segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A MOSCA 2

título original: The Fly II
título brasileiro: A Mosca 2
ano de lançamento: 1989
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Daphne Zuniga, Eric Stoltz, Lee Richardson
direção: Chris Walas
roteiro: Frank Darabont, George Langelaan, Jim Wheat, Ken Wheat e Mick Garris

Depois de ficar grávida do cientista Seth, a jornalista Veronica morre no parto ao botar no Mundo um enorme casulo de inseto, de dentro do qual sai um bebê humano.
O ambicioso e desumano Anton Bartok, presidente de uma das companhias que financiavam os trabalhos do Seth, se apossa do bebê, chamado Martin, pretendendo tirar proveito disso. Afinal, o Seth se transformou num mutante insetoide depois de ser vitimado por uma experiência que deu errado. E é muito provável que o bebê tenha herdado os genes mutantes do pai...
O Martin é mantido nos laboratórios da companhia, sob o pretexto de tratar uma misteriosa doença, visto que o corpo e a capacidade de raciocínio dele se desenvolvem a uma velocidade espantosa (os supostos sintomas da “doença”).
Com 5 anos de idade, a estrutura física de 25 e a mente de um gênio, ele vê a forma sádica como os cientistas da companhia tratam os animais mantidos ali e percebe que ele foi eternamente espionado e filmado desde o dia em que nasceu, o que faz ele entender que ninguém naquela companhia é nem minimamente inocente. E a gota d’água é quando ele percebe que tá se transformando num ser monstruoso e o Anton não tá nem aí pra isso (ao contrário: quer mais é que ele se transforme mesmo pra poder ganhar alguns bilhões de dólares com isso), o que leva o Martin a fugir dos laboratórios e buscar a ajuda da namorada Beth...
Mas o que fazer se as únicas pessoas que podem ajudar ele de fato são exatamente os cientistas desumanos de quem ele tá fugindo?

Continuação do polêmico filme A Mosca (1986), A Mosca 2 recebeu muito mais investimento do que o original, tendo cenários bem maiores e mais variados e também uma grande quantidade de figurantes. Mas pegou mais leve com as cenas splatter.
O próprio monstro insetoide em que o Martin se transforma tem uma aparência bem menos nojenta do que o monstro em que o pai dele se transformou no 1º filme. E também tem uma forma de pensar e de se comportar bem mais controlada.
Os efeitos especiais aqui não são tão impressionantes quanto os do 1º filme. Mas são funcionais.
Bom, se pra você é indispensável que os vilões se ferrem no final do filme, com certeza você vai gostar da Mosca 2: nenhum dos vilões aqui fica inteiro no final e todos pagam pelo que fizeram.
Aliás, quanto ao velho Anton, podemos afirmar sem medo de errar que, em toda a História do Cinema, ele foi um dos vilões que tiveram um fim mais justo.
Na verdade, a impressão que dá é que o diretor quis trabalhar especificamente com isso: os vilões são tão irritantes que você passa o filme todo esperando ansiosamente que eles levem o deles.rs E levam mesmo!
O Jeff Goldblum reaparece aqui em algumas cenas rápida do 1º filme que foram aproveitadas como footage. Mas ele não gravou nenhuma cena nova pro filme.
Clique aqui pra ver mais informações sobre A Mosca 2:


E clique aí do lado em ‘ficção científica’ que você acha um post sobre A Mosca.
Até a próxima!

2 comentários:

Hugo disse...

É um filme de terror comum.

Faltou David Cronenberg para criar suas loucuras sangrentas.

O diretor Chris Wallas era na verdade especialista em efeitos especiais, responsável inclusive pelos efeitos do primeiro "A Mosca".

Abraço

Bússola do Terror disse...

É mesmo.
No IMDB vemos muitos mais créditos dele como responsável por efeitos especiais.
Abraço também!