sexta-feira, 25 de maio de 2012

NOITE INFERNAL

título original: Hell Night
título brasileiro: Noite Infernal
ano de lançamento: 1981
país: Estados Unidos
elenco principal: Linda Blair, Peter Barton, Vincent Van Patten
direção: Tom DeSimone
roteiro: Randy Feldman

Nos anos 50, um milionário e sua esposa tentaram gerar uma criança saudável, depois de já terem botado no Mundo 1 filho e 2 filhas com sérios problemas físicos e mentais. Mas essa 4ª gestação resultou num menino tão aberrante que é até difícil descrever como ele era.
E assim, a família passou a viver reclusa em sua mansão até 1969, quando o velho, pressionado por toda aquela situação, teve um surto psicótico, massacrou toda a família e depois se suicidou enforcado. Mas, quando a polícia finalmente entrou na casa pra ver o que tava se passando, só encontrou 3 cadáveres além do pai enforcado...
Esse fato, somado ao fato de que a mansão nunca mais foi habitada depois da tragédia de 1969, criou uma lenda local, segundo a qual alguém (ou alguma coisa) sobreviveu ao massacre e ainda vive andando pelos corredores escuros e desertos da mansão abandonada...

Essa lenda, lançada pelo filme Noite Infernal, é apenas narrada por alguns personagens, mas nunca mostrada nem sequer em cenas de flashback. Assim, não sabemos se é uma história real (dentro do universo do filme) ou se alguma coisa foi ‘aumentada’ ali pra assustar outros personagens. Afinal, a intenção era essa mesmo...
Nos Estados Unidos tem aqueles grupinhos escrotos de adolescentes que só aceitam novos membros depois que esses novatos passam por alguma prova ridícula, né? E o tema desse filme é exatamente esse: em 1981, 2 rapazes e 2 moças querem entrar pra um desses grupinhos e recebem como condição pra isso a prova de passarem uma madrugada inteira na tal mansão onde ocorreu o massacre de 1969, exatamente na noite em que tão se completando 12 anos da tragédia.
Eles só podem sair de lá depois que já tiver amanhecido. Se não, não vão ser aceitos no grupo.
Aceitas as condições, eles são deixados na mansão. Mas não percebem que 3 veteranos do grupo ficaram escondidos lá pra dar sustos neles ao longo da madrugada toda.
Só que o que nem os calouros nem os veteranos sabem é que alguém realmente sobreviveu ao tal massacre e teve todo esse tempo escondido na casa. E não tá nem um pouco satisfeito com aqueles intrusos lá.
Mais surpreendente do que isso é que esse alguém também não teve sozinho na casa durante todo esse tempo... É só fazer as contas do que a lenda descreve: a família era composta por 6 pessoas e só 4 cadáveres foram encontrados. Assim, não é de 1 único perigo que os heróis vão ter que se defender...
O filme se passa todo numa única noite. Mas nem por isso o diretor comete aquele erro comum de botar cenas tão escuras que você nem enxerga o que tá havendo. Ele só esconde mesmo o que quer esconder em cada cena.
O único vestígio de luz solar que aparece é na última cena (que por sinal, mostra o fim mais clichê possível pra um slasher).
Noite Infernal conta com ótimos momentos de aventura. Principalmente quando um dos heróis consegue fugir da mansão pra pedir ajuda e quando os outros tão correndo dentro da casa pra fugir dos vilões.
Pra um slasher, esse aqui é classe A. Um dos melhores que eu já vi!
Clique aqui pra ver mais informações sobre Noite Infernal:


Até a próxima!

5 comentários:

Gilberto Carlos disse...

Nossa, adoro Linda Blair. Preciso ver logo esse filme. Parece ser ótimo...

Leo Carioca disse...

Aliás, ela interpreta a personagem principal, que é bem diferente de uma grande parte das mocinhas de filmes de terror. Ela toma atitudes, sabe se virar sozinha, não é aquela garota chata e cheia de nhenhenhém...
Outra coisa legal nesse filme é que os personagens mais chatos são os primeiros a morrer.rsrs Então, você vai simpatizando cada vez mais com os mais legais (que são todos muito bem construídos), porque eles são os que ficam mais tempo em cena, né?

ANTONIO NAHUD disse...

Fiquei super curioso. Nunca ouvi falar desse filme.

O Falcão Maltês

Hugo disse...

Linda Blair ficou presa a papéis em filmes de terror e afundou sua carreira.

Não assisti este filme, mas é curioso ver a direção de Tom DeSimone. Ela dirigiu "Confidências de uma Prisioneira Americana", um filme de baixíssimo orçamento sobre uma prisão feminina, com todos os clichês possíveis.

Abraço

Leo Carioca disse...

Antonio Nahud Júnior→ Eu não tenho certeza, mas acho que passou na Globo nos anos 80 e depois realmente sumiu da televisão brasileira. Então, realmente muita gente nunca viu esse filme.

Hugo→ não acho que ela ´´afundou`` a carreira. Quando alguém se dedica aos filmes de terror, é uma espécie de opção que se faz pra ter um público específico. Apesar de que, quando é um filme de terror de alto orçamento, não faltam atores de 1ª grandeza de Hollywood que aceitam fazer, né?
Abraço também!