título original: Snake Island
título brasileiro: Cobras
ano de lançamento: 2002
país: África do Sul
elenco principal: Kate Connor, Wayne Crawford, William Katt
direção: Wayne Crawford
roteiro: Arthur Payne e Wayne Crawford
Enquanto um barco faz um passeio turístico por um rio da África do Sul, ele faz uma parada numa ilha chamada Snake Island, onde um dos passageiros vai ficar e um dos guias turísticos que tão a bordo vai dar um toque no pessoal que trabalha ali.
O tal guia é o dono de um hotel que fica na ilha e vai trocar umas palavras com os funcionários dele. E o passageiro é um escritor chamado Malcolm, que vai passar alguns meses ali, fazendo uma pesquisa pro próximo livro dele.
Mas, logo depois que o barco encosta nas margens da ilha, uma cobra cai lá dentro. E todo mundo pega os objetos que vê pela frente e tenta bater na cobra com ele. Mas aí acabam acertando o tanque de combustível e quebrando ele... e o conteúdo todo vaza direto pra dentro do rio.
Conclusão: todo mundo vai ter que ficar na ilha até chegar outra embarcação. Só que chamar outra embarcação não vai ser tão fácil, já que a equipe do hotel simplesmente sumiu sem explicação!
Eles só não perceberam ainda que centenas e centenas de cobras tão enroladas nas árvores e rastejando pela grama da ilha. E tão furiosas com a presença dos humanos ali!
Também não demoramos a ver que os funcionários do hotel na verdade não sumiram: os cadáveres deles tão num quarto do hotel, cheios de mordidas de cobras da cabeça aos pés!
Cobras foi um dos filmes que mais contaram com a presença do recentemente falecido Wayne Crawford: além de diretor, produtor e roteirista do filme, ele também entrou em cena como o personagem Jake.
É uma comédia de terror. E aparentemente pra dar uma certa dignidade ao filme, o Wayne convidou um ator semifamoso pra interpretar o Malcolm: o William Katt, que já tinha protagonizado a comédia de terror A Casa do Espanto (1985).
Curiosamente, parece que só o Wayne e o William entenderam que esse parangolé aqui era uma comédia (embora haja várias cenas indiscutivelmente cômicas ao longo do filme todo, como as cobras cantando, dançando e piscando o olho pra câmera com ar de deboche). Porque todos os outros atores fizeram uma interpretação mais dramática e séria. E o próprio Wayne parece que não soube dirigir o filme num ritmo de comédia. Vendo o resultado final, ficou parecendo mais um filme de aventura com alguns toques de terror light.
Também tem várias cenas de ‘suspense fácil’, que dão a entender que vai acontecer alguma coisa e, no último segundo, nada de nada acontece.
A maior esquisitice de Cobras talvez seja no final, quando um dos personagens que aparentemente tinha sido morto pelas cobras (pelo menos, ele tinha sido cercado por elas na floresta da ilha, tinha sido mordido e tinha caído por ali mesmo) reaparece num barco, sem explicação nenhuma, são e salvo, embora ainda envenenado. Mas talvez isso fosse pra ser uma cena cômica também, né?
A história em si não se desenvolve muito: mostra os humanos ficando presos na ilha, pensando desde o 1º segundo em como sair dali e mantendo esse plano até o final. E claro que a maior parte deles vão morrendo ao longo do filme, mordidos pelas ‘evangélicas’.rs
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Cobras:
E já que eu mencionei A Casa do Espanto, dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha um post sobre o filme.
Até!
2 comentários:
Eu até já sei mais ou menos a resposta. Mas por que você chamou as cobras de "evangélicas"?hihihi
Vou explicar mostrando imagens.
Olha aí uma evangélica que é sinônimo de cobra:
https://www.youtube.com/watch?v=3LOpvyPj38M
Olha aí outra:
https://www.youtube.com/watch?v=QmdeH1GYfQA
Olha aí outra:
https://www.youtube.com/watch?v=NpVJafCp0Ck
Viu? Por isso que eu não faço amizade com pentecostais e neo-pentecostais. Faço amizade com ateus, com pessoas de outras religiões... Tranquilo. Mas com pentecas e neo-pentecas? Quero é distância disso aí.
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