título original: An American Werewolf in London
título brasileiro: Um Lobisomem Americano Em Londres
ano de lançamento: 1981
países: Estados Unidos / Inglaterra
elenco principal: David Naughton, Griffin Dunne, Jenny Agutter
direção e roteiro: John Landis
Desde que o 1º filme de lobisomem foi lançado até o início dos anos 80, esses monstros eram sempre retratados como homens com a cabeça e as mãos mais peludos do que o normal, além de orelhas pontudas e dentes e unhas afiados. Ou então maquiavam um pastor alemão e usavam ele pra interpretar o lobisomem, como fizeram em A Fera Deve Morrer (1974).
Talvez a maior inovação que Um Lobisomem Americano Em Londres tenha trazido tenha sido a estrutura física do lobisomem, retratado dessa vez um monstro quadrúpede mais assustador do que os lobisomens de todos os filmes anteriores (embora ele só apareça ‘inteiro’ nas últimas cenas do filme).
Mas, além disso, temos que destacar que estamos falando aqui do maior clássico de filmes de lobisomens do final do século XX, colocado num pedestal até hoje por 99% dos fãs de filmes de lobisomem.
E há bons motivos pra isso: o lado psicológico dos personagens é bem trabalhado, os efeitos especiais foram o máximo do máximo pra época (e até rederam um oscar ao filme!), é um filme que nunca fica paradão (embora os personagens nem cheguem a passar por tantas aventuras assim, a não ser na 1ª parte do filme), o suspense é garantido do início ao fim e as cenas de ataques do lobisomem, apesar de serem de violência extrema, não ficam expondo imagens de ‘açougue’ por vários minutos seguidos só pra chocar o público.
Destaque também pra própria abertura do filme: os créditos iniciais têm ao fundo a beleza tristonha das charnecas inglesas, enquanto ouvimos uma versão melancólica de Blue Moon.
Os personagens principais são carismáticos e ganham o público logo de cara. E Um Lobisomem Americano Em Londres não tem um vilão propriamente dito, já que o personagem David, que se transforma no lobisomem, mata todo mundo sem saber o que tá fazendo, pois ele fica inconsciente enquanto tá transformado.
Também não faltam pequenos toques de comédia ao longo do filme todo.
A única crítica negativa que eu tenho a fazer sobre Um Lobisomem Americano Em Londres é em relação à cena final, que eu achei muito mal aproveitada: corta direto da situação que tá sendo mostrada pros créditos finais.
Tirando isso, eu posso dizer que é um filme de terror perfeito.
Bom, aproveito a oportunidade pra lembrar que os filmes Um Lobisomem Americano Em Paris (1997) e Um Lobisomem Mexicano No Texas (2005), apesar dos títulos parecidos, NÃO SÃO continuações de Um Lobisomem Americano Em Londres, ao contrário do que algumas pessoas podem imaginar (só usaram títulos marketeiros pra chamar a atenção do público). Aliás, como os próprios nomes já deixam claro, eles se passam em outras partes do Mundo.
E agora, clique aqui pra ver mais informações sobre Um Lobisomem Americano Em Londres:
Talvez a maior inovação que Um Lobisomem Americano Em Londres tenha trazido tenha sido a estrutura física do lobisomem, retratado dessa vez um monstro quadrúpede mais assustador do que os lobisomens de todos os filmes anteriores (embora ele só apareça ‘inteiro’ nas últimas cenas do filme).
Mas, além disso, temos que destacar que estamos falando aqui do maior clássico de filmes de lobisomens do final do século XX, colocado num pedestal até hoje por 99% dos fãs de filmes de lobisomem.
E há bons motivos pra isso: o lado psicológico dos personagens é bem trabalhado, os efeitos especiais foram o máximo do máximo pra época (e até rederam um oscar ao filme!), é um filme que nunca fica paradão (embora os personagens nem cheguem a passar por tantas aventuras assim, a não ser na 1ª parte do filme), o suspense é garantido do início ao fim e as cenas de ataques do lobisomem, apesar de serem de violência extrema, não ficam expondo imagens de ‘açougue’ por vários minutos seguidos só pra chocar o público.
Destaque também pra própria abertura do filme: os créditos iniciais têm ao fundo a beleza tristonha das charnecas inglesas, enquanto ouvimos uma versão melancólica de Blue Moon.
Os personagens principais são carismáticos e ganham o público logo de cara. E Um Lobisomem Americano Em Londres não tem um vilão propriamente dito, já que o personagem David, que se transforma no lobisomem, mata todo mundo sem saber o que tá fazendo, pois ele fica inconsciente enquanto tá transformado.
Também não faltam pequenos toques de comédia ao longo do filme todo.
A única crítica negativa que eu tenho a fazer sobre Um Lobisomem Americano Em Londres é em relação à cena final, que eu achei muito mal aproveitada: corta direto da situação que tá sendo mostrada pros créditos finais.
Tirando isso, eu posso dizer que é um filme de terror perfeito.
Bom, aproveito a oportunidade pra lembrar que os filmes Um Lobisomem Americano Em Paris (1997) e Um Lobisomem Mexicano No Texas (2005), apesar dos títulos parecidos, NÃO SÃO continuações de Um Lobisomem Americano Em Londres, ao contrário do que algumas pessoas podem imaginar (só usaram títulos marketeiros pra chamar a atenção do público). Aliás, como os próprios nomes já deixam claro, eles se passam em outras partes do Mundo.
E agora, clique aqui pra ver mais informações sobre Um Lobisomem Americano Em Londres:
Até a próxima!
4 comentários:
Interessante seu texto. Quando assisti Um lobisomem americano em Paris eu jurava que ele era continuação de Um lobisomem americano em Londres. As distribuidoras sempre se aproveitam para colocar nomes parecidos nos filmes para atrair o público desavisado.
Quando eu vi Um Lobisomem Americano Em Paris na locadora, há mais de 10 anos atrás, também pensei que tinha alguma conexão com o outro. Até peguei ele pra assistir por causa disso. Mas nada a ver. Nem 1 único personagem que aparece em um dos filmes volta a aparecer no outro.
Confesso que fiquei impressionadíssimo com a maquiagem, realmente maravilhosa! E gosto do filme tabé, acho que ele tem bons momentos, apesar de não ser um grandioso filme de terror.
A cena da transformação do David em lobisomem é uma das mais impressionantes dos anos 80, levando em consideração os efeitos especiais da época.
Postar um comentário