título original: The
Fly
título brasileiro: A
Mosca
ano de lançamento: 1986
países: Canadá / Estados Unidos / Inglaterra
elenco principal: Geena Davis, Jeff Goldblum, John Getz
direção: David Cronenberg
roteiro: George Langelaan (autor do texto original), Charles
Edward Pogue e David Cronenberg
Nos anos 80, um
cientista chamado Seth cria o que parece ser a invenção do século: 3 cabines
que conseguem teletransportar objetos de uma pra outra.
Quando tenta fazer isso
com seres vivos, ele até consegue. Mas o teletransporte destrói o corpo das
cobaias que ele usa!
Depois de fazer vários
melhoramentos na máquina, ele mesmo se usa como cobaia, conseguindo se
teletransportar com sucesso de uma cabine pra outra. Mas não percebeu que uma
mosca entrou com ele na cabine quando ele fez isso...
Conclusão: a mosca foi
destruída no processo e o DNA dela foi completamente absorvido pelo corpo do
Seth, que começou a se transformar num mutante insetoide!
E a namorada dele,
chamada Veronica, ficou grávida de um filho dele, que certamente vai nascer com
o mesmo DNA mutante do pai!
Mas o que ela pode
fazer se o Seth começou a enlouquecer, devido às monstruosas condições físicas
que vai adquirindo?
Equivocadamente, muitas
pessoas pensam que A Mosca é um
remake de um clássico de ficção cientifica dos anos 50: A Mosca da Cabeça Branca (1958). Mas um filme não foi nem sequer
inspirado no outro.
O que acontece é que os
2 filmes foram inspirados no conto The
Fly (1957), do francês George Langelaan. E é por isso que eles se parecem
em alguns pontos. Mas os 2 roteiros como um todo são bem diferentes.
A Mosca é o típico filme amado por alguns e
odiado por outros. E nesse último caso, o filme conquistou a antipatia de
muitos expectadores por causa das cenas splatter que ele mostra: enquanto o
Seth passa pela metamorfose mutante que se desencadeou nele, ele começa a
vomitar ácido e as partes humanas do corpo dele começam literalmente a cair aos
pedaços.
Mas se você conseguiu
ver Terror No Pântano (2006), você
encara A Mosca numa boa.rs
Vale lembrar que esse é
um dos raros filmes de terror a ganhar um Oscar (de Melhor Maquiagem).
A Mosca tem aventura, mas muito moderada e
só em algumas cenas.
Parece que o diretor
quis apostar mais no suspense e nas cenas splatter.
A Mosca é bastante pessimista
(principalmente do meio pro fim). Mas consegue ter algumas pinceladas de
comédia. Principalmente em alguns momentos em que o próprio Seth ironiza a
situação em que ele se encontra.
Por trás disso, ele não
esconde o sofrimento pelo qual tá passando e que aos poucos vai minando a
sanidade mental dele.
Pra manter a simpatia
do público pelo personagem, o diretor chegou a cortar uma cena que foi gravada
em que ele matava um pequeno mutante híbrido criado por ele, num teste que ele
fez quando começou a pensar em fundir o corpo dele com o da Veronica.
Bom, mesmo que você não
curta splatter, vale a pena ver A Mosca
até como curiosidade mesmo. Mas com certeza o filme vai agradar principalmente
aos fãs de ficção científica.
O filme teve uma continuação, lançada em 1989.
O filme teve uma continuação, lançada em 1989.
Clique aqui pra ver
mais informações sobre A Mosca:
E clique aí do lado em
‘slashers’ que você acha um post sobre Terror
No Pântano.
Até a próxima!
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