição. E assim, mandou enterrar o tesouro ao lado da estátua
do deus Jirai, divindade da guerra, que deveria proteger o tesouro.
Depois disso, o
príncipe desenhou numa tábua de barro um mapa da localização da estátua do
deus.
Com o passar dos
séculos, toda essa história foi sendo deturpada, a estátua do deus Jirai foi
esquecida, as pessoas passaram a entender que a tábua revelava o paradeiro de
Pako, cada um foi inventando a sua própria explicação sobre o que seria Pako...
E no século XX, a tábua foi parar nas mãos do mestre ninja Tetsuzan Yamashi.
Nos anos 70, um
discípulo traidor do Tetsuzan, chamado Dokusai, tentou roubar a placa (ele
acreditava que Pako daria a ele poderes e riquezas pra dominar o Mundo). E
lutando contra o vilão pra impedir isso, o velho acabou quebrando a placa em 2.
E só guardou uma das metades, enquanto o Dokusai fugiu com a outra.
Em 1988, o Dokusai volta
a atacar a família do Tetsuzan pra pegar a outra metade da placa. E pra impedir
isso, o velho confia a salvação da família ao seu filho adotivo Toha, que
assume o nome de guerra de Jiraiya.
Um dos seriados
japoneses mais famosos que já foram exibidos no Brasil, Sekai Ninja Sen Jiraiya estranhamente foi lançado em terras
brasucas com 2 nomes: na abertura, o narrador anunciava o seriado como Jiraiya, o Incrível Ninja; no
encerramento, a voz do mesmo narrador anunciava o seriado como Ninja Olimpíada Jiraiya. Sério mesmo!
Com um nível de humor
mais acentuado que seu antecessor Metalder,
o Homem-Máquina (1987), que tinha sido considerado sério e dramático
demais, Jiraiya trouxe algumas
inovações pro subgênero ‘metal hero’: os personagens são quase todos humanos
terráqueos (o herói não tem que lutar contra nenhum exército de robôs
guerreiros nem contra dezenas de mutantes criados em laboratório); o vilão
principal frequentemente vai ao campo de batalha pra lutar pessoalmente contra
os heróis; os vilões não têm uma base, mas sim um simples acampamento que fica
mudando de um lugar pro outro...
Mas também tem, em
menor quantidade, características clássicas de metal heroes: 1 ‘cyborg-mutante’
criado em laboratório, 1 monstro gigante, uns poucos aliens e o herói principal
destruindo os vilões com sua espada laser.
Também vemos aqui uma
certa influência dos sentais: o herói principal com uma armadura vermelha,
vários heróis com armaduras de cores diferentes que vão se juntando a ele ao
longo do seriado (principalmente a irmã dele, que usa uma espécie de versão
feminina da armadura dele em cor branca)...
Claro que eu não tô
dizendo que Jiraiya é um sentai, do
mesmo peso e da mesma medida que Esquadrão
Relâmpago Changeman (1985), por exemplo. Mas que teve uma certa influência...
Alguém pode dizer que não teve?
Também vale destacar
aqui a presença de atores famosos de seriados japoneses de aventura dos anos
80, como o Junichi Haruta, a Machiko Soga (elenco fixo), o Kazuoki Takahashi e
o Kenji Ohba (participações especiais).
Bom, clique aqui pra
ver mais informações sobre Jiraiya:
E clique aí do lado em
‘seriados’ que você acha posts sobre Changeman
e Metalder.
Até a próxima!
4 comentários:
Jiraya... Jaspion. Qnt saudade.
Uma pequena parte da infância de cada um de nós.
Jiraya e Cibercops eram os dois seriados japas que mais gostava.
Leo, chegou a ver a entrevista com o Takumi no The Noite ?
https://www.youtube.com/watch?v=BFkYqcpilpA
Tô Ligado→ Eu vi todos os seriados japoneses de aventura daquela época. Mas o que eu gostava mais mesmo era Changeman.
Marcelo→ Com certeza!
Fernando→ Eu vi. Legal, né?
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