segunda-feira, 9 de abril de 2018

KOSOKU SENTAI TURBORANGER

título original: Kosoku Sentai Turboranger
título brasileiro: inexistente (inédito no Brasil)
ano de lançamento: 1989
país: Japão
elenco principal: Fumiaki Ganaha, Jun Ichiro Katagiri, Keiji Asakura, Kenta Sato, Noriko Kinohara
direção: um diretor da Toei (sem nome creditado)
roteiro: Hirohisa Soda e Toshiki Inoue

Há muitos e muitos milênios atrás, a Terra era habitada por 3 espécies racionais: os humanos, as fadas e os bomas.
Os humanos e as fadas viviam em perfeita harmonia. Mas os bomas quiseram destruir esses 2 outros grupos pra se tornar a única espécie dominando o planeta. E começaram uma guerra pra isso, matando vários humanos e fadas.
Por fim, os bomas foram acorrentados em prisões naturais espalhadas pelo planeta. E os poderes mágicos das fadas se encarregaram de manter eles presos lá, em tese pra sempre.
Mas, devido à poluição que os humanos começaram a espalhar pelo planeta, as fadas foram morrendo ao longo dos milênios e os encantos delas foram se desfazendo. E entre eles, o encanto que mantinha os bomas presos...
Por fim, em 1989, a única fada ainda viva, chamada Shiron, não tem forças sozinha pra dar continuidade ao encanto. E os bomas acabam se soltando, passando no mesmo instante a atacar impiedosamente os humanos.
Cada boma é uma criatura mágica com uma aparência e poderes diferentes. Então, nunca se sabe como eles vão atacar.
Diante de situação tão calamitosa, a Shiron se junta ao cientista Dazai pra recrutar 5 adolescentes capazes de enfrentar essas criaturas. E assim se forma o Esquadrão Superveloz Turboranger.

Bom, temos aqui aquele tipo de seriado que, se você não insistir, não vai ver o que ele tem de bom a oferecer...
Acontece que os primeiros 12 capítulos de Turboranger são muito fraquinhos. Dali pra frente, a história fica um pouquinho mais animada. E do capítulo 27 pra frente o núcleo dos vilões é quase 100% reformulado, já que metade dos vilões fixos que os heróis tinham enfrentado até ali vão morrendo num capítulo atrás do outro, assim como um vilão secundário passa a ganhar cada vez mais poder, virando quase o vilão principal da história.
Por falar no vilão principal, quem ocupa esse posto oficialmente é o Imperador Ragon... E não é que em pleno capítulo 38 (bem antes do fim do seriado) ele resolve peitar os heróis pessoalmente!
E mais: ele morre nessa luta (o que não quer dizer que ele sai definitivamente da história)!
Se você é fã de sentais mais antigos, já viu que vários clichês que eram imexíveis em sentais anteriores foram abolidos em Turboranger.
E não parou por aí...
Os heróis têm uma arma específica pra matar os monstros em tamanho humano (algo existente em todos os sentais anteriores). Mas em várias vezes eles matam os monstros de formas alternativas, dependendo do que teja acontecendo na hora.
E todos os vilões fixos têm o poder de ressuscitar os monstros em tamanho gigante (não é sempre o mesmo vilão que faz isso, como em todos os sentais anteriores).
Como vemos, comparado com outros sentais mais antigos, esse aqui apresenta algumas ‘novidades’.
Mas Turboranger decepciona em relação aos heróis: nenhum membro do esquadrão tem a história pessoal explorada. E pra dizer a verdade, eles nem têm personalidades muito definidas.
De qualquer forma, se você é fã de sentais, vale a pena dar uma conferida.
Clique aqui pra ver mais informações sobre Turboranger:


Até a próxima!

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