segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

POSEIDON REX

títulos original e brasileiro: Poseidon Rex
ano de lançamento: 2013
países: Belize / Estados Unidos
elenco principal: Anne McDaniels, Brian Krause, Steven Helmkamp
direção: Mark L. Lester
roteiro: Rafael Jordan

Tentando se livrar de uma dívida que fez com um mafioso, um ex membro da quadrilha dele mergulha nas proximidades de uma ilha do Caribe pra recolher um tesouro perdido que ele encontrou por lá. E encontrando um grande objeto soterrado sob um morro subaquático, ele decide dinamitar aquilo, supondo que o objeto em questão é um navio afundado ou alguma coisa assim...
Pro azar dele e de todas as pessoas que tão na ilha, o que havia ali embaixo era um grande ninho cheio de ovos de um monstro marinho muito feroz, soterrado ali há milhões de anos.
E essa não é a pior parte: a mãe desses ovos, soterrada junto com o ninho, acordou com a explosão, disposta a devorar qualquer coisa que se mexa na frente dela!

Quem já viu Up From the Depths (1979), ao dar uma olhada em Poseidon Rex vai sentir nitidamente o cheiro de plágio no ar...
Temos aqui um monstro marinho pré-histórico, gigantesco, muito feroz e com uma aparente predileção por comer carne humana que ficou soterrado no fundo do Mar por milhões de anos até se soltar acidentalmente com um deslocamento de terra; uma grande quantidade de turistas hospedados numa praia perto dali sendo atacados e eventualmente comidos pela criatura; uma cena em que o braço arrancado de uma das vítimas é encontrado; um grupo de pessoas que saem de barco pra encarar a criatura mano a mano e tem como resultado disso apenas derrota e um barco afundado; e um tesouro afundado que o pessoal mergulha pra recolher.
Pois é: tudo isso já tinha aparecido em Up From the Depths.
Dá pra ver que várias cenas de Poseidon Rex foram postas no filme só pra encher linguiça, como as cenas em que aparece a tal máfia de bandidos que vivem na ilha (mas que não chegam a fazer nada na prática na quase totalidade dessas cenas), as cenas em que o exército entra em ação pra enfrentar o monstro (só que os militares aí ameaçam muito e não fazem nada) e uma cena de sexo ridícula entre os personagens Jackson e Sarah, em que nenhum dos 2 nem sequer tira a roupa.
O filme também apresenta vários deslizes que acabam transformando ele numa piada: um grupo de pessoas encontram um homem desconhecido boiando desmaiado no Mar e levam pra casa de um deles (será que o procedimento não seria levar o cara pro hospital e/ou chamar a polícia?); quando ele acorda, tem uma conversa de poucos minutos com os salvadores dele e todo mundo, do nada, se anima a mergulhar com ele pra procurar um tesouro afundado que ele diz que localizou; e tem várias pegadas que a ‘mamãe monstro’ deixou no fundo do Mar (ué: ela nadava ou andava no fundo do Mar?).
Sobre essa última característica, podemos acrescentar que, em várias cenas em que ela aparece na superfície do Mar, parece que ela tá em pé na superfície da água ou mesmo caminhando sobre a superfície!
Então, Poseidon Rex vai fazer companhia às outras comédias involuntárias que eu já mencionei aqui: Calígula (1979), Gigantes Guerreiros Goggle Five (1982), O Rato-Humano (1988), O Inominável 2 (1992), Incesto (2000), Pecados & Tentações (2008) e Axe Giant: The Wrath of Paul Bunyan (2013).
Como ponto positivo, posso dizer que Poseidon Rex tem boas cenas de aventura (principalmente de perseguição).
Também surpreende um pouco em relação aos protagonistas, já que, na 1ª meia hora, o filme é focado num casal de namorados que foram passar as férias na ilha...
Você acha que eles são o mocinho e a mocinha do filme, certo? Errado. O bandido arrependido Jackson e oceanógrafa Sarah protagonizam essa pérola.
Aliás, é a Sarah que dá ao monstro o nome de Poseidon Rex, já que se trata de um monstro marinho, mas se parece muito com um tiranossauro rex.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o filme:


E clique aí do lado em ‘comédias’ que você acha posts sobre Axe Giant, Calígula, Goggle Five, Incesto, O Inominável 2, O Rato-Humano, Pecados & Tentações e Up From the Depths.
Até a próxima!

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