título original: Werewolf of London
títulos brasileiros: O Homem-Lobo / O Lobisomem de Londres
ano de lançamento: 1935
país: Estados Unidos
elenco principal: Henry Hull, Valerie Hobson, Warner Oland
direção: Stuart Walker
roteiro: John Colton e Robert Harris
Um rico botânico inglês chamado Wilfred percorre o Mundo procurando vegetais exóticos. E o próximo acréscimo em que ele tá de olho pra coleção dele é uma planta que só cresce no alto de uma montanha do Tibete.
Apesar de receber advertências pra não ir até o lugar onde essa planta cresce e dos guias nativos fugirem quando avistam a tal montanha, ele persiste em ir até lá e consegue pegar a planta, mas é atacado por uma criatura estranha que fere ele e depois foge.
De volta a Londres, ele se depara com a esposa se reaproximando de um ex namorado. E ao mesmo tempo, ele encontra outro cientista chamado Yogami que quer falar sobre a planta que ele recolheu no Tibete... De acordo com ele, as flores dessa planta são o único antídoto pra uma doença que atingiu vários homens na Idade Média, transformando eles em criaturas que reuniam o pior dos homens com o pior dos lobos.
Tendo como preocupação principal atualmente afastar a esposa do ex dela, o Wilfred nem presta atenção nisso. Mas, poucos dias depois, ele começa a se transformar num lobisomem, concluindo que foi isso que atacou ele no Tibete.
Só que, quando vai usar as flores da planta pra impedir a transformação, ele vê que alguém roubou todas as flores!
Sim: o lobisomem que atacou ele no Tibete seguiu ele até Londres pra pegar as flores. E até que desabrochem novas flores na planta e o Wilfred possa usar elas, ele vai se transformar em todas as noites daí pra frente num lobisomem sanguinário, que vai massacrar uma vítima inocente atrás da outra pelas ruas desertas de Londres.
Werewolf of London foi lançado no Brasil com 2 títulos: O Homem-Lobo e O Lobisomem de Londres.
Com o último ele foi lançado em DVD. E com o 1º, até onde eu pude entender, ele foi lançado há muitos anos nos cinemas brasucas.
E claro: cuidado pra não confundir O Lobisomem de Londres com Um Lobisomem Americano em Londres (1981), porque uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Bom, esse não foi o 1º filme a falar sobre lobisomens. Mas foi o 1º longo-metragem a se focar especificamente em lobisomens (produções anteriores tinham sido curtas-metragens ou então tinham só abordado o assunto superficialmente).
Lembrando que O Lobisomem de Londres foi gravado há mais de 80 anos atrás, claro que não podemos esperar nada próximo de grandes efeitos especiais.
Sobre cenas de violência explícita, a única coisa que aparece é uma luta entre o Wilfred e o Yogami, já chegando ao final do filme. Mas não é nada que impressione.
Quanto às pessoas que o lobisomem mata, a única parte mostrada (se é que dá pra chamar assim) é quando ele encontra uma mulher andando sozinha por uma rua deserta de madrugada. Aí, ela grita, sai correndo e sai de cena. E ele sai correndo atrás dela e sai de cena também.
As outras vítimas nem sequer aparecem. Só é mencionado que outra pessoa foi encontrada morta ali, mais outra pessoa foi encontrada morta acolá...
Bom, nem poderia ser de outra forma, já que a censura naquela época era muito forte.
A própria aparência do monstro teve que ser moderada por causa da censura.
Mas O Lobisomem de Londres não é ruim. E consegue mostrar uma história com início, meio e fim.
Acho que a única parte que fica realmente sem explicação é: por que o lobisomem que tava lá no Tibete não usava as flores da planta pra impedir a transformação dele? Afinal, ele não tava lá do lado dela? Por que esperou outra pessoa pegar a planta pra fazer alguma coisa?
Aventura? Mais ou menos. Tem cenas de luta, como eu já disse. Mas não muito mais do que isso.
Comédia? Entre alguns personagens secundários tem algumas cenas aleatórias de humor. Algumas até bastante bobas.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre O Lobisomem de Londres:
E já que eu mencionei Um Lobisomem Americano em Londres, clique aí do lado em ‘produções inglesas’ que você acha um post sobre ele.
Até a próxima!
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