título original: Carrie
título brasileiro: Carrie,
a Estranha
ano de lançamento: 2002
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Angela Bettis, Kandyse McClure, Tobias
Mehler
direção: David Carson
roteiro: Stephen King (autor do texto original) e Bryan Fuller
Em 1985, uma mulher
chamada Margaret teve uma filha chamada Carrie.
Como era uma mãe
solteira, ela tentou apagar o passado de “pecado”, passando a criar a filha num
estilo de vida católico conservador (leia-se ‘católico conservador’ no sentido
mais fanático, mais extremista e mais radical da expressão).
Pra piorar a situação,
a Carrie tem a capacidade de movimentar e explodir objetos sem tocar neles
quando fica nervosa ou irritada com alguma coisa (mas ela não tem nenhum
controle sobre esse poder). E é claro que a Margaret vê isso como uma
manifestação do poder do diabo...
Devido ao jeito 100%
retraído e à aparência sempre assustada que adquiriu devido à forma como foi
criada, a Carrie se torna alvo frequente de bullying na escola. Mas a pior
parte é quando ela vai ao baile de formatura, em 2002, e alguns dos bad boys da
escola resolvem fazer uma brincadeira de péssimo gosto com ela...
Agora totalmente fora
de si, a garota vai manifestar seus poderes em fase extrema dentro do salão do
baile e nas ruas ao redor dele! E nem os culpados nem os inocentes vão sair
inteiros dessa!
Remake do filme com o
mesmo nome lançado em 1976, Carrie, a
Estranha foi lançado originalmente como uma minissérie (uma novelinha,
né?rs). Mas logo depois, foi reorganizado e relançado na forma de um telefilme
de cerca de 130 minutos.
Sinceramente, o
desenrolar da história é bem lento, só tendo um ritmo mais movimentado na
última meia hora de filme. Ou seja, se você só gosta de histórias com mais
ação, fique longe desse filme.
Os efeitos especiais
são bons, porém pouco usados.
A origem das situações
mostradas ali é mais sugerida do que explicada. Como os próprios poderes da
Carrie, que a gente nunca entende exatamente o que são nem por quê foram
adquiridos por ela.
A única pista que é
dada é quando ela encontra na Internet relatos sobre pessoas com o mesmo tipo
de dom, o que daria a entender que ela tem poderes telecinéticos (fenômeno que
é muito mais aceito pelas religiões do que pelas ciências).
Como consideração
final, podemos lembrar que tudo o que acontece de negativo na história só
acontece devido à forma como a protagonista foi criada pela mãe. Assim, Carrie, a Estranha não só faz uma
crítica explícita contra o fanatismo religioso como também lembra que criar um
filho usando só de repressão sempre resulta em algum tipo de desastre, mais
cedo ou mais tarde.
Bom, clique aqui pra
ver mais informações sobre o filme:
2 comentários:
Leo, te desejo um Feliz Natal e um grande 2015 !
Abs !
Obrigado! Pra você também!
Grande abraço!
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