título original: She-Wolf of London
títulos brasileiros: A Fera de Londres / A Mulher-Lobo de Londres
ano de lançamento: 1946
país: Estados Unidos
elenco principal: Don Porter, June Lockhart, Sara Haden
direção: Jean Yarbrough
roteiro: Dwight V. Babcock e George Bricker
Quando vemos um filme com um título como She-Wolf of London, é claro que a 1ª coisa que pensamos é que se trata de uma continuação de Werewolf of London, conhecido no Brasil como O Lobisomem de Londres (1935), não é isso?
Pois é: parece, mas não é.rs
O que quiseram fazer aqui, de forma marketeira, foi exatamente pegar uma carona no nome do Lobisomem de Londres pra, 11 anos depois dele, lançar outro filme. Mas com uma história que não tem NADA a ver com a história do anterior.
Pegando um exemplo dos anos 80, foi basicamente a mesma coisa que fariam com Rosso Sangue (1981), que chegou a ser lançado como Antropophagus 2 só pra fazer parecer que era uma continuação de Antropophagus (1980).
Agora vou ter que jogar um balde de água fria em vocês que tão pensando que vão ver aqui mais um filme de lobisomem: não existe NENHUM lobisomem na história da Mulher-Lobo de Londres. E é até bastante discutível que se trate de um filme de terror, pois não tem nem cenas de violência explícita.
Vejam só essa sinopse:
A jovem órfã milionária Phyllis toda noite tem pesadelos em que ela se vê se comportando como se fosse um lobisomem. E num parque perto na casa dela, em Londres, algo estranho tem acontecido: todas as madrugadas alguém é encontrado morto lá com marcas de unhas e dentes que parecem ter sido deixadas por uma fera selvagem.
Nas mesmas ocasiões, uma mulher misteriosa foi vista vagando pelo parque usando uma roupa que cobre ela da cabeça aos pés, ao mesmo tempo em que os cães da vizinhança têm assumido um comportamento estranho (uivando a noite inteira e avançando nos donos sem motivo), como se tivessem se excitado com alguma presença estranha ali.
E isso tem levado alguns moradores da vizinhança a supor que a mulher é um lobisomem e que é ela que tem atacado as pessoas lá.
A Phyllis entra em pânico com a possibilidade de ela ser o lobisomem, já que, de acordo com lendas locais, alguns antepassados dela eram lobisomens.
Mas a ‘tia’ dela, chamada Martha, diz a ela que isso tudo é uma bobagem, ao mesmo tempo em que tenta esconder seu próprio segredo: a Martha não é tia da Phyllis, mas sim uma antiga empregada dos pais dela que inventou essa história de tia pra se apossar dos bens da família.
É claro que a Phyllis é inocente. Mas também é claro que tem realmente uma assassina cometendo esses crimes no parque de madrugada. E vendo logo as primeiras cenas do filme não é difícil entender quem é. Não esperem nenhuma grande surpresa em relação a isso.
O que talvez seja mais sem sentido é o fato de que a maioria das vítimas dela eram homens adultos e saudáveis... Já que a vilã não era um monstro, mas sim uma mulher comum e que já tinha até uma certa idade, como ela conseguia matar esse tipo de vítima com tanta facilidade?
E vemos lembrar que ela nem usava arma nenhuma, mas avançava só com unhas e dentes, que deixavam marcas que lembravam as de uma fera...
Meio esquisito, né?
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre A Mulher-Lobo de Londres:
E clique aí do lado em ‘mutantes’ pra ver um post sobre O Lobisomem de Londres e em ‘slashers’ pra ver posts sobre Antropophagus e Rosso Sangue.
Até a próxima!
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